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Pré-candidato à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PT) recebeu a bênção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última sexta-feira (19), para a disputa. Elias e Lula estiveram reunidos em um hotel do Recife pouco antes da cerimônia de assinatura do termo de compromisso da construção da Escola de Sargento das Armas (ESA).

Segundo Elias, entre os pré-candidatos a prefeito de todo o Estado, apenas ele e João Campos (PSB), que irá disputar a reeleição na capital pernambucana, foram recebidos por Lula em um encontro reservado.

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Na ocasião, Elias entregou em mãos ao presidente da República uma carta com propostas para o setor da segurança pública e defesa social do país. Entre as sugestões, a criação de uma conferência municipal no setor, a ser realizada por todos as cidades brasileiras, como forma de inserir os governos locais como protagonistas de um plano nacional integrado de segurança pública e paz social.

De acordo com Elias, durante a reunião Lula reafirmou o município do Jaboatão dos Guararapes como uma das prioridades da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores para 2024. Essa máxima tem sido reforçada desde o ato de filiação de Elias ao PT, em setembro de 2023, quando a presidente da legenda, a deputada federal Gleisi Hoffmann, garantiu apoio da sigla ao ex-prefeito.

"Se restava alguma dúvida, agora ficou claro que o PT pretende tirar a cidade do Jaboatão das mãos do PL e realinhar o desenvolvimento do município a partir de uma parceria exitosa com o Governo Federal", observou um membro da alta cúpula do PT após o ato.

*Com informações da assessoria de imprensa

Ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes e pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) para voltar ao cargo em 2025, Elias Gomes teve o perfil oficial no Instagram invadido no início da tarde desta sexta-feira (12).

A equipe de comunicação do pré-candidato acionou a rede social por meio do núcleo jurídico da pré-campanha e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil.

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"É lamentável que esse tipo de prática ainda esteja sendo utilizada em pleno ano de 2024. Práticas antidemocráticas e não republicanas em nada contribuem para a lisura do processo eleitoral e a liberdade de expressão. Já adotamos as devidas medidas para solucionar o problema e iremos cobrar das autoridades a identificação dos culpados", disse Elias.

Em uma mensagem deixada na bio do perfil, os criminosos ameaçaram a integridade física do ex-prefeito. “Eu estou aqui. Não adianta. Estou te observando”, escreveu o hacker.

“É um divisor de águas”, arrematou o pré-candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PT), após evento em que o Republicanos firmou apoio à campanha, neste domingo (19), no bairro de Piedade do município da Região Metropolitana do Recife (RMR). Filiado ao PT desde setembro deste ano, o apoio de partidos de direita e centro junto à Federação PT-PCdoB-PV é uma via utilizada para a chamada frente ampla em campanhas eleitorais. 

“Nós tínhamos inicialmente a Federação, PRTB, mas a pretensão nossa era fazer uma frente ampla, e o Republicanos sinaliza e concretiza esse nosso desejo, essa nossa estratégia de ter uma frente ampla, vindo da esquerda, passando para o centro, e incorporando novas tendências, do ponto de vista ideológico, e lideranças importantes, como é o caso do ministro Silvio Costa Filho”, declarou o ex-prefeito de Jaboatão Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho. 

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A ideia proposta é de construir alianças com partidos relevantes no cenário de Pernambuco, como é o caso do PSB, cuja possível parceria de campanha foi mencionada por Gomes como “um namoro, que tá virando um noivado, e que breve vai virar casamento, mas tudo em seu tempo”. 

Republicanos inicia apoio em Jaboatão 

Jaboatão dos Guararapes é o segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, tendo sido essa umas das primeiras razões para que o Republicanos, atualmente sendo da base aliada do governo federal, decidisse apoiar a candidatura do petista. É o que confirmou o ministro dos Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho (Republicanos), que esteve presente no evento partidário.

“A gente tá trabalhando para ampliar o palanque do presidente Lula. [Lula] tem muito apreço pelo prefeito Elias, e a gente vai ao lado de Elias, ao lado do PT, ao lado de muitas lideranças do nosso estado, fortalecer o time do presidente Lula em Pernambuco”, confirmou o ministro. 

 

O pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, comemorou, nesta terça-feira (14), o apoio do Republicanos à ampla frente progressista-democrática que tem sido construída com foco nas eleições de 2024. O anúncio foi feito há pouco, por meio de uma publicação no Instagram, após encontro entre Elias e o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e que contou ainda com a participação do secretário de Saneamento do Recife, Tomé Franca, e do presidente do Republicanos em Pernambuco, Samuel Andrade.

A formalização do apoio do Republicanos à pré-candidatura de Elias Gomes irá ocorrer no próximo domingo (19), em um ato no Hotel Barramares, no bairro de Piedade. O evento é aberto ao público e irá reunir as principais lideranças dos partidos e de legendas aliadas, a exemplo do PV e do PCdoB, que ao lado do PT integram a federação Brasil da Esperança.

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"Sem dúvida alguma, Elias foi o melhor prefeito da história do Jaboatão, e tenho muita confiança de que voltará a ser prefeito, levando um conjunto de investimentos para a cidade, trabalhando ao lado do presidente Lula (PT) pelo desenvolvimento econômico, pelo bem-estar social e fazendo muito do que fez lá atrás", afirmou o ministro Silvio Costa Filho. "Conte comigo, Elias", acrescentou.

"É com uma enorme alegria que recebo esse voto de confiança, esse apoio em favor do nosso projeto, mas, principalmente, em favor da cidade do Jaboatão. Essa é uma união norteada pelo sentimento de prosperidade e pela vontade conjunta de fazer o município voltar a trilhar o rumo do desenvolvimento. Obrigado, ministro", pontuou Elias.

*Da assessoria de imprensa

A presidenta nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, e a secretária Nacional de Organização do partido, Sonia Braga, se juntam a lideranças e militantes da legenda uma rodada de seminários no Recife, nesta sexta (22). No dia seguinte, a cúpula petista participa do evento de pré-candidatura do recém-filiado Elias Gomes.

Com as temáticas “Conjuntura Política e Desafios do PT em Pernambuco” e "O Governo Lula e as Mulheres no Brasil”, os debates serão realizados no Hotel Jangadeiro, na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul, a partir das 14h.

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No sábado (23), as lideranças do partido estarão na Faculdade Metropolitana, em Jaboatão dos Guararapes, para receber o ex-prefeito Elias Gomes. De olho em seu retorno à gestão do município nas eleições de 2024, Elias se filiou ao partido nesta quarta (20).

Elias Gomes se filiou ao PT nesta quarta (20) e vai lançar pré-candidatura pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, em 2024. Na política desde a década de 70, o ex-prefeito havia se juntado a MDB em 2020, depois de deixar PSDB.

A cerimônia de filiação ocorre em um hotel no bairro de Piedade, em Jaboatão, e representa o primeiro passo para o lançamento da sua candidatura à gestão do município. Elias Gomes foi prefeito de Jaboatão de 2009 a 2016, sendo o primeiro reeleito na cidade, antes da gestão de Anderson Ferreira (PL).

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Mesmo antes de oficializar a chegada ao partido, ainda nessa terça (19), ele recebeu apoio da senadora Teresa Leitão.

"A vinda de Elias Gomes para o PT foi um processo de muita discussão que envolveu tanto o diretório municipal do Jaboatão quanto algumas lideranças do partido. Me sinto honrada de ter sido uma das pessoas que conversou com Elias e, ao mesmo tempo, articulou junto a nossa base no município do Jaboatão. Tenho certeza de que estamos fazendo uma filiação sem nenhum constrangimento, muito pelo contrário: uma filiação de alguém que sempre esteve ao lado das lutas democráticas no nosso campo político. E que, com certeza, fará uma bela trajetória a se iniciar agora e dar prosseguimento nas próximas eleições municipais", declarou a senadora.

No próximo sábado (23), Elias participa de um evento com a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, a secretária Nacional de Organização do partido, Sonia Braga, os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, além de representantes da sigla na Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), e de membros de partidos da base do governo Lula para chancelar sua chegada e as aspirações do partido no município.

 O ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho e de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (MDB) declarou apoio a Raquel Lyra (PSDB) para o Governo de Pernambuco e ao ex-presidente Lula (PT), à Presidência da República, em carta aberta nesta quarta-feira (5). "Chegamos a um momento importante em nosso Estado e em nosso país", disse. 

"Neste momento decisivo, comuniquei ao meu partido e quero declarar o meu apoio e empenho à candidatura de Raquel Lyra a governadora de Pernambuco. Ela é um quadro forjado na vida como profissional e no exercício de importantes funções públicas", salientou o ex-prefeito. 

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Elias garantiu que irá redobrar os esforços para colaborar com a construção da "vitória de Lula presidente da República em favor da democracia brasileira que se encontra em risco sob a condução do atual presidente. Portanto, meu voto é Raquel 45 governadora e Lula 13 presidente", disse.

Ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho, ambas na Região Metropolitana do Recife, Elias Gomes se filia, nesta quinta-feira (6), ao MDB, após deixar o PSDB. O evento de ingresso do político as hostes emedebistas acontecerá no bairro de Ponte dos Carvalhos, às 19h, no Cabo.

Na ocasião, o pai do ex-deputado federal Betinho Gomes também vai anunciar sua pré-candidatura a prefeito da cidade, colocando-se como principal adversário do atual prefeito, Lula Cabral (PSB). 

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Devem participar do ato de filiação, o deputado federal e presidente estadual da legenda, Raul Henry, o senador Jarbas Vasconcelos e o presidente municipal do partido, José Arnaldo.

Para Elias, sua candidatura chega para ser uma via alternativa à atual gestão. “Quero emprestar minha experiência para ajudar o Cabo a se livrar de uma quadrilha, mas isso precisa ser feito unindo toda a oposição do Cabo. E é isto que estamos buscando com muita força”, disse, alfinetando o prefeito que chegou a ficar preso por quase um ano, acusado de comandar irregularidades na Previdência local.

O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB) transferiu, nesta sexta-feira (4), seu domicílio eleitoral para o Cabo de Santo Agostinho, cidade também da RMR da qual ele já também foi prefeito por dois mandatos. 

Com a mudança, Elias se colocou como pré-candidato ao comando do Cabo.  Em 2016, quem disputou o cargo de prefeito do município foi o filho dele, Betinho Gomes (PSDB), mas foi derrotado por Lula Cabral (PSB), atualmente afastado da prefeitura por acusação de corrupção. 

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A mudança foi anunciada nas redes sociais do tucano, que afirma ter ouvido o “chamado a colaborar com a construção de um projeto de mudança para o Cabo”. Elias disse que há alguns meses ele vem circulando no município e constatando a atual situação do município.

“O Cabo de Santo Agostinho vem passando um momento muito difícil. A saúde e a educação sucateadas, os serviços públicos com grandes problemas e os escândalos de corrupção são frequentes”, criticou.

“Estou colocando minha experiência de mais de 40 anos de vida pública limpa, meu passado  honesto, minha honradez e minha capacidade de unir as pessoas à disposição do povo cabense. O Cabo me chamou, meu coração ouviu e tomei a decisão de transferir meu título de eleitor para a cidade que me projetou na política a mais de 40 anos e que sinto que precisa de minha contribuição nesse momento”, acrescentou o tucano.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Anderson Ferreira (PR) revogou a concessão de um terreno municipal para o Sistema Fecomércio|Sesc|Senac. De acordo com o sistema, o local foi cedido em 2012, pelo então prefeito Elias Gomes (PSDB), e seria utilizado para a construção de uma escola do Senac, com a expectativa de atender 2 mil alunos por mês.

A sanção da Lei 1.384 que revogou a concessão foi em dezembro de 2018, mas apenas nesta sexta-feira (12) a gestão iniciou a demolição de um prédio que já existia no local. O terreno, com 8 mil m² de área, fica na Travessa Coronel Basgal, ao lado do Shopping Guararapes. Com a revogação, argumenta o Sistema Fecomércio, a cidade perdeu investimentos na ordem de R$ 15 milhões.

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“Entendemos a importância de Jaboatão para o desenvolvimento de Pernambuco. Mas a Prefeitura parece que não vem percebendo a relevância destes investimentos para a população”, observou o presidente do Sistema Fecomércio|Sesc|Senac em Pernambuco, Bernardo Peixoto.

A concessão do terreno foi efetivada em julho de 2012 com a sanção da lei municipal 820/2012, que cedia, sem ônus, o local por 30 anos. De lá até dezembro do ano passado, o Senac disse que investiu cerca de R$ 1 milhão em limpeza, vigilância, elaboração de projetos e pagamentos de taxas municipais; além disso, pontuou que os processos legais necessários à construção também foram realizados.

Resposta - Em nota enviada ao LeiaJá, a prefeitura de Jaboatão respondeu à acusação do Senac. Segundo a gestão, a revogação da concessão foi motivada pelo abandono do local.

O PSDB decidiu que vai indicar um dos seus quadros para a segunda vaga ao Senado na chapa ‘Pernambuco Vai Mudar’ liderada pelo pré-candidato ao Governo do Estado e senador Armando Monteiro (PTB). O outro lugar na disputa pelas cadeiras pernambucanas na Casa Alta já é ocupado pelo deputado federal Mendonça Filho (DEM). O anúncio foi feito pelo secretário-geral do partido, deputado federal Betinho Gomes, após uma reunião que aconteceu nessa segunda-feira (9). 

O nome que será indicado deve ser confirmado na próxima semana. De acordo com Betinho, estão entre os cotados o vereador do Recife André Régis e o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes. Além deles, o nome do presidente estadual do PSDB e deputado federal Bruno Araújo também volta a ser cotado como possibilidade de integrar a majoritária. 

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No partido, Bruno é considerado como o nome natural ao posto, já que esteve à frente das articulações para a construção da chapa e ganhou evidência por ter sido ministro das Cidades. Contudo, o ex-ministro chegou a descartar a alternativa e frisar que seria candidato à reeleição. 

Com a afirmação do PSDB no espaço para o Senado, o PSC, partido que aderiu à frente com a esperança de indicar o deputado estadual André Ferreira para o posto, sai do páreo e entra, com os demais partidos, na lista para uma provável indicação do vice.

A postura da legenda tucana anunciada por Betinho Gomes já vinha sendo defendida por ele sob o argumento de que “o PSDB é o maior partido desse conjunto” e não poderia se contentar com a vaga de vice. 

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Pré-candidato a governador de Pernambuco pelo PSDB, Elias Gomes se reúne, nesta segunda-feira (18), com o segmento jovem da legenda. O encontro promovido pelo ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, pretende, a partir dos debates, construir uma plataforma de governo com temas relacionados à juventude.

“Eu vejo políticas públicas voltadas para muitos grupos da sociedade, mas existe um esquecimento em relação ao jovem, principalmente ao jovem pobre. Eles, que estão em uma fase da vida que requer investimento, trabalho e atenção, são constantemente relegados pelos Estados e lançados ao limbo. Esse descaso tem uma relação muito forte e direta com a violência do País e precisa ser tratado com caráter de urgência pelos atores políticos”, argumenta Gomes.

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O evento é aberto ao público e está marcado para às 19h, na sede do PSDB, no bairro do Derby. O tucano tem percorrido municípios de Pernambuco deste setembro passado com o projeto PE na Estrada.

Com três pré-candidatos já anunciados, sete partidos que fazem oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) lançaram, nesta segunda-feira (11), uma frente chamada “Pernambuco quer mudar”. O evento foi marcado por uma maciça participação política desde prefeitos e vereadores de diversas cidades a lideranças como os senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (PMDB) – dois dos três nomes que anseiam liderar a majoritária em 2018 -, além de deputados federais, estaduais e os ministros Mendonça Filho (Educação) e Fernando Filho (Minas e Energia). 

Terceiro nome que almeja disputar o comando do Palácio do Campo das Princesas, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), foi o primeiro discursar. Ocupando o púlpito por quase vinte minutos, ele arrancou sutis críticas até de quem compunha a mesa durante o encontro. Ao expor seus argumentos, Gomes fez questão de dizer que Pernambuco vive um modelo econômico equivocado e concentrador de desenvolvimento em algumas regiões chaves. 

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“É necessário aceitarmos e deixarmos claro que mesmo na crise Pernambuco teve um desempenho aquém da realidade. O desenvolvimento não pode estar concentrado apenas em Suape ou na indústria automotiva de Goiana. Precisamos de um modelo descentralizado e que chegue a todas as regiões”, salientou.

Além disso, Elias também não deixou de ponderar que na aliança firmada pelos partidos ali presentes (PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB) havia diferenças. “Este momento tem uma grande relevância para o estado, estamos reunindo lideranças das mais diversas matrizes políticas e ideológicas. Isso significa que algo nos une, mas não podemos deixar de ser claros que nesta mesa há diferenças. Até porque não se faz alianças entre iguais. Estamos dando o primeiro passo no sentido de formular propostas para enfrentar os problemas enfrentados pelo nosso estado. É salutar que cada partido percorra o estado e seja um debate de conteúdos e ideias, não contra pessoas, mas por um Pernambuco melhor”, destacou.

Ex-governador, Joaquim Francisco (PSDB) disse que a frente “é uma grande obra de engenharia política, social e econômica construída a muitas mãos”. “Estes caminhos e a união destas vontades está representada nesta mesa. É composta por homens de comprovada participação na coisa pública. Não temos medo de grito nem utilizamos a dureza do discurso. Não se veio aqui vender ilusões ou aglutinar pessoas para dizer temos um caminho. Fizemos um diagnóstico de Pernambuco para que viéssemos aqui dizer: temos um roteiro, temos alternativas”, observou. 

Corroborando com o correligionário, o também ex-governador João Lyra Neto (PSDB) argumentou que “nunca houve um início de um movimento político com tanta liderança”. “Isso significa que todas as regiões de Pernambuco estarão unidas para colocar Pernambuco no seu devido lugar. Desta mesa vamos eleger o novo governador de Pernambuco em 2018. A partir de janeiro de 2019 vamos nos reestabelecer”, cravou.

Deputado federal e ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo destacou que Pernambuco tem um governo que muitos mandam e pouco é feito. “Pernambuco veio se reencontrar para dizer que acredita na mudança. No meio de uma crise, Pernambuco que sempre foi muito firme, encontramos um governador que sumiu. Nos últimos três anos vivemos um apagão e ele fez com que nos reunissímos para colocar o estado nos trilhos”, ponderou. 

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Balanço do governo de Paulo e manifesto oposicionista

Durante o evento, o vereador do Recife André Régis fez um panorama das taxas econômicas, de emprego e desenvolvimento do estado. Entre os índices, Régis disse que a expectativa é de que o estado cresça 0,6% este ano. “Se Pernambuco não mudar não iremos crescer. Precisamos de uma gestão profissional para fazer com que este estado que foi grande volte a crescer e deixe de viver dias marcados pela incompetência”, salientou.

O encontro culminou em um manifesto marcado por ataques a Paulo Câmara, ressaltando a queda no desenvolvimento estadual, além de dados como o ranking da violência no estado e o quantitativo de obras paralisadas. No documento, a oposição diz que “o pernambucano tem sofrido com a falta de liderança, de ousadia e de capacidade de gestão”. 

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O ministro das Cidades, Bruno Araújo, foi eleito presidente do PSDB de Pernambuco para o biênio 2018/2019, nesse domingo (5), durante a convenção do partido. No evento, os tucanos também lançaram a pré-candidatura do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes a governador. A convenção, que também reuniu lideranças do PMDB, DEM, PPS, Podemos e PTB, foi marcada por discursos em favor da unidade das forças de oposição do estado e pautado por críticas à gestão do governador Paulo Câmara (PSB). 

"Estamos aqui para construir a unidade que seja a convergência das coisas que são possíveis e para buscar o que é importante para Pernambuco… Mas não adianta Pernambuco ter apenas bons ministros, para os pernambucanos vale é o comandante de Pernambuco ter autoridade nacional e é isso que vamos buscar com a construção dessa unidade entre todos esses partidos", salientou Bruno ao lado do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB); ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS) e da deputada estadual Priscila Krause (DEM).

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Sobre a pré-candidatura de Elias, o novo presidente do PSDB disse que o partido está construindo a missão de encontrar um novo rumo para o estado. “Vamos pensar e construir juntos com o PMDB, com o Democratas, com o PTB, com o Podemos, com o PPS e com tantos outros partidos, vamos avançar no diálogo em torno de qual é o Pernambuco que devolve a autoestima aos pernambucanos. Não vamos falar em cargos, vamos deixar para tratar isso depois que tivermos o principal: que estado queremos", destacou. 

Por sua vez, Elias Gomes declarou que pretende articular propostas que gerem mais igualdade ao estado. “O debate dos conteúdos deve substituir a velha arenga, a discussão surrada que não leva a lugar nenhum. A questão da violência, que em todos os debates surge com muita frequência, não pode ser vista apenas à luz das estatísticas. É preciso se aproximar do povo e construir com os municípios um verdadeiro pacto pela paz em Pernambuco”, observou. 

“O PSDB deve discutir não apenas um projeto de poder, mas um projeto de sociedade, um projeto de governança. É necessário não apenas contestar o que está aí, mas apontar o rumo e propostas para fazer diferente. Queremos fazer a boa e a nova política para fazer um PSDB mais forte e um Pernambuco melhor. Reconhecemos a liderança de Bruno Araújo, não vamos disputar com ele espaço algum, ao contrário, vamos construir todos juntos", acrescentou tentando minimizar os imbróglios internos instaurados antes da convenção. Já que o nome de Bruno Araújo também era defendido como pré-candidato a governador. 

Não tão unido

Outro ponto frisado pelos tucanos foi a unidade partidária. O que não foi visto quando o deputado federal Daniel Coelho denunciou estar sendo perseguido internamente, por se posicionar contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB), e ser impedido de assumir a tesouraria estadual da legenda.

"O que lamento é não poder dizer que há unidade dentro do PSDB… A gente tentou conversar sobre a unidade dentro do PSDB. Quando é possível, a gente faz de forma clara e aberta. Eu nunca me furtei a fazer um debate público”, disse. “Tenho convicção das minhas posições, daquilo que acredito. Em tendo convicção, discuto numa convenção, discuto numa rádio, na televisão, na tribuna da Câmara Federal, ou de qualquer ambiente as posições políticas que acredito. Votei pela abertura de inquérito contra Temer. O PSDB devia ter se colocado ao lado do povo brasileiro. O que ocorre hoje é um veto às minhas posições nacionais, ao voto que dei contra Temer", criticou acrescentando.

Além de Bruno, a nova executiva do PSDB-PE é formada pelos seguintes integrantes: 1º vice, o ex-governador João Lyra; 2º vice, Guilherme Coelho; 3º vice, André Régis; Secretário-geral, Betinho Gomes; 1º secretário, Antônio Moraes; Tesoureiro, Joaquim Neto; 1ª vogal, Terezinha Nunes; 2ª vogal, prefeito João Tenório; 3ª vogal, Alessandra Vieira; 4ª vogal, Izabel Urquiza. 

A pouco mais de um ano da disputa eleitoral, o cenário aponta que os partidos em Pernambuco terão o desafio de aparar as arestas abertas, realinhar as alianças e amenizar a pulverização dos nomes que aparecem como opções para a disputa pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. Na conjuntura atual, que já começa a desenhar o perfil da disputa em 2018, rachas internos têm marcado as grandes agremiações partidárias estaduais.

O PSB, por exemplo, que tem a gerência do governo com Paulo Câmara e é o maior partido da Frente Popular de Pernambuco vem sofrendo uma baixa de aliados desde a morte do ex-governador Eduardo Campos e o início da atual gestão. A última estremecida do partido aconteceu com o desembarque o senador Fernando Bezerra Coelho para o PMDB, partido que até o momento é aliado de primeira hora da legenda pessebista e também vive um racha interno. Bezerra tem a intenção de colocar o PMDB para disputar contra Câmara e com a saída dele outras lideranças, como o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, também devem deixar as fileiras socialistas.

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A partir da desfiliação do senador, segundo o deputado federal Danilo Cabral, o PSB de Pernambuco passou a ter noção de quem dentro da legenda age como aliado ou adversário. “O que tínhamos como ponto de interrogação em Pernambuco era a permanência de Fernando Bezerra Coelho ou não no partido. No ponto de vista interno, defendíamos a decisão da saída dele e a partir disso já sabemos quem são aliados e adversários dentro do partido”, salientou em conversa com o LeiaJá

Para o parlamentar, o que ainda tem prejudicado o PSB não apenas em Pernambuco, mas também no âmbito nacional, é a “ausência de uma definição clara na linha de atuação” desde a morte de Campos. “O partido ficou fraturado, essa fratura se manifestou em vários momentos, desde a ida para o governo Temer, não apoiada internamente pela direção nacional, até o recente debate contra a privatização da Chesf. Isso tudo é fruto de uma ausência de uma posição mais clara. A expectativa é que cheguemos em 2018 com isso definido”, argumentou. 

A definição ressaltada por Cabral diz respeito ao realinhamento das ideologias partidárias junto ao campo de esquerda, o que faz a legenda se reaproximar do PT, outra discussão em voga em Pernambuco. “Tivemos um ponto fora da curva, mas nos realinhamos. A esquerda é o nosso campo histórico. O PSB é anterior ao PT e tantos outros partidos de esquerda”, disse o deputado.  

A recondução ideológica, no entanto, não quer dizer que seja reflexo de uma aliança com o campo petista, mesmo com a abertura de diálogo entre Paulo Câmara, que lidera a Frente Popular, e nomes como o do ex-presidente Lula, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e outras figuras petistas.  

“Paulo é mais reservado, mas ele pratica este diálogo para que mesmo em um ambiente diferente haja uma convergência. Isso vai levar a uma aliança? Não dá para dizer. A manifestação da direção do PT é contra. Tem gente que questiona também no PSB. Vocês vão ter muitas águas rolando até 2018”, disse Danilo.  

Mais uma tentativa de eleição com unidade no PT

Se o PT irá marchar junto com o PSB em 2018 ou não, depois das conversas travadas entre as lideranças das duas legendas, ainda não sabemos, porém os petistas já se articulam para  um movimento contrário com a defesa da candidatura da vereadora Marília Arraes para o governo. A participação na corrida eleitoral com a disputa majoritária, segundo o presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro, já é consenso.

“É uma decisão que uniu todo o partido. Temos uma unanimidade no diretório estadual. Apresentar uma candidatura própria não é só uma candidatura, a esquerda tem uma missão de propor ao povo pernambucano uma saída para este retrocesso que essas forças que impuseram ao estado”, salientou, em crítica direta a Paulo Câmara. Para Bruno, a reaproximação com o PSB não passa de especulação.   

“Nós continuamos com a mesma posição de oposição ao governo do PSB. Há muitas distâncias tanto nas posições gerais que o PSB assumiu nos últimos anos ao se afastar de Dilma, ao votar em Aécio, ao voltar no impeachment e em questões locais, que a gente tem discordâncias. Há vários aspectos da gestão, segurança, educação, saúde, enfim, as distâncias são grandes”, garantiu em entrevista recente.

Para o senador Humberto Costa (PT), entretanto, não há como dizer que as portas para o PSB estão fechadas, entretanto, no momento ele não vê “como se construir” uma reaproximação com os socialistas. “Agora, obviamente que nós não fechamos nenhuma porta. Politicamente, sempre tivemos nos últimos anos muito mais aproximação com Armando Monteiro [senador do PTB], mas também no momento em que estamos vivendo hoje, essa aproximação deixou de existir nos termos que existia anteriormente. Então, tudo é incerteza. Mas, eu acho difícil. Se as eleições fossem hoje, o PT necessariamente teria um candidato”, declarou.

A reação do PT diante de Armando diz respeito a aproximação dele com o campo ligado a Fernando Bezerra Coelho, que luta para comandar o PMDB em Pernambuco e montar um campo de oposição que barre a reeleição de Paulo Câmara. Além de Armando, os ministros das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), e da Educação, Mendonça Filho (DEM), também alicerçam o debate liderado por Coelho. 

PMDB: da manutenção da aliança com Paulo ao desejo de FBC de disputar o governo

Caso a investida de Fernando Bezerra vingue, a direção estadual do PMDB, comandada pelo vice-governador Raul Henry, e o poder de condução política do deputado Jarbas Vasconcelos serão diluídos. Se por um lado, a cúpula pernambucana peemedebista é contrária às articulações do senador, por outro ele já conseguiu o apoio do presidente nacional, senador Romero Jucá (RR) e vem, no estado, angariando lideranças de outros campos de oposição para montar uma frente contra Paulo Câmara

Acusado de traição por Jarbas, Fernando Bezerra nutre o desejo de disputar o governo desde 2014, quando ainda era do PSB e foi preterido na disputa por Eduardo Campos. Para o senador, a “ficha” dos novos correligionários “vai cair”. “É verdade, temos um projeto para Pernambuco, mas não será de uma pessoa, um grupo ou partido. É o projeto de uma frente política. Certo que caberá ao PMDB um papel de destaque”, declarou recentemente o político petrolinense. 

Nos bastidores do PMDB, há quem já pregue a vitória de Fernando Bezerra e diante disso, Jarbas Vasconcelos já pontuou que não pretende deixar a legenda. No entanto, também tem lideranças, como o deputado federal Kaio Maniçoba que descarta o cenário. “A entrada de Fernando Bezerra está gerando este incômodo. Se ele quiser se manter filiado, que fique, mas estamos trabalhando para manter a aliança com o governador e a Frente Popular de Pernambuco. Se a tese dele vier a acontecer vai gerar um mal estar grande, mas não trabalhamos com esta hipótese. Em momento algum imaginamos ter que sair do partido ou que o comando do partido", frisou. O processo que pode impulsionar a atuação do senador no campo peemedebista está sob análise do Conselho de Ética do partido e ainda não tem data para ser finalizado.

PSDB: disputar ou firmar aliança?

Não distante dos rachas partidários, o PSDB também está na berlinda com a indefinição se vai concorrer majoritariamente ou firmando alianças. O ministro Bruno Araújo já vinha sendo cogitado para o governo, mas com as investidas de Fernando Bezerra ele vem sendo ventilado como opção para o senado, a partir de um acordo político com o PMDB. Recentemente, Araújo disse ao LeiaJá que estava à disposição do partido, mas a discussão em torno do nome dele perdeu fôlego. A postura do ministro e da direção estadual tucana, instigou o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, a oficializar a pré-candidatura ao governo pelo partido em forma de protesto, expondo a divisão de teses. 

Nesta sexta-feira (22), Gomes criticou a falta de diálogo interno para o pleito que se aproxima e ponderou a necessidade do partido “assumir  a sua maioridade” no estado, deixando de ser “coadjuvante e força auxiliar”. 

“Como um grande partido nacional que já governou o país e tem candidato a presidente, o PSDB deve assumir a sua maioridade em Pernambuco. Deixando de lado este papel de coadjuvante e de força auxiliar. Isso aconteceu na aliança para eleger Eduardo, Paulo e agora, sem discussão alguma, lideranças isoladas do partido fazem questão de negociar espaço numa chapa liderada por Armando [Monteiro] ou Fernando [Bezerra Coelho]”, salientou.  Gomes disse que “como cidadão sente uma decepção grande de como a política no estado vem sendo conduzida” e argumentou que poderia ser candidato a deputado estadual, federal, senador, mas “pela indignação e decepção” quer concorrer ao Governo.

O LeiaJá não conseguiu contato com o presidente estadual do PSDB, deputado Antônio Moraes, até o fechamento desta matéria. Em novembro, o PSDB tem um Congresso Estadual onde deve definir a postura política para 2018. 

Ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB) oficializou a sua pretensão de disputar o cargo de governador de Pernambuco pela legenda tucana em 2018. Em entrevista ao LeiaJá, nesta sexta-feira (22), Gomes criticou a falta de diálogo interno para o pleito que se aproxima e ponderou a necessidade do partido “assumir  a sua maioridade” no estado, deixando de ser “coadjuvante e força auxiliar”. 

“Como um grande partido nacional que já governou o país e tem candidato a presidente, o PSDB deve assumir a sua maioridade em Pernambuco. Deixando de lado este papel de coadjuvante e de força auxiliar. Isso aconteceu na aliança para eleger Eduardo, Paulo e agora, sem discussão alguma, lideranças isoladas do partido fazem questão de negociar espaço numa chapa liderada por Armando [Monteiro] ou Fernando [Bezerra Coelho]”, salientou.  

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Gomes disse que “como cidadão sente uma decepção grande de como a política no estado vem sendo conduzida” e argumentou que poderia ser candidato a deputado estadual, federal, senador, mas “pela indignação e decepção” quer concorrer ao Governo. 

“O que nós temos aí é um governador, pré-candidato a reeleição, que está enfrentando enormes dificuldades, seja de conjuntura, ou tão graves como a da violência, o que evidente pode até enfrentar antes da eleição e espero que ele recupere e esteja bem para isso. Do outro lado, tem um grupo de caciques que são donos de muito poder em Pernambuco e está lá discutindo quem vai ser governador, senador e vice. Aí eu pergunto será que não dá para se construir um projeto diferente disso? É o que estou propondo com a minha experiência, minha pré-candidatura”, esclareceu. 

Elias destacou também que no momento não está procurando alianças para endossar seu nome, mas um debate interno no PSDB. “Eles [os membros da direção] não dizem nada, não falam nada. Estão constrangidos com o descumprimento vergonhoso da palavra [de dividir o comando do partido entre Antônio Moraes e Elias]. O partido está sem direção, os mandatos foram concluídos e não foram renovados. O partido está acéfalo. Eu deveria ter tomado posse já, mas não vou brigar por isso, estou mobilizando o partido e dando uma sacudida com uma pretensão mais a frente com a minha candidatura”, destacou. 

Segundo o ex-prefeito, caso o ministro das Cidades Bruno Araújo ou o deputado federal Daniel Coelho tivessem se colocado como postulantes teriam o apoio dele, mas como isso não aconteceu ele espera que o “partido possa se reunificar” em torno do seu nome. 

Elias formalizou a inscrição como pré-candidato nessa quinta (21). Antes disso, segundo ele, tentou convocar uma reunião com o diretório estadual para discutir o assunto, mas não foi atendido. “Os dirigentes não se dignaram a marcar esta reunião interditando o diálogo, não me restou, diante disto, outro caminho se não dizer que eu formalizaria a minha candidatura. Não se trata de uma pressão, mas de uma atitude política. Agora o partido vai ter que avaliar, em novembro a minha pré-candidatura”, esclareceu. 

Propostas

O ex-prefeito disse que já apresentou a pré-candidatura com cinco diretrizes que devem nortear a construção de um plano de governo. Uma das propostas prevê a redução da máquina pública, passando de 29 para 12 secretarias, além da implantação de quatro unidades regionais do Palácio do Campo das Princesas. Outra diretriz fala do desenvolvimento econômico do estado, com a sugestão de que haja um sustentabilidade e independência interna maior incentivando a produção e ampliação dos médios e pequenos empresários e produtores. 

Calo do atual governo, de acordo com Elias ainda consta entre as cinco diretrizes a segurança pública. Pontuando que o projeto dele é Pernambuco pela paz, o ex-prefeito salientou que “a organização da segurança no Brasil está equivocada” e as ações precisam ser integradas entre a União, os estados e municípios. 

Após uma denúncia do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), contra o ex-gestor da cidade, Elias Gomes (PSDB), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu abrir um processo de auditoria especial para investigar possíveis irregularidades cometidas pelo tucano na condução do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do município (JaboatãoPrev).

De acordo com a acusação apresentada por Ferreira no dia 9 de fevereiro ao Ministério Público de Contas (MPCO), o ex-prefeito teria utilizado pouco mais de R$ 15 milhões do fundo de aposentadoria dos servidores ativos para pagar os aposentados e pensionistas, entre agosto e dezembro de 2016. A prática foi classificada como “pedalada fiscal” por Anderson Ferreira. 

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A denúncia foi recebida pelo procurador geral do MPCO, Cristiano Pimentel, que analisando os documentos chegou à conclusão que era necessário a abertura de um processo específico, para aprofundar as investigações. 

"Basicamente, o regime próprio de Jaboatão tem um fundo capitalizado, que visa pagar, no futuro, a aposentadoria dos servidores atualmente na ativa. Ainda, um fundo financeiro, que suporta os atuais pagamentos dos servidores já aposentados e suas pensionistas. A alegação assinada pelo atual prefeito é que recursos do fundo capitalizado foram ilegalmente utilizados pelo fundo financeiro. A legislação federal prevê uma segregação entre estes dois fundos, por isso, em tese, a alegação da atual gestão tem verossimilhança", disse o procurador, no despacho de abertura do processo. 

A documentação apresentada pelo atual prefeito já está com auditores do TCE, que irão requisitar documentos adicionais da prefeitura, bem como colher depoimentos. De acordo com o órgão, após os procedimentos iniciais será elaborado um relatório sobre a denúncia e dado amplo direito de defesa ao ex-prefeito Elias Gomes e demais citados como possíveis responsáveis. 

Além de Elias, são citados na denúncia como possíveis participantes da movimentação financeira Reinaldo Trajano Cordeiro Júnior (ex-presidente do JaboataoPREV), Mirtes Cordeiro (ex-secretária de Planejamento) e Akemi Morimura (ex-secretária de Finanças). 

O processo será relatado pelo conselheiro Ranilson Ramos. A assessoria do MPCO disse que não há previsão de data para o primeiro relatório ficar pronto. Caso as irregularidades sejam procedentes no TCE, além de rejeição de contas (com repercussão na Lei de Ficha Limpa), podem ser aplicadas multas aos envolvidos. O resultado final do processo, segundo o MPCO, será enviado ao Ministério Público do Estado (MPPE), para que este órgão avalie se cabe alguma ação civil de improbidade ou ação penal. 

O PTB oficializou a candidatura de Célia Sales ao comando da prefeitura de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Com uma base aliada de 18 partidos formando a coligação “A mudança começa agora”, a postulante vai concorrer ao cargo contra o ex-prefeito Carlos Santana (PSDB). A convenção da legenda na cidade aconteceu nesse domingo (5) e contou, inclusive, com a participação de membros do principal partido adversário Betinho Gomes (PSDB) e Elias Gomes (PSDB). 

Esposa de Romero Sales, prefeito eleito em outubro com a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral por improbidade administrativa, Célia afirmou durante o evento que está preparada para transformar Ipojuca numa cidade modelo. A candidata a prefeita destacou uma série de ações que pretende implantar em sua gestão e disse que vai governar o município contando com a participação do povo.

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“Nós vamos exigir que Ipojuca avance com muita rapidez porque estamos no atraso há muitos anos. E eu tenho pressa. Eu tenho pressa de transformar essa cidade em uma cidade modelo. Eu serei a melhor prefeita que Ipojuca já teve”, prometeu a petebista ao lado da candidata à vice na chapa, Patrícia de Leno (PTN). 

Além dos tucanos, que consideraram estar no local para apoios pessoais, a convenção do PTB também contou com a participação de diversos políticos, entre eles, o senador Armando Monteiro, os deputados federais Ricardo Teobaldo (PTN) e Silvio Costa (PTdoB); os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PRB), Bispo Ossésio (PRB), Joel da Harpa (PTN), Everaldo Cabral (PP) e Dr. Valdir (PP); e a vereadora do Recife, Marília Arraes (PT). 

“Essa é a hora de construir uma vitória maiúscula, que corresponda ao amadurecimento do povo de Ipojuca, que, mais do que nunca, sabe qual é o caminho. O Estado está de olho em Ipojuca porque Pernambuco poderá mudar em 2018 se Ipojuca mudar em 2017”, afirmou Armando. O senador destacou que a vitória de Célia Sales vai inaugurar um novo modelo de gestão, comprometida com os interesses populares. “E esse modelo nasce comprometido em aplicar bem os recursos públicos, com zelo, com austeridade e voltando as nossas ações e atenção para a população mais carente”, disse o líder petebista.

A eleição suplementar na cidade está marcada para o dia 2 de abril. A convenção de Carlos Santana será nesta segunda-feira (6). 

Ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB), rebateu, nesta terça-feira (17), as críticas feitas contra ele pelo atual gestor da cidade, Anderson Ferreira (PR). Em coletiva na manhã de hoje, o republicano divulgou ter herdado uma dívida de R$ 84,2 milhões da gestão tucana e ponderou que o déficit geral deve chegar aos R$ 150 milhões. 

Elias Gomes disse ao Portal LeiaJá que vai encaminhar uma nota à imprensa rebatendo os dados até o fim da tarde, mas adiantou que se sentia “surpreso” com as acusações de Anderson Ferreira. 

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“Ele está colocando fermento nesta dívida. A principio acho que o prefeito está com dificuldade de saber o papel dele. Jaboatão era um caos absoluto e agora é premiada no quesito gestão pública. É uma prefeitura equilibradíssima. Nenhuma prefeitura do Brasil tem dividas zero, mas nós cumprimos integralmente a Lei”, ponderou Gomes. 

Fazendo uma avaliação da gestão antecessora, Anderson Ferreira chegou a dizer que Elias "não deixou um bom legado", foi "um grande marqueteiro" e transformou Jaboatão numa “cidade endividada".

“Não quero fazer debate político, o palanque já está desmontado e está sendo para mim até uma surpresa essas afirmações do prefeito, pois toda equipe de transição dele elogiou a nossa administração”, rebateu Elias Gomes. O ex-prefeito disse que vai acionar seus ex-secretários para coletar dados e embasar a nota de resposta. 

À frente da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), há 17 dias, Anderson Ferreira (PR) revelou ter herdado uma dívida de R$ 84,2 milhões oriunda da gestão do ex-prefeito Elias Gomes (PSDB). O dado foi apresentado em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (17) e o montante, segundo ele, é correspondente apenas a restos a pagar, ou seja, contratos adquiridos pelo tucano até 31 de dezembro de 2016.

O valor em caixa no Tesouro Municipal deixado foi de R$4,1 milhões, correspondentes a recursos da repatriação, e R$ 13 mil deixados por Elias Gomes. Além do montante de restos a pagar, o prefeito informou que está realizando uma auditoria na previdência municipal e o rombo, até o momento, já ultrapassa os R$ 30 milhões. O déficit geral das contas, segundo Ferreira, deve chegar a R$ 150 milhões. "Todos os dias chegam contas e empenhos a mais. O levantamento dos R$ 84 milhões eram os que estavam empenhados e levados a secretaria. Não tenho como detectar um número preciso agora. Todos os dias os secretários me ligam dizendo que o número aumentou", frisou. 

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De acordo com o prefeito, o cenário encontrado desde que assumiu a gestão é diferente do que foi repassado para ele durante a transição. "Ouvíamos discursos que encontraríamos a cidade com recursos que nos ajudariam no início da gestão, mas não foi bem isso", disse. "Estamos tentando de todas as formas enxugar os danos deixados pela gestão passada", acrescentou.

Para reorganizar a máquina, o prefeito disse que reduziu o número de secretarias de oito para sete e as pastas executivas de 33 para 24, abriu mão dos carros oficiais para o primeiro escalão do governo e reduziu os cargos comissionados em 40%.

Apesar da baixa quantia em caixa, Anderson Ferreira se comprometeu em honrar os contratos. "Meu discurso não é político. É a real situação. Tem contratos destes que precisam ser retomados, outros renegociados. O município não quer dar calote em ninguém. Tem que haver paciência de quem prestou os serviços", declarou.

Destrinchando as dívidas, Anderson Ferreira disse que os setores que mais preocupam a gestão são saúde, educação e infraestrutura. Do montante geral, os restos a pagar na educação, por exemplo, é de R$ 11,4 milhões, sendo R$ 4 milhões correspondentes a merenda escolar. 

Secretário da Fazenda municipal, César Barbosa afirmou que o valor da dívida deveria ter sido deixada no caixa como, segundo ele, prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Toda a dívida contraída nos dois últimos dois quadrimestres deve-se ter o recurso em caixa. Ou seja, esses R$ 84 milhões deveriam estar no caixa municipal, mesmo que o vencimento do serviço realizado em 2016 seja para a nossa gestão honrar”, detalhou. 

Críticas a Elias

Fazendo uma avaliação da gestão antecessora, Anderson Ferreira disse que Elias "não deixou um legado" e foi "um grande marqueteiro". "O gestor disse que ia deixar um céu para mim, um paraíso, mas não foi bem isso", cravou. "Repito até o que ele disse numa propaganda: 'Jaboatão é outra cidade'. É sim outra cidade endividada", emendou.

Sob a ótica do republicado, Elias não soube potencializar Jaboatão dos Guararapes em oito anos. "Um exemplo disso é a rejeição que seu candidato teve na eleição", ponderou, sem citar o nome do ex-vice-prefeito Heraldo Selva (PSB).

Veja detalhes das contas públicas da cidade:

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