"Por que bandidos estão matando mais?", indaga deputado

Na opinião do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), o problema está nas "leis frouxas" e parte do judiciário com "peninha" de ladrão

por Taciana Carvalho qui, 17/05/2018 - 16:37
Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Em meio às recorrentes notícias sobre violência no Brasil, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) utilizou as redes sociais para perguntar à população sobre o tema: Por que os bandidos estão matando mais?, indagou. O filho do pré-candidato a presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PSL) fez a pergunta ao lamentar a morte de dois conhecidos delegados federais, vítimas de atrocidades em um período de dez dias. "Somos órfãos da Justiça", criticou. 

De acordo com Eduardo, um dos casos aconteceu em São Luís, no Maranhão. O delegado assassinado, Davi, teria sido abordado por um bandido que foi preso diversas vezes, mas que está solto. A morte ocorreu no dia do aniversário de sua filha de 5 anos.  A outra fatalidade foi em São Paulo. O delegado Abdo, com o qual já trabalhou, de acordo com o deputado, teve sua casa assaltada por uma quadrilha. Um dos participantes do assalto tinha sido liberado com o ''saidão'' do Dia das Mães. 

Na opinião de Eduardo Bolsonaro, que é policial federal, os marginais matam mais porque "podem", já que nada acontece. "Porque temos leis frouxas e parte de um Poder Judiciário entorpecido com uma mentalidade desencarceradora, com peninha de bandido. Resultado: mais bandidos em sociedade, mais crimes contra os cidadãos", alfinetou. 

Para o parlamentar, uma das formas possíveis de mudar esse cenário é não votar em legendas que sejam contra a redução da maioridade penal, nem tampouco em partidos que são a favor dos saidões. "Não vote em PT, PCdoB, PSOL e REDE", pediu. 

No início do ano passado, uma declaração do presidenciável Jair Bolsonaro deu o que falar. Ele disse que desejava que "matassem 200 mil vagabundos". Bolsonaro, à época, falava sobre uma tragédia que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no qual muitos presidiários morreram em um motim. "Eu queria que matassem 200 mil vagabundos. Eu estou preocupado é com os inocentes que morrem”, disparou.

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