Mendonça diz que sua trajetória na política foi vitoriosa

O ministro da Educação é um dos cotados para disputar o cargo de governador de Pernambuco

por Taciana Carvalho sab, 03/03/2018 - 16:31
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Neste sábado (3), em Caruaru, participando do "Pernambuco Quer Mudar", o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), não pensou duas vezes para falar sobre sua trajetória na política. O auxiliar ministerial de Michel Temer chegou a dizer que possui uma jornada vitoriosa. 

Cotado como um dos possíveis candidatos a governador no grupo da oposição em Pernambuco, o ministro falou que não tem pretensão pessoal de ocupar uma posição de destaque. "Comecei cedo aos 20 anos, percorri uma jornada que se pode dizer vitoriosa, o que me leva a estar neste palanque não é a vontade ou vaidade de preencher meu currículo, para preencher mais um espaço. Muito pelo contrário, isso não me motiva, o poder pelo poder eu não acredito. Sem paixão, sem coração, sem o povo não se vai para lugar nenhum", disse. 

"Tenho dado conta do recado trabalhando pelo Brasil ao mesmo tempo não esquecendo de Pernambuco", declarou ressaltando que era agrestino com muito orgulho por conter em suas veias o sangue de um povo trabalhador.  

Mendonça Filho garantiu que o seu desejo é mobilizar o povo de Pernambuco. "Esse é o meu desejo e estou pronto para ser deputado estadual, federal, senador ou governador. Qualquer um disputo com tranquilidade e disposição de ajudar este palanque".

Ele também criticou o Governo de Pernambuco. "O caminho que aí está não pode continuar.  O governo que se estabeleceu em Pernambuco nos levou a essa situação. Não precisamos de um governo mesquinho. Muitos prefeitos do PSB me procuraram em Brasília e todos eles sabem que não indago qual o partido porque o meu dever e ajudar a todos".  

O ministro ainda pediu que cada um fizesse a sua parte. "Temos que fazer a nossa parte para alcançar o objetivo. Não será fácil até porque quando se enfrenta a máquina as dificuldades aumentam (...) mas o desespero começa a tomar conta por parte de quem lidera ou pelo menos de quem deveria liderar". 

"O que se assiste hoje [em Pernambuco] é o abandono. Pernambuco vice um momento difícil de sua história, mas nem sempre foi assim. Tivemos capacidade de fazer o Brasil inteiro respeitar esse território sagrado", explanou.

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