PF indicia 20 pessoas em investigação que envolve Campos
De acordo com a assessoria de imprensa do MPF, o procurador da República, Cláudio Dias, deve se manifestar sobre o caso nos próximos dias e pontuar se os 20 nomes viram réus no processo
A Polícia Federal (PF) indiciou 20 investigados na Operação Turbulência por organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. A investigação, deflagrada em 21 de junho, apura o envolvimento de uma organização criminosa, composta por empresas fantasmas, com o pagamento de propinas a políticos pernambucanos, entre eles o ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, e o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu o relatório final das investigações, através da 4ª Vara Federal do Recife, no dia 18 de julho. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o responsável por analisar se acata ou não a denúncia é o procurador da República Cláudio Dias. Ele deve se manifestar sobre o caso nos próximos dias e pontuar se os 20 nomes viram réus no processo.
A Justiça mantém em sigilo a lista dos indiciados. Entretanto, de acordo com informações publicadas pelo jornal Correio Braziliense, nessa quinta-feira (28), compõem a lista João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Roberto Lapa Rosal, presos assim que a operação foi deflagrada.
Além de Paulo Gustavo Cruz Sampaio, Severina Divanci de Moura, Pedro Neves Vasconcelos, Vlamir Nogueira de Souza, Silvânia Cristina Dantas, Bruno Alexandre Donato Moutinho, Carlos Roberto de Macedo, João Victor de Albuquerque Santos Sobral, Gilberto Pereira da Silva, Sérgio André Mota Mariz, Diana Margarida Ferry Vieira, Cledeilson Nogueira de Souza, Neusa Maria de Souza, Kleyton Albert da Silva e Carolina Gomes da Silva.
O empresário Paulo César de Barros Morato, encontrado morto em um motel em Olinda, no dia 22 de junho, também está entre os indiciados.