Insatisfeito com o cenário político pernambucano, o PSOL informou nesta sexta-feira (4), que vai ter candidato a governo estadual na eleição de 2018. Em nota enviada à imprensa, a sigla criticou o atual governo de Paulo Câmara (PSB) destacando que a há uma “fragilidade nas finanças”, o que levou a um “caos na segurança pública”. 

As críticas se estenderam ao senador Armando Monteiro (PTB). O texto diz que o parlamentar representa “a farsa da oposição” e que defende um “projeto idêntico do que segue sendo aplicado pelo PSB desde o governo Eduardo Campos”.

O PSOL não poupou nem mesmo alguns setores da esquerda. “Que serviram localmente a projetos de oligarquias e que agora tentam se apresentar descolados e sem culpa da situação lamentável que os Pernambucanos enfrentam. Bem como representando localmente a posição que mais profundamente desconstruiu e desmobilizou a esquerda no Brasil, o lulismo, que com suas alianças com as elites e campo conservador da sociedade, permitiu o acúmulo de forças do setor que aplicou o golpe parlamentar que levou Temer a ser Presidente”, diz outra parte do texto. 

A resolução aprovada ressalta que a legenda é parte central da reorganização da esquerda e que irão trabalhar em serviço “das lutas em Pernambuco” e ainda informa que vai iniciar com urgência “um amplo debate” programático com sua militância. 

Nessa quinta (3), em entrevista ao LeiaJá, o deputado estadual Edilson Silva já tinha falado sobre o assunto quando discutia a força do ex-presidente Lula. “Lula é um candidato competitivo”. “Mas, nós do PSOL vamos trabalhar nossa candidatura. Existe uma possibilidade de quase 100% de chance de lançar nossa candidatura e nós vamos cuidar de fortalecer as posições políticas do nosso partido”, revelou.