Eleição: Luciana diz que PCdoB tem um projeto para o país

A presidente nacional do PCdoB disse que a sigla precisa apresentar para a população o projeto e que uma candidatura presidencial própria, em 2018, não significa um distanciamento do PT

por Taciana Carvalho qua, 29/03/2017 - 20:12
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A possibilidade do PCdoB lançar uma candidatura própria para a presidência do Brasil, em 2018, é cada vez mais possível e confirmada pela presidente nacional do partido, Luciana Santos. Em entrevista ao LeiaJá, ela enfatizou que a sigla que tem um programa defendendo reformas estruturantes para o país em busca de uma economia forte. 

Luciana declarou que o Brasil vive um momento de tanta fragmentação, e de tanta instabilidade, que é necessário afirmar perspectivas e um conjunto de ideias que possam retomar o crescimento do país e uma agenda de geração de emprego lutando para diminuir a desigualdade regional. 

A deputada ainda falou que é preciso um país que seja cada vez mais autônomo porque, segundo ela, o Brasil é dependente da estabilidade do mercado internacional. “Nós precisamos ser menos dependentes. Isso só é possível quando desenvolvemos as nossas potencialidades econômicas e as nossas vocações. O PCdoB é um partido que tem um projeto para o país e precisa apresentar ele para que as pessoas conheçam. Nós achamos que era necessário, dentro deste campo progressista, a gente afirmar um caminho”. 

Sobre os possíveis nomes para concorrer, além do dela, estariam a do ex-ministro Aldo Rebelo, da senadora Vanessa Grazziotin, e da deputada federal Jandira Feghali. “Nós temos nomes e algumas alternativas, que devemos afunilar ainda nestes meses. Estamos construindo essa possibilidade. O meu nome se levanta em função da presidência, mas nosso esforço, no momento, está sendo o de viabilizar a candidatura de Aldo”, contou. 

Luciana Santos garantiu que uma candidatura própria, no próximo ano, não significa nenhum afastamento do campo de forças, se referindo ao possível concorrente: o ex-presidente Lula, do PT, do qual  o PCdoB é aliado histórico. 

“Uma candidatura é para colaborar com o debate dentro das alternativas que estão postas. Nós estamos ainda há mais de um ano e meio das eleições. Temos muita águas que vão rolar debaixo da ponte. Temos que ir construindo ideias para poder, mais lá na frente , ver qual é a melhor solução eleitoral. Por enquanto, entendemos a necessidade de uma candidatura que tenha um papel político forte”, concluiu. 

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