Não queremos estabelecer disputas com Cunha, diz Humberto

De acordo com o senador, o PT não quer romper a aliança majoritária com o PMDB

por Giselly Santos seg, 15/06/2015 - 16:40
Líbia Florentino/LeiaJáImagens Senador afirmou que a legenda não fará hostilidades a Cunha Líbia Florentino/LeiaJáImagens

Apesar de toda disputa entre o PT e o PMDB no Congresso Nacional, o senador Humberto Costa (PT) reforçou, nesta segunda-feira (15), que a legenda petista não tem pretensão de “estabelecer uma disputa” com o presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista chegou a afirmar, recentemente, que “não daria trégua ao PT” diante das matérias em análise na Casa Legislativa. 

“Não temos nenhuma pretensão de estabelecer uma disputa com o presidente da Câmara. Queremos garantir a governabilidade de Dilma, a posição do PT é preservar a aliança com o PMDB, não temos nenhuma ação de hostilidade com o presidente da Câmara”, garantiu Humberto.  

A estratégia, que aparenta não ser das melhores, reforça o que foi firmado pelo PT durante o Congresso Nacional da legenda no último fim de semana. Eles votaram pela manutenção da aliança com o PMDB. “A posição do governo e do partido é de manutenção da aliança. Não temos interesse em romper”, disse.

Sob a ótica do líder do PP na Câmara, o deputado federal Eduardo da Fonte, a disputa entre PMDB e PT “faz parte da política”. Questionado se esse embate não prejudicaria a Câmara, Da Fonte minimizou. “São questões que a casa vai discutir. Quem tiver mais voto vai ganhar. Não podemos ter é uma casa submissa ao Palácio”, frisou. “Temas importantes serão votados, se vai passar ou não é outra questão”, acrescentou. 

Para o progressista, as movimentações entre as duas legenda não são culpadas pela perca da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT). "A questão é o momento econômico do país. A baixa na popularidade de Dilma não é por causa de Eduardo Cunha. São essas questões do ajuste fiscal, ela tomou decisões impopulares que colaboraram bastante para a baixa da popularidade dela", argumentou.  

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