Terezinha Nunes diz que crise na segurança é culpa do PT

A deputada estadual declarou que o "PT permitiu que as fronteiras brasileiras ficassem abertas para o tráfico de drogas e de armas"

por Taciana Carvalho qui, 23/02/2017 - 18:13
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A deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) declarou, em entrevista ao LeiaJa.com, nesta quinta-feira (23), que a culpa da crise na segurança pública no estado e no país é, também, do Partido dos Trabalhadores (PT). “É um cenário de muita preocupação. Nós estamos vendo o desenrolar de toda essa crise política que foi criada no Brasil pelo governo do PT, então, todos os governadores e o presidente da República estão tentando resolver essa situação, mas não está fácil, está difícil”.

“A economia, só agora, dá sinal de início de recuperação, o que significa que os empregos só poderão vir depois do primeiro semestre, ou seja, apenas no segundo semestre deste ano que vai começar a aparecer mais emprego para a população. Diante disso, uma grande crise na segurança pública nacional provocada também pelo PT, que permitiu que as fronteiras brasileiras ficassem abertas para o tráfico de drogas e de armas”.

A tucana acredita que a população se tornou “refém”, mas se diz otimista. “Eu acho que o Brasil é um grande país e que Pernambuco é um grande estado e nós vamos superar todas essas dificuldades. Vamos levar um tempo ainda para conseguir isso, mas eu acredito que depois de 2018, aí sim, nós vamos ter um cenário mais claro e melhor para a população”.

Ela também falou sobre a sua atuação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) afirmando que é conhecida como uma deputada defensora dos direitos humanos. “Tanto é que eu fui presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alepe, no meu primeiro mandato, e volto agora com a disposição de fazer o debate sobre a questão da mulher, que sofre muita violência ainda em Pernambuco e no Brasil”.

“A mulher precisa de mais espaço para trabalhar porque afinal a família está muito mais dependente da mulher porque hoje 40% das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres”, concluiu a parlamentar. 

No seu primeiro pronunciamento, no plenário da Alepe, no início deste mês, Terezinha Nunes disse que dedicaria seu mandato à luta pelos Direitos Humanos. “Aqui estarei sempre que necessário para atuar na defesa dos que mais precisam. Ninguém espere de mim o apoio ao quanto pior melhor. A crise é grave e não se pode brincar com isso”, avisou.

 

 

 

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