Cássio fala em terrorismo após decisão do STF

Senador e pré-candidato do PSDB ao Governo da Paraíba reafirmou que é elegível

sex, 30/05/2014 - 10:22

JOÃO PESSOA (PB) - O senador Cássio Cunha Lima, pré-candidato do PSDB ao Governo da Paraíba, criticou a imprensa em seu perfil pessoal do Twitter. Segundo ele, está sendo feito “terrorismo” nas publicações sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgada nesta quinta-feira (29).

O STF negou um embargo de declaração (recurso) impetrado pelos advogados do senador sobre sua cassação em 2008. Cássio foi acusado de distribuir cheques durante a campanha eleitoral por meio de programa assistencial da Fundação Ação Comunitária (FAC), vinculada ao governo estadual e teve seu mandato cassado.

O embargo declaratório seria o último recurso do processo de cassação. Esta decisão enquadraria o pré-candidato na lei complementar 64/90 e não mais na Ficha Limpa, o que o deixaria inelegível até 2022.

“Repete-se o mesmo terrorismo de 2010. Agora falam em 16 anos de inelegibilidade. Pena perpétua? Medo de urna? Deixem o povo votar”, postou Cássio na tarde desta quinta numa provável alusão às notícias publicadas durante a campanha eleitoral daquele ano.

Ele ainda reafirmou não ter cometido qualquer crime para ser punido com cassação. “Não fui cassado por ato de corrupção ou improbidade. Fui punido por ter ajudado a quem precisa”, escreveu. 

Para finalizar, também em seu perfil no Twitter, Cunha Lima voltou a assegurar que tem o direito de concorrer a um cargo público. “Já cumpri minha inegibilidade. Sou elegível”, finalizou.

Segundo a denúncia, os cheques totalizam cerca de R$ 4 milhões. À época, a defesa sustentou que ele não teve qualquer participação na distribuição dos cheques e que todos os valores eram de responsabilidade exclusiva da FAC e eram oriundos do fundo de erradicação da pobreza.

COMENTÁRIOS dos leitores