Agora com biometria, olindenses reclamam de longas filas

No Centro de Convenções, eleitores enfrentam duas filas: uma para votar e uma para pegar novo título de eleitor

por Jorge Cosme dom, 02/10/2016 - 14:34

O Centro de Convenções, em Olinda, é o colégio eleitoral com o maior número de votantes. Esta eleição de 2016 é a primeira com biometria. Além disso, o local sofreu uma mudança de zona, portanto estão sendo emitidos novos títulos. Tudo isso tem contribuído para filas longas e eleitores insatisfeitos.

No fim da manhã deste domingo (2), o LeiaJá esteve no local e constatou filas expressivas em alguma seções eleitorais. A cozinheira Verônica Gomes, de 46 anos, nem ia votar naquele local. Ela veio acompanhar a sogra e o filho, mas já estava quase arrependida. “Minha sogra foi rápida, porque ela é preferencial. Agora eu estou esperando meu filho. Ele entrou há uma hora e ainda não saiu”, relatou.

Outra pessoa que reclamou bastante da espera foi a artesã Érica Bárbara, 45. “A fila está muito grande. Está muito desorganizado”, relatou a mulher. Algumas pessoas diziam que a fila estava no recebimento de um novo título, enquanto outras diziam que era a máquina de biometria ou a demora dos próprios eleitores em votar.

Segundo Luís Araújo, administrador do prédio, a demora não está comprometendo os trabalhos. “A gente tem essas duas novidades: a biometria e a questão do rezoneamento que o TER promoveu. Essa zona eleitoral modificou-se, antes era 117 e agora é 100. Em função disso, a gente está promovendo a entrega dos novos títulos aos eleitores. Isso tem ocasionado um pouco mais de demora porque temos dois procedimentos que antes não eram de costume dos eleitores nem dos mesários”, explica.

Araújo comentou que as máquinas de biometria estão operando bem. O aparelho permite que a pessoa tenha quatro tentativas de fazer a leitura biométrica. Caso não consiga, o eleitor precisará digitar o ano de nascimento e assinar um documento. Segundo Araújo, a leitura tem sido feita dentro das quatro tentativas. Um mesário que não quis se identificar disse que houve máquinas que apresentaram problemas, mas que foi uma quantidade pequena.

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