Jungmann: milícias podem ter assassinado Marielle

Jungmann concedeu entrevista à rádio CBN, onde esclareceu como estão os andamentos das investigações

seg, 16/04/2018 - 15:20
Antonio Cruz/EBC/FotosPúblicas Jungmann afirma que milicianos são os principais suspeitos do crime Antonio Cruz/EBC/FotosPúblicas

O ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta segunda-feira (16) que a principal linha de investigação da polícia sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) é a atuação das milícias no Rio de Janeiro. Jungmann concedeu entrevista à rádio CBN, onde esclareceu como estão os andamentos das investigações. 

Segundo o ministro, os policiais analisam um conjunto de possibilidades que tenham levado ao crime. "Estão, praticamente, com uma ou duas pistas fechadas. Eu diria que, hoje, apenas uma, e que eles têm caminhado bastante adiante. A mais provável hipótese remete esse crime, muito provavelmente, à atuação de milícias no Rio de Janeiro", afirmou. 

O crime ocorrreu há pouco mais de um mês, no bairro do Estácio, Rio de Janeiro. Os criminosos atiraram 13 vezes contra o carro que Marielle e o motorista Anderson Gomes estavam. Fragmentos de digitais foram encontrados nas cápsulas de balas achadas no local. "A corporação destacou o melhor especialista em impressões digitais e DNA para avaliar o material", disse Jungmann. 

De acordo com Raul Jungmann, as munições utilizadas no assassinato foram roubadas de um carregamento da Polícia Federal. O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias e, com o vencimento do tempo previsto, a Polícia Civil deve pedir a prorrogação da data. As investigações seguem em sigilo. 

Por Fabio Filho

 

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