Tópicos | políticos

Derrotados nas urnas nas eleições passadas, candidatos com experiência política, projeção nas redes sociais e altos índices de votação em pleitos anteriores buscaram caminhos alternativos para se manterem relevantes na discussão política nacional. Alguns investiram ainda em outras áreas fora da área legislativa. É o caso dos ex-deputados federais Joice Hasselmann (PSDB-SP) e Alexandre Frota (PSDB-SP), por exemplo.

Jornalista e ex-parlamentar, Joice ainda discute os principais assuntos da política via redes sociais, com comentários sobre as decisões dos governos federal e de São Paulo, onde tem base eleitoral. Em paralelo, ela passou a compartilhar o seu processo de emagrecimento e montou um protocolo de dieta para comercializar. A ex-deputada perdeu mais de 20 quilos desde que adotou uma nova rotina de alimentação e exercícios físicos.

##RECOMENDA##

Ex-aliada de Jair Bolsonaro (PL), Joice se tornou uma desafeta do bolsonarismo após expor críticas ao ex-presidente enquanto ele ocupava a chefia do Poder Executivo. Em 2018, quando associava sua imagem à de Bolsonaro, recebeu mais de 1 milhão de votos. Depois de romper a relação, alcançou apenas 13 mil na eleição passada, em 2022, quanto tentava a reeleição.

Já o ex-deputado Alexandre Frota manteve uma rotina de aparições em podcasts e, na semana passada, se envolveu no caso do helicóptero que desapareceu na véspera de réveillon e foi localizado apenas 12 dias depois. O ex-parlamentar compareceu ao velório de duas vítimas da queda da aeronave e chegou a se envolver nas buscas na sexta-feira, 12.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo localizou a aeronave ainda na sexta, em área de mata na região de Paraibuna. Também foram encontrados os corpos dos quatro ocupantes da aeronave, que passaram por identificação no Instituto Médico Legal (IML). O ex-deputado esteve no velório de Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, e da filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, no domingo, 14, a convite da família.

Frota fez carreira na televisão. Ex-aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele se elegeu para a Câmara dos Deputados pelo PSL (então sigla de Bolsonaro) em 2018 com mais de 150 mil votos. Em 2022, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), mas recebeu 24 mil votos e não se elegeu. Ele desembarcou do bolsonarismo após criticar as atitudes do presidente, em 2019, e desde então passou a fazer críticas ao chefe do Executivo publicamente.

Janaína Paschoal (PRTB-SP), que teve mais de 2 milhões de votos nas eleições de 2018 e foi eleita para a Alesp como a deputada mais votada da história do País, teve 447 mil ao tentar o Senado por São Paulo em 2022 e não se elegeu.

A advogada se manteve nos holofotes ao participar de programas de debate político na televisão. Participou como comentarista fixa de uma atração da CNN Brasil, mas foi demitida poucos meses após ser contratada, em agosto do ano passado.

Tanto Joice, Janaína e Frota se descolaram do bolsonarismo nos últimos anos. Janaina se diz fiel às pautas defendidas pelo presidente, mas não à figura dele em si, e perdeu para o candidato apoiado pela coligação de Bolsonaro, Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).

Também houve nomes tradicionais da política que não se elegeram. O senador José Serra (PSDB) ficou em 80º lugar no número total de votos para deputado federal por São Paulo, tendo sido escolhido por 88.926 eleitores. O desgaste do partido no estado e a falta de palanque do governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição, explicam a derrota.

O ex-governador de São Paulo mantém uma rotina discreta, mas ainda participa das discussões internas do PSDB. Economista, José Serra também escreve quinzenalmente na seção Espaço Aberto, do Estadão.

Conhecido após ser suspeito da morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), o Escritório do Crime teria assassinado três políticos do Rio de Janeiro. É o que aponta o livro "Decaído", do jornalista Sérgio Ramalho, que conta a história do ex-chefe do grupo Adriano da Nóbrega.

A obra que será lançada nesta sexta (5) atribui as mortes do deputado estadual Ary Ribeiro Brum (2007), e dos vereadores Nadinho de Rio das Pedras (2008) e Alberto Salles (2009) ao grupo de extermínio.

##RECOMENDA##

A morte de Ary Barros teria sido encomendada pelo ex-sócio, o empresário Lindemberg Sardinha Meira, na compra de um hospital em Papucaia. A motivação seria um rombo de R$ 800 mil nas contas da sociedade. Nadinho de Rio das Pedras, como era conhecido Josinaldo Francisco da Cruz, tinha envolvimento com milícias, enquanto Alberto Salles teria denunciado a atuação de milicianos semanas antes de ser executado.

O envolvimento com a família Bolsonaro também foi citado no livro. Antes de se envolver com o crime, Adriano da Nóbrega era capitão do Bope e possuía uma relação próxima com a família do ex-presidente, sendo condecorado pelo atual senador Flávio Bolsonaro (PL) e tendo familiares em seu gabinete. Adriano fugiu do Rio de Janeiro e foi morto em fevereiro de 2020 pela Polícia Militar da Bahia.

LeiaJá também: 

---> Operação prende integrantes da milícia Escritório do Crime

---> Viúva de Adriano da Nóbrega revela quem matou Marielle

2023 foi um ano de grandes mudanças no cenário da política nacional, sendo a principal delas a posse do presidente Lula (PT), eleito pela terceira vez para ocupar a chefia do Executivo Nacional. O início de uma nova legislatura, na Câmara e no Senado, também mudou os ânimos no Congresso Nacional, com episódios polêmicos e votações históricas. Confira algumas personalidades que se destacaram no cenário político no país este ano. 

Presidente Lula (PT)  

##RECOMENDA##

Foto: Ricardo Stuckert/PR 

Eleito presidente da República pela terceira vez não-consecutiva, no pleito de 2022, Lula tomou posse em Brasília no dia 1 de janeiro, e subiu a rampa do Palácio da Alvorada levando consigo a promessa de recolocar o país nos trilhos da prosperidade e do reconhecimento internacional. A missão tem dado certo ao longo do ano, na medida do possível. 

Entraves com o Congresso Nacional para aprovar textos, falas controversas, www.leiaja.com/politica/2023/09/27/capacitista-senadora-rebate-fala-de-l...">http://www.leiaja.com/politica/2023/09/27/capacitista-senadora-rebate-fa...">como os comentários considerados capacitistas que fez em determinados momentos, além de uma aparente dificuldade em indicar pessoas para cargos de alto poder, como o Supremo Tribunal Federal (STF), que tragam a diversidade tão prometida no início de seu terceiro mandato, fizeram o governo Lula terminar o ano com uma queda no índice de aprovação popular, segundo pesquisas divulgadas no início de dezembro. 

Ministro Flávio Dino 

Foto: Pedro França/Agência Senado 

O ex-governador do Maranhão foi indicado ministro da Justiça e Segurança Pública, e esteve à frente de importantes episódios ao longo do ano. O principal deles, logo no início do novo governo, foram os inquéritos abertos para encontrar os responsáveis pelos atos golpistas do 8 de janeiro, com a invasão de grupos bolsonaristas à Praça dos Três Poderes, em Brasília. 

Mas o caminho de Dino vai mudar em 2024. Indicado por Lula para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), no lugar da ministra Rosa Weber, ele vai tomar posse no dia 22 de fevereiro, deixando o Ministério vago. Ainda não há confirmação de quem assumirá a pasta. 

Ministra Marina Silva  

Foto: Diogo Zacarias/MMA 

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima assumiu a pasta no início do ano, e se destacou pelos projetos de combate ao desmatamento na Amazônia e no Cerrado, biomas fundamentais para o equilíbrio climático no mundo. 

Durante sua participação na 28ª Conferência das Partes (COP28), organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Dubai, a ministra apresentou os resultados que ações de fiscalização de órgãos como o Ibama e o ICMBio tiveram no plano de recuperação ambiental. De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área sob alerta de desmatamento na Amazônia caiu 49,7% na Amazônia de janeiro a outubro, e foi possível evitar o lançamento de 250 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. 

Governadora Raquel Lyra (PSDB)  

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado 

Desde sua posse, em janeiro, a primeira mulher a governar Pernambuco foi alvo de críticas e elogios. Dos grandes destaques de seu primeiro ano no executivo estadual, Lyra assinou a exoneração em massa de mais de 2,7 mil cargos comissionados e gratificados do estado, e foi responsável por trazer para Pernambuco investimentos em diversos setores. 

Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP)  

Foto: Francisco Cepeda/Governo do Estado SP 

Entre os governadores, outro destaque vai para Tarcísio de Freitas, à frente do estado de São Paulo. O governador do estado mais populoso do Brasil chegou no segundo semestre de governo com 30% de aprovação, segundo levantamento do Instituto DataFolha, divulgado em setembro. Eleito pela base bolsonarista do estado, tendo tido apoio do ex-presidente da República, Freitas acabou sendo alvo de críticas devido a seus posicionamentos e suas escolhas políticas, como a colocação de Gilberto Kassab (PSD) para liderar a secretaria de Governo e Relações Institucionais. 

Senadora Eliziane Gama (PSD-MA)  

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado 

A senadora maranhense teve alcance nacional este ano por ter sido a relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apurou os atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando grupos bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília. Enquanto relatora, Gama participou de todas as sessões e formulou o relatório final da comissão. 

Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)  

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado 

Entre os principais destaques do ano para o presidente do Senado Federal, Pacheco esteve à frente de importantes votações no Congresso, como a recente promulgação da Reforma Tributária, que modifica o sistema de cobrança e pagamento de impostos no Brasil. 

Deputada Erika Hilton (PSOL-SP)  

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados 

Já dentro da Câmara dos Deputados, um grande destaque deste ano foi a atuação da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) que, eleita junto com a deputada Duda Salabert (PDT-MG), formou a primeira bancada trans da Casa Legislativa nacional. Seus discursos e votos foram acompanhados por muitos, mas Hilton se destacou por seus posicionamentos em episódios em que sofreu qualquer tipo de preconceito, principalmente em se tratando de transfobia no ambiente parlamentar. 

Deputado Nikolas Ferreira (PL-MG)  

Foto: Reprodução/TV Câmara 

Dentre os principais deputados federais com mandato ativo em 2023, o parlamentar mineiro foi um dos que teve maior palco, ainda no primeiro trimestre, quando se apresentou à tribuna, no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, com uma peruca na cabeça, criticando a identidade das pessoas trans. Nikolas Ferreira já chegou a virar réu, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, acusado de praticar transfobia contra uma adolescente.  

Michelle Bolsonaro (PL)  

Foto: Flickr/PL 

Mesmo estando distante dos holofotes políticos, a ex-primeira-dama se destacou este ano após assumir a presidência nacional do PL Mulher, partido do qual seu esposo, Jair Bolsonaro, também faz parte. Michelle ainda fez algumas aparições e pronunciamentos devido ao seu possível envolvimento no escândalo relacionado às joias ganhadas por Bolsonaro, enquanto ainda presidente da República, pelo governo da Arábia Saudita. 

 

A popularização das redes sociais aumentou a pressão sobre as decisões políticas e, para alguns representantes, essa interação no ambiente virtual já ameaça à democracia. A atividade dos eleitores – seguidores - nos perfis oficiais pode ser vista como nociva para o debate de votações importantes e ações do executivo, mas também facilita a fiscalização dos mandatos.

A aproximação virtual com os eleitores incomodou os governadores Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, Rafael Fonteles (PT), do Piauí, e João Azevedo (PSB), da Paraíba, que se mostraram preocupados com a cobrança nas plataformas digitais e como elas influenciam nas deliberações dos mandatos.

##RECOMENDA##

O mestre em Ciências Jurídico Políticas Caio Sousa aponta que essa interação faz parte do novo arranjo dos meios de comunicação. "O que estamos vivenciando é uma disrupção da forma monopolizadora de fazer política, trazendo à tona as vozes antes abafadas pela ditadura e pelo pouco recurso financeiro que não permita alguém falar, hoje basta clicar e escrever numa tela".

Os políticos ainda estão se adequando a essa relação e, apesar do processo ser natural, ainda deve gerar alguns atritos. "A política passou a se adaptar e o pragmatismo eleitoreiro, que antes era visto apenas no período de campanha, passou a ser um comportamento político também cobrado nas redes sociais", observou.

Nesse sentido, o político não seria refém da pressão dos eleitores. Na visão de Sousa, ele precisa ser fiel aos seus discursos e coerente às bandeiras que defendem. "Em um mundo de mais informação circulando, [os políticos] nunca serão reféns de pessoas, mas sempre reféns de suas palavras ditas", frisou.

Uma resposta polêmica a essa pressão seria manter o voto de pautas importantes em sigilo, como aventado pelo governador gaúcho. Para cientista político, essa escolha vai afastar ainda mais a política da população.

“Votos secretos de parlamentares em uma democracia sempre deixaram margem para dúvida daqueles a quem os políticos devem prestar contas. A prática da transparência em tudo”, concluiu. 

 

Em mais um capítulo envolvendo a briga entre os irmãos Cid e Ciro Gomes no Ceará, cinco prefeitos, além do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão, abandonaram o PDT e decidiram se filiar ao PT.

Os políticos fazem parte do grupo do senador Cid Gomes (PDT-CE), mas não quiseram esperá-lo para pularem do barco em busca de um novo partido.

##RECOMENDA##

Cid também está de saída do PDT, mas não tem um destino definido, uma vez que seu nome enfrentou resistência no PT. Em entrevista ao Diário do Nordeste, o presidente do partido no Ceará, Antonio Filho, explicou que não tem como comportar todo o grupo de Cid Gomes. "São 43 prefeitos, além de 15 deputados. Isso tem repercussão em situações locais e regionais", justificou.

O ato de filiação de Leitão ocorreu neste domingo, 17, em um hotel na Avenida Beira-Mar, em Fortaleza. O evento contou com as presenças dos principais nomes do PT no Ceará: o ministro da Educação, Camilo Santana, o líder do governo Lula na Câmara, deputado José Guimarães, e o governador Elmano Freitas.

O ato de filiação dos prefeitos "neopetistas" foi adiado para o início do próximo ano. O PT, no entanto, já anunciou alguns nomes. São eles, os prefeitos de Granja, Aníbal Filho; de Chaval, Sebastiãozinho; de Icó, Laís Nunes; de Uruoca, Kennedy Aquino; e de Barbalha, Dr. Guilherme. Todos eles estavam filiados ao PDT.

Também se juntarão ao partido os prefeitos de Aurora, Marcone Tavares (ex-PSD); de Nova Olinda, Ítalo Brito (ex-PP); de São Gonçalo do Amarante, Professor Marcelão (estava sem partido). Com isso, o PT passará a comandar 40 prefeituras no Estado, ultrapassando o PDT e se tornando o partido com mais Executivos municipais no Ceará.

A briga entre os irmãos Ciro e Cid Gomes se tornou pública em 2022 com o fim da aliança de 16 anos entre o PT e o PDT no Ceará. Ciro Gomes foi candidato a presidente da República e não quer mais se alinhar com o partido de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem foi ministro da Integração Nacional.

Neste ano, a disputa se estendeu ao comando do partido. No último dia 10 de novembro, o juiz Cid Peixoto do Amaral Neto, da 3ª Vara Cível de Fortaleza, suspendeu a intervenção do comando nacional do PDT no diretório estadual da legenda no Ceará. Na prática, a decisão liminar devolveu o comando do diretório a Cid Gomes.

Na decisão, o magistrado suspendeu a intervenção e o processo ético-disciplinar abertos contra Cid Gomes dentro do partido. A intervenção havia sido determinada pela executiva do partido depois de uma reunião acalorada que contou com bate-boca e troca de ofensas entre os irmãos.

Comando do PDT no Ceará é estratégico para eleições do ano que vem

O comando da sigla no Ceará é estratégico para construir alianças de olho nas eleições municipais de 2024. Os ânimos se acirram, principalmente, com a disputa por Fortaleza. Aliado do prefeito José Sarto (PDT), Figueiredo defende a sua reeleição, enquanto outros consideram alternativas.

Em junho, Cid Gomes e André Figueiredo selaram um acordo de paz, com o deputado pedindo licença do cargo e entregando provisoriamente a função ao senador até novembro. O acordo não chegou ao fim após novos desentendimentos. Um deles envolveu o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão (PDT), que vinha se colocando como opção para as eleições na capital.

Em agosto, sob o comando de Cid Gomes, o diretório estadual entregou uma carta de anuência para que Leitão pudesse deixar a sigla sem perder o mandato. A validade do documento foi contestada pela executiva nacional do PDT.

Em uma publicação no seu perfil do X (antigo Twitter), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a aprovação da reforma tributária, que aconteceu na sexta-feira (15), pela Câmara dos Deputados. A passagem da matéria, que foi uma ambição do Governo Bolsonaro, teve desaprovação da ala bolsonarista e chegou a ser alvo de mobilização da direita no Congresso, com o intuito do adiamento ou derrubada do texto. 

“A reforma está ruim? Calma, falta “a transição energética, a descarbonização”, os 35% no Imposto de Renda. Os que nunca trabalharam e nada produziram acreditam que descobriram o moto-contínuo, ou o milagre do "menos vacas, mais leite". Nunca senti tanto orgulho de ser comunista”, escreveu Bolsonaro em publicação. A última frase, ironizando uma declaração feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

##RECOMENDA##

[@#video#@]

LeiaJá também: 'Políticos celebram reforma e 'conquista' do Governo Lula'

Em novembro deste ano, Jair também teceu críticas ao projeto de reforma proposto pela equipe de Lula e coordenada por Fernando Haddad (PT), da Fazenda. Além dele, outros políticos de oposição, como Janaína Paschoal (PRTB) e José Medeiros (PL) criticaram a aprovação após a votação. De acordo com os parlamentares, o texto não passou pelas devidas comissões e pode piorar a economia do país, além de prejudicar os mais pobres. 

No entanto, não foram apenas opositores que se colocaram críticos à reforma. Os deputados Gláuber Braga, Fernanda Melchionna e Sâmia Bomfim, do PSOL, apoiadores declarados do Governo Lula, abstiveram dos próprios votos. As abstenções aconteceram em protesto à não inclusão dos agrotóxicos e alimentos ultraprocessados no Imposto Seletivo, o que é uma vitória para o agronegócio. As siglas PT, PSB e PDT, por outro lado, foram unânimes na aprovação do projeto. 

[@#podcast#@]

Em uma votação histórica realizada no Congresso Nacional nessa sexta-feira (16), em dois turnos, o Governo Lula conseguiu destravar o projeto da reforma tributária, em discussão há cerca de 30 anos. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019 foi aprovada com 365 votos favoráveis e 118 contrários. Nas redes sociais dos políticos ao redor do país, o clima predominante foi de comemoração, apesar de até mesmo governistas terem ressalvas sobre trechos do texto aprovado. 

Assim como a reforma administrativa, a reforma tributária foi uma das ambições do Governo Bolsonaro que não conseguiu passar pelo Congresso antes do fim do mandato do último presidente. O projeto, que será promulgado ainda este ano, prevê ações como a criação da Cesta Básica Nacional; o chamado “Imposto Seletivo”, e revê a substituição de cinco tributos (PIS, Cofins e IPI, de competência federal; e ICMS e ISS, de competências estadual e municipal, respectivamente) por um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA); dentre outras ações. 

##RECOMENDA##

Apoiadores do governo celebraram a conquista da aprovação e elogiaram o desempenho dos ministros Alexandre Padilha e Fernando Haddad, das Relações Institucionais e Fazenda, respectivamente. Haddad foi o coordenador do projeto da reforma e, mesmo tendo o texto inicial alterado por diferentes bancadas - condição para a obtenção de votos favoráveis -, defendeu os ajustes e a versão final apresentada. Governistas mais à esquerda, porém, criticaram as isenções fiscais ao agronegócio e a vitória da "bancada da bala", que conseguiu derrubar, em segundo turno, o aumento do imposto para aquisição de armas no país.

Confira a repercussão da aprovação nas redes 

[@#video#@]

Cinquenta e seis políticos e familiares foram mortos no País nos primeiros nove meses deste ano, de acordo com dados do Grupo de Investigação Eleitoral (Giel), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Assassinado a tiros na porta de casa na noite desta terça-feira, 7, o vereador de São Gonçalo (RJ), Aldecyr Maldonado (PL), de 61 anos, é a vítima mais recente de crimes cometidos contra ocupantes de cargos públicos no Estado.

O parlamentar, conhecido como Cici Maldonado, foi atingido na cabeça por criminosos logo após ser deixado em casa por assessores. De acordo com a Polícia Militar do Rio, policiais foram acionados ao local após o registro dos disparos. O vereador foi levado ao Pronto-Socorro Central de São Gonçalo já sem sinais de vida.

##RECOMENDA##

A equipe do vereador divulgou um comunicado nas redes sociais em que atribui a morte do vereador a uma tentativa de assalto. O caso, no entanto, ainda está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNISG).

"Informamos que, na noite de hoje, o nosso amigo vereador Cici Maldonado nos deixou de uma forma prematura, fruto de uma tentativa de assalto, aonde ceifaram a vida do homem que amava São Gonçalo e doou grande parte da sua vida para ajudar as pessoas", diz o comunicado.

De acordo com os dados do Giel, o Rio de Janeiro já registrou oito homicídios de políticos e familiares somente neste ano, 15% dos casos de todo o País. Outros 19 Estados também tiveram assassinatos de ocupantes ou ex-ocupantes de cargos públicos.

O grupo de pesquisadores da Unirio leva em consideração ex-políticos, candidatos, pré-candidatos, ex-candidatos e funcionários da administração pública no levantamento.

Além dos homicídios registrados neste ano, foram levantados 249 casos de algum tipo de violência (agressão, ameaça, atentado ou sequestro) contra lideranças políticas e familiares.

Ex-vereador do Rio assassinado neste ano

O ex-vereador Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, também foi uma das vítimas de homicídio neste ano no Rio de Janeiro. Ele foi morto a tiros no início de agosto no bairro de Guadalupe, Zona Norte da cidade.

Zico Bacana já foi citado como chefe de milicianos em relatório da CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também depôs em 2018 na investigação da morte da ex-vereadora Marielle Franco. A Polícia Militar informou que os disparos de arma de fogo partiram de um veículo não identificado que havia parado em frente a um estabelecimento comercial onde estava o ex-vereador.

Casa de vereador alvejada

A Polícia Civil do Rio investiga um ataque com arma de fogo contra o vereador Marcelo Diniz (Solidariedade), na comunidade da Muzema, na Zona Oeste da capital fluminense, no fim de agosto. A área é dominada pela milícia e fica dentro de uma região que se tornou alvo de disputa entre milicianos e traficantes.

Marcelo Diniz relatou que "por volta das 17h", foram disparados "mais de uma dezena de tiros de fuzil aqui na minha casa". O ataque foi registrado na 16ª delegacia da Barra da Tijuca.

O vereador filmou a entrada de um estabelecimento comercial e mostrou marcas de tiros nas paredes e de sangue no chão. Diniz afirmou que um funcionário da Prefeitura do Rio estava no local, "tomando café, conversando" e "recebeu dois tiros nas pernas". A Secretaria Municipal de Saúde informou, na ocasião, que o paciente foi atendido e recebeu alta hospitalar no mesmo dia.

"Todo mundo sabe que está tendo guerra aqui entre facções por disputa aqui do poder paralelo nessa região", disse o vereador. "Além da guerra do poder paralelo, isso aqui para mim está caracterizando um ataque contra a minha família, contra o vereador."

O PSB ingressou no Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, 9, com uma ação que visa impedir prática corriqueira na administração pública em quase todo o País - a indicação e nomeação de parentes de políticos em cargos de liderança na Câmara, no Senado, nos Legislativos estaduais e municipais e em órgãos do Executivo. A ministra Cármen Lúcia é a relatora.

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 1089) mira familiares de até segundo grau a fim de impossibilitar 'a ocupação de forma simultânea em cargos de um mesmo estado ou cidade'. Na prática, o pedido de autoria do advogado do PSB, Rafael Carneiro, proibiria que parentes de governadores e prefeitos integrem as Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores, alcançando também o Senado e a Câmara dos Deputados.

##RECOMENDA##

A legenda pede a concessão de cautelar para impedir essa rotina já a partir do mandato das Mesas Diretoras do biênio 2025/2026, 'preservando-se mandatos já iniciados em âmbito municipal e estadual em biênios anteriores'. No mérito, pleiteia que o STF defina tese na mesma linha.

"Cuida-se de interpretação constitucional necessária para se evitar que, por exemplo, o presidente de determinada Câmara Municipal seja filho do respectivo Prefeito; ou que o presidente de determinada Assembleia Legislativa estadual seja filho ou cônjuge do Governador; e, ainda, que a presidência da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal seja ocupada por filho ou parente até segundo grau do Presidente da República", argumenta o partido.

A ação pontua que a 'oligarquização do poder político' é inconstitucional e a inelegibilidade por parentesco é respaldada pela Constituição.

Segundo o partido, o domínio de uma mesma família em cargos de influência "compromete a moralidade e a impessoalidade da administração pública". "É inimaginável que o filho aceitaria um pedido de impeachment contra o próprio pai."

Ainda de acordo com a ação, tem se tornado cada vez mais comum que pai e filho ocupem, ao mesmo tempo, a presidência da Casa Legislativa e a prefeitura ou governo estadual. Tal dinâmica, afirma, "afeta a fiscalização das ações e das contas do Executivo".

A eleição dos Conselhos Tutelares será realizada neste domingo (1º) e o assunto atraiu a atenção de políticos do Grande Recife. A importância do cargo para o cuidado com as crianças e adolescentes foi ressaltada em publicações que incentivam a participação no pleito e o voto consciente.

Enquanto parte dos políticos orientou que a escolha pelo candidato passe por uma pesquisa sobre suas propostas e pelo alinhamento às pautas defendidas, outras publicações ajudaram a impulsionar campanhas com o número dos postulantes nas urnas, como fez o prefeito de Olinda, Professor Lupércio.

##RECOMENDA##

Confira, abaixo, algumas das postagens dos políticos:

[@#video#@]

O término do namoro da cantora Luísa Sonza com o influenciador Chico Veiga, conhecido como Chico Moedas, é o assunto mais comentado nas redes sociais nesta quarta-feira, 20. A revelação da artista de que foi traída por ele ultrapassou a 'bolha' do pop e alcançou o mundo político. Deputados e agência governamental embarcaram no tema ao longo do dia. No X (antigo Twitter), as menções a Chico chegam a 441 mil publicações até o início da noite.

O ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol, um assíduo usuário das redes sociais, utilizou o caso para alfinetar o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele afirmou que "Chico vai recorrer ao STF" e o ministro Dias Toffoli "vai dizer que ele não traiu", em referência às anulações das provas do acordo de leniência da Odebrecht na Lava Jato pelo magistrado.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) mandou um recado para Chico, a pedido da filha, segundo ela. A parlamentar disse estar "decepcionada" e "arrasada".

O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) usou o término do casal para relacionar o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Sabe qual namoro continua firme e forte?", questionou na publicação, com uma foto dos dois. Boulos, com o apoio do PT, deve enfrentar Nunes nas eleições do próximo ano pelo comando da capital paulista.

A Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), serviço social autônomo do Ministério do Turismo, aproveitou o momento para enaltecer o Rio São Francisco, popularmente conhecido como Velho Chico. "Quer ver um Chico que não decepciona? O Rio São Francisco!", postou a agência.

Luísa e Chico namoraram por quatro meses e o influenciador fez inúmeras participações em apresentações da cantora da música dedicada a ele, um dos sucessos do álbum Escândalo Íntimo. Luísa Sonza revelou que foi traída por ele durante o programa Mais Você, da TV Globo. Chico desativou o perfil no Instagram após a repercussão do caso.

Como de costume políticos marcaram presença na 22ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco, realizada neste domingo (17) em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Eles comentaram sobre o Projeto de Lei (PL) que quer vetar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O relator do PL, deputado Pastor Eurico (PL-PE), propõe que as relações entre pessoas do mesmo sexo não possam se equiparar ao casamento ou à entidade familiar.

"Não acredito que esse projeto prospere. Parece muito mais uma tentativa do parlamentar de se posicionar junto a uma parcela da população que é minoritária", disse o ex-deputado e secretário de Turismo de Pernambuco, Daniel Coelho (Cidadania).

##RECOMENDA##

"Conhecendo um pouco a dinâmica da Câmara, não acredito que o presidente chegue a pautar uma matéria nesse sentido. De qualquer forma, a gente lamenta que, ainda nos dias de hoje, se use um assunto como esse para fazer polêmica e angariar apoios políticos", acrescentou Coelho.

A senadora Teresa Leitão (PT) destacou que é inegável a presença de um bloco conservador significativo no Congresso, mas espera que prevaleça o bom senso. "Esse PL é um grande retrocesso. O que existe confirmado e praticado no direito de união civil homoafetiva é fruto da luta e da resistência. Isso é um exemplo de conservadorismo, negação de direito e reacionarismo", afirmou.

Também presente na Parada da Diversidade, a deputada estadual Dani Portela (Psol) salientou que já existem leis que garantem direitos civis igualitários. "Isso é mais um grito, mais um estardalhaço da direita, querendo atacar as nossas vidas no país que mais mata essas pessoas no mundo."

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados deve analisar o PL na próxima terça-feira (19).

[@#galeria#@]

Com informações de Vitória Silva.

Cinco integrantes do partido da direita Centro Democrático e o piloto do avião morreram no acidente, informaram autoridades da Colômbia. A aeronave, que operava como táxi aéreo tinha como destino a capital Bogotá, onde os políticos participaram de um encontro partidário, mas caiu no meio do caminho.

"A investigação preliminar indica que, aparentemente, todos os ocupantes perderam a vida", disse o comunicado da aeronáutica colombiana.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com as informações divulgadas pela aeronáutica, que investiga o acidente, o avião partiu pela manhã da cidade de Villavicêncio, perdeu a comunicação e caiu na cidade de San Luis de Gaceno.

Em entrevista à emissora local W Radio, o prefeito Juan Buitrago disse à W Radio que foi possível ouvir uma explosão "muito alta" depois do acidente.

Uma equipe de peritos foi nomeada para recolher provas e apurar o que levou à queda do avião, mas o trabalho não deve ser fácil. Isso porque a região é atingida por chuvas, que atrapalham até a operação de busca pelos corpos das vítimas.

O tempo pode ter sido, inclusive, o que levou o grupo de políticos a escolher o táxi aéreo para o trajeto de pouco mais de 120 km.

O motivo da viagem ainda não foi comprovado, mas a rodovia que liga Villavicêncio a Bogotá estava fechada por causa de uma avalanche que deixou ao menos 14 mortos e o transporte aéreo é uma das alternativas para viajar entre as duas cidades.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, prestou condolências aos familiares das vítimas nas redes sociais. O partido Centro Democrático, disse que foi atingido pela "maior tragédia" e que está de luto pelas mortes.

O partido também detalhou que o casal Nohora Tovar, ex-senadora, e Guillermo Pérez, coordenador regional do partido, estão entre as vítimas do acidente. Eles viajavam com o deputado Dimas Barrero, o vereador Óscar Rodríguez e o candidato a governador da região de Meta, de onde partiu o voo, Felipe Carreño, que também morreram no acidente assim como o comandante que pilotava o avião. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Uma das primeiras notícias locais nesta sexta-feira (7), em Pernambuco, foi o desabamento de um prédio do Conjunto Beira Mar, no Janga, em Paulista, no Grande Recife. Ainda não é possível falar o número total de vítimas ou de desaparecidos. Nas redes sociais, políticos do estado se manifestaram sobre o ocorrido, prestaram solidariedade aos moradores e alertaram para o problema de habitação que predomina nos municípios da região metropolitana. Em abril, um outro prédio caiu em Olinda e deixou seis mortos

A vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) disse que acompanha a ocorrência e que o Governo de Pernambuco está à disposição da população. O Corpo de Bombeiros já atua no local desde às 6h35, mas ainda não é possível falar o número exato de desaparecidos. Uma idosa de 65 anos foi a primeira resgatada, com vida, e uma segunda mulher também foi resgatada. Os militares afirmam que há vítimas responsivas, ou seja, pessoas soterradas, com vida, respondendo aos estímulos de buscas e aguardando resgate.

##RECOMENDA##

Confira, abaixo, a repercussão do caso entre os políticos locais

[@#video#@]

 

Um projeto de lei que cobra punição para quem discriminar políticos deve beneficiar mais de 134 mil nomes. A proposta da deputada Dani Cunha (União Brasil), filha de Eduardo Cunha, foi aprovada pela Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (14). Texto segue para a avaliação dos senadores.

O número de protegidos ainda é bem maior, já que o texto inclui parentes, comissionados, empresas e colaboradores de "pessoas politicamente expostas". Nesse sentido, também não podem ser alvo de discriminação: reitores, comandantes da Polícia Militar e presidentes de empresas estatais. 

##RECOMENDA##

Se passar no Senado com o texto aceito pela Câmara, será criado um tipo penal que estabelece prisão, de dois a quatro anos, e multa para quem tentar impedir a promoção funcional a pessoas politicamente expostas, investigados ou réus em processos que cabem recursos ou negar a abertura de conta-corrente, concessão de crédito ou de outro serviço a alguém desses grupos. 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), encontrou um público menos hostil do que o advogado-geral da União, Jorge Messias, durante discurso na Marcha para Jesus, nesta quinta-feira, 8, na capital paulista.

Tarcísio foi recebido pela plateia do evento com aplausos, gritos e ouviu um "Tarcísio, eu te amo" do apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, organizador da Marcha. Mais cedo, Messias, responsável por defender o governo federal em processos na Justiça, foi vaiado pelo público ao citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

##RECOMENDA##

O governador fez um discurso carregado de referências bíblicas. "Se meu povo orar e buscar a minha face e converter dos maus caminhos então eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra", afirmou, ao reproduzir um trecho do livro de Crônicas, citado erroneamente como de Coríntios pelo governador.

"Isso vale para a nossa terra, o nosso Estado. O nosso País. A gente tem um caminho. O caminho é se afastar do pecado. Buscar a palavra de Deus, ser obediente aos seus ensinamentos", continuou, pedindo bênçãos a São Paulo e sendo aplaudido novamente pela plateia.

Tarcísio orou no palco ao lado do deputado estadual Carlos Cezar (PL), de secretários como o de Turismo, Roberto Lucena, e de Cultura, Marília Marton. O filho do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), Ricardo Nunes Junior, também acompanhou o governador, já que o prefeito está no exterior.

Além de Tarcísio e Messias, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, deve discursar no evento hoje. Lula foi convidado a participar, mas optou por passar o feriado de Corpus Christi na Bahia.

Hernandes sustentou que o ato não tem caráter político e disse que Lula seria bem recebido pelos evangélicos se estivesse presente. Ele afirmou que o petista não se recusou a estar no ato.

"Lula mandou uma carta muito bem elaborada, reconhecendo a importância da Marcha e se colocando à disposição. Por força de compromissos, ele não veio. Nós gostaríamos que ele viesse, por isso mandamos o convite. O receberíamos como presidente, com muita alegria, porque a marcha é apartidária", disse à reportagem.

Na carta citada por Estevam, Lula disse que um dos seus "maiores orgulhos" foi ter sancionado a lei que estabelece o Dia Nacional da Marcha para Jesus. O documento não faz menção à justificativa para a ausência, e aponta que a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) e o ministro Jorge Messias o representarão no evento.

O apóstolo apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022, ano de disputa eleitoral. Na ocasião, a Marcha para Jesus contou com participação do então presidente Jair Bolsonaro, candidato que tinha maior apoio entre os evangélicos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) mudou seu posicionamento sobre a Lei das Estatais na véspera do julgamento do tema no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação, apresentada pelo PCdoB, começou a ser julgada nesta sexta-feira (10), no plenário virtual da Corte, e segue até a próxima sexta-feira (17).

A legenda pede a invalidação de trechos da lei sancionada em 2016 pelo então presidente Michel Temer (MDB). Os dispositivos questionados proíbem a indicação de pessoas que tenham cargos públicos ou que tenham atuado em partidos políticos ou campanhas eleitorais nos três anos anteriores para cargos de direção em estatais.

##RECOMENDA##

Em manifestação enviada à Corte em 28 de fevereiro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, havia defendido a constitucionalidade da lei. Aras tinha afirmado que a lei visa a coibir conflitos de interesses dado que, "historicamente, nomeações ocorridas por critérios técnicos reduzem os casos de corrupção ou falha ética em instituições".

Em documento enviado à Corte em 5 de março, contudo, Aras passou a argumentar que a proibição de indicar políticos para o comando de estatais viola o direito fundamental de participação do indivíduo na vida político-partidária e na esfera pública do Estado. O documento entrou nos autos do processo na quinta-feira (9).

Alinhamento

O novo parecer se alinha à posição do governo. Ao STF, a Advocacia-Geral da União (AGU) criticou as restrições impostas pela Lei das Estatais e sustentou que órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU) já têm competência para garantir o respeito aos princípios da Administração Pública e a punição em caso de desvios.

Numa demonstração de peso político da chegada de Aloizio Mercadante ao comando do Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), formaram o rol de autoridades no palco da cerimônia de posse, iniciada no final da manhã desta segunda-feira (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. A ex-presidente Dilma Rousseff também foi chamada ao palco.

Da política local, estão o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD). Além de Alckmin, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, é a única integrante do gabinete de alto escalão do governo Lula presente no palco.

##RECOMENDA##

Fora dele, na plateia da cerimônia de posse estão diversos ministros, como Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Luiz Marinho (Trabalho).

Lula está acompanhado, no palco, da primeira-dama, Janja da Silva. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também está na plateia. Também estão presentes os ministros Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), Camilo Santana (Educação).

Políticos brasileiros lamentaram o falecimento da jornalista Glória Maria, na manhã desta quinta-feira (2), no Rio de Janeiro. A morte foi confirmada pela TV Globo, empresa pela qual ela trabalhava desde o início dos anos 1970. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relembrou que Glória registrou, como repórter, “momentos marcantes do Brasil e do mundo”, que entrevistou “grandes nomes e deixou a sua marca na memória dos brasileiros e brasileiras”. “Foi a primeira repórter a fazer uma entrada ao vivo no Jornal Nacional e se tornou eterna nos programas Fantástico e Globo Repórter. Meu abraço e solidariedade aos familiares, amigos, colegas e admiradores de sua carreira”, externou. 

##RECOMENDA##

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva ressaltou o ícone de “personalidade marcante” que foi Glória Maria. “Uma das jornalistas mais emblemáticas na história do nosso jornalismo. O jornalismo de Glória Maria tinha marca inconfundível”. 

A ministra de Igualdade Racial Anielle Franco também lamentou a perda. Ela destacou a importância da representatividade de Glória Maria para as mulheres negras. “Quem é mulher negra sabe da importância de tê-la visto na televisão. Glória é considerada a primeira repórter negra da televisão e sempre será lembrada como sinônimo de competência”, publicou. “Obrigada por tudo, Glória”, disse Anielle. 

Por sua vez, o ministro dos Estados dos Direitos Humanos e da Cidadania Silvio Almeida, também enalteceu a referência para a população negra que a jornalista foi no Brasil. “Que nossos ancestrais a recebam em festa, Glória”. 

Já a ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet pontuou, nos stories do Instagram, os caminhos que foram abertos para as mulheres por Glória. “Ela abriu caminhos para outras mulheres negras e lutou pela diversidade e representatividade na mídia. Seu legado de coragem e competência é uma inspiração para todas nós, mulheres. Descanse em paz, Glória Maria”. 

Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara afirmou que Glória Maria ainda “abrirá caminhos para muitas outras mulheres com o seu legado na comunicação brasileira”. 

[@#video#@]

O médico, professor e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), faz 70 anos nesta segunda-feira (7). O ex-tucano nasceu em 1952, em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, estado no qual já exerceu o cargo de governador, pelo PSDB. Alckmin também disputou a última eleição presidencial, em 2018, perdendo nas urnas e ocupando o quarto lugar, pior desempenho da história do partido até então. 

 O vice-presidente, que assume em janeiro de 2023, iniciou a vida política há 52 anos, em 1970. Já foi vereador, prefeito, deputado federal e governador por dois mandatos. 

##RECOMENDA##

Em publicação no Twitter, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), parabenizou o vice. "Bom dia. Quero desejar um feliz aniversário ao companheiro Geraldo Alckmin, com quem estive ontem e hoje já trabalharemos juntos. Desejo muita saúde e felicidade nesses 4 anos que teremos pela frente para dedicarmos ao futuro do Brasil. Um forte abraço." 

Confira a repercussão no meio político 

[@#video#@] 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando