Políticos e partidos lamentam a morte de Campos

Lideranças políticas pernambucanas prestaram homenagem ao socialista

qua, 13/08/2014 - 17:24
Divulgação/Assessoria A deputada Laura Gomes diz que sente como se perdesse um filho Divulgação/Assessoria

A trágica morte de Eduardo Campos foi sentida por todo cenário político de Pernambuco. Vários partidos e parlamentares publicaram nota de pesar e manifestou sua solidariedade a família do socialista.  

O senador Humberto Costa relembrou a trajetória política de Campos e sua atuação lado dele. “Estou me sentindo como todos os pernambucanos, chocado! Eduardo foi um dos maiores líderes que o governo de Pernambuco teve, pois ele foi responsável pelas maiores mudanças que o nosso estado passou. Apesar das divergências políticas que tivemos, carrego comigo imenso respeito e externo minha solidariedade”, ressaltou. 

O deputado estadual Daniel Coelho, divulgou nota sobre a morte do ex-governador e também suspendeu suas atividades de campanha pelos próximos três dias. “Sem dúvida, Pernambuco perde sua maior liderança política. Neste momento, quero prestar solidariedade a todos os familiares, amigos e admiradores, que nesta hora comungam do sentimento de luto”.

Raimundo Pimentel ressaltou que a precoce morte de Campos, deixou a população pernambucana estarrecida. “Ele era um político muito jovem e que fez história em Pernambuco. É com muita tristeza que a gente vê uma liderança tão jovem partir dessa maneira trágica”. 

Na nota encaminhada pelo vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, ele avalia que o Brasil perde um jovem e promissor estadista. Amaral afirmou que Eduardo Campos sempre se manteve ativo na luta por justiça social, durante sua trajetória política. 

“Perdemos Eduardo Campos quando mais o Brasil precisava de seu patriotismo, seu  despreeendimento, seu destemor e sua competência. Ele vivia o auge de sua brilhante carreira política: deputado estadual, secretário de Estado de Pernambuco, deputado federal, ministro de Estado, governador de Pernambuco reeleito por consagradora maioria, oferecia sua experiência e juventude ao serviço do País. Candidato à Presidência da República, apresentou-se ao debate de nossas questões fundamentais, coerente com os princípios que sempre nortearem sua vida, e o primeiro deles era a busca por justiça social, razão de existência do Partido Socialista Brasileiro”, pontuou.

O presidente do PT no Recife, manifestou sua tristeza pela morte de Campos e lembrou o tempo de convivência com o socialista, quando ocupou a uma das secretárias do governo estadual. "Manifesto imensa tristeza com o trágico falecimento do amigo Eduardo Campos. Tive a honra de conviver com Eduardo em diversos momentos de construção política, inclusive participando de seu governo como Secretário Executivo de Acompanhamento e Gestão da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária. Darei sempre testemunho de seu compromisso com o desenvolvimento de Pernambuco e, em especial, com a melhoria das condições sociais dos trabalhadores. Neste momento de dor, presto minha solidariedade à família, aos amigos e a todas as pessoas que, seguindo seu exemplo, vão continuar acreditando na política como instrumento de transformação social", lamentou em nota.

Já a deputada estadual pelo PSB, Laura Gomes comentou, em nota, o laço afetivo que mantinha com seu correligionário. "Não há palavras para expressar o tamanho desta perda para a política brasileira, para o povo pernambucano. Mas, especialmente, para todos nós que convivemos e acompanhamos toda a trajetória de Eduardo Campos. Eu, particularmente, sinto como se fosse a perda de um filho. Digo isso por tamanha admiração e relação afetiva que consegui construir com ele nos anos de luta e amizade", diz o trecho da nota.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) também emitiu nota e se pronunciou sobre o falecimento de Campos. A candidata a presidência pelo partido, Luciana Genro, deixou a seguinte mensagem. “Recebemos com perplexidade e emoção a notícia do falecimento do presidenciável Eduardo Campos. A tragédia que atingiu Campos, sem precedentes na história democrática, também nos toca e reveste de luto este processo eleitoral”.

 

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