Dilma mascara cortes em áreas sociais, diz Bruno Araújo

Para o líder da oposição na Câmara, os efeitos do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) serão duradouros

por Giselly Santos qua, 04/11/2015 - 15:13

O líder da Oposição, Bruno Araújo (PSDB), afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) deixou de lado a área social ao cortar recursos em setores, vistos por ele como essenciais para a vida do brasileiro. Sob a ótica do deputado, enquanto isso, a petista tem adiado "o quanto pode" uma redução efetiva dos cargos comissionados e dos gastos desnecessários.

“São 13 números que deixam claro o colapso que atinge o governo”, afirmou o líder. Entre os pontos mais negativos, Araújo destacou os sucessivos “cortes mascarados” que vem sofrendo o Bolsa Família. “A previsão de gastos para 2016, na melhor das hipóteses, aponta para um aumento de 4%, insuficiente para repor a inflação no período, que deve chegar a 10%”, comparou.

O tucano também citou a redução no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o fim da Farmácia Popular. "[Os cortes] são o retrato fiel de que a ‘Pátria Educadora’ não passou de um slogan", disse. "Sem falar que nenhum centavo será destinado ao programa que permite comprar medicamentos com desconto de até 90%”, reforçou.

O líder lembrou ainda que o governo sempre apresentou números controversos sobre a quantidade de brasileiros vivendo na miséria, mas a realidade é a quantidade de pessoas em situações miseráveis aumentou em 371 mil em 2013. E, além disso, desde que Dilma venceu as eleições (em outubro do ano passado), dois milhões de brasileiros ficaram desempregados. “Esses dados revelam que o 'custo Dilma' terá um efeito duradouro”, sentenciou o deputado.

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