Viúva de Campos pode ser vice de Lula, diz colunista

Parceia entre os dois, segundo o jornalista, está sendo a aposta do PSB para 2018

por Giselly Santos qui, 12/02/2015 - 11:01
Augusto Cataldi/LeiaJáImagens/Arquivo Amiga de Lula, por intermédio de Campos, Renata também é conhecida por seu perfil discreto Augusto Cataldi/LeiaJáImagens/Arquivo

A família Campos pode estar novamente na disputa pela Presidência da República em 2018. De acordo com informações divulgadas, nesta quinta-feira (12), pelo jornalista e colunista Cláudio Humberto a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, pode ser a vice do ex-presidente Lula (PT) no seu eventual retorno ao Palácio do Planalto. 

A provável indicação de Renata, de acordo com a publicação, vem da alta cúpula PSB. A legenda aposta no poder de articulação da ex-primeira-dama para garantir o espaço socialista no comando do país. Auditora do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Renata Campos sempre foi conhecida como a principal conselheira do marido, durante os sete anos quatro meses em que esteve à frente da gestão estadual. 

Amiga de Lula, por intermédio de Campos, Renata também é conhecida por seu perfil discreto e já foi apontada, em agosto de 2014, como um dos principais trunfos do PSB para o pleito presidencial após a morte do ex-governador. No entanto, a socialista optou por se dedicar a campanha local e a cuidar do filho mais novo do casal, Miguel, que é portador de síndrome de Down. 

Lula chegou a tratar sobre o cenário político local e nacional com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), na última quinta-feira (5). Até agora não se sabe se o assunto de Renata Campos para vice foi tratado durante o almoço entre os dois. A aproximação, segundo socialistas, seria um sinal de agradecimento pelo empenho do petista por Pernambuco. O próprio governador chegou a afirmar, nessa quarta (11), que o encontro dele com Lula tinha sido o primeiro de muitos que virão. “Fui conversar com Lula e pretendo conversar outras vezes. É um pernambucano que ajudou muito o Brasil e Pernambuco”, declarou. 

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