Feliciano fala sobre a greve e roga orações para o Brasil

“Precisamos orar pelo Brasil, que Deus traga paz e voltemos à normalidade entre os brasileiros”, disse o deputado federal ressaltando que o país está destruído

por Taciana Carvalho qua, 30/05/2018 - 15:57
Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados

O deputado federal Marco Feliciano (PSC) comentou caminhoneiros, que chegou ao nono dia. Feliciano chegou a pedir por orações ao país pelo “momento tormentoso” com manifestações em todo o Brasil. “Aproveito para rogar orações para a nação brasileira, que caminha para o caos. Um Brasil que a TV não mostra e que o governo esconde”, lamentou. 

Tecendo críticas em geral, o deputado falou que reduzir impostos dos combustíveis é necessário, mas não resolve o problema. “Porque o Brasil, se comparado a uma empresa, é um grande patrão. É preciso diminuir o Estado. Tem que começar por cima, no alto escalão, tem que cortar na carne”. Feliciano disse que, nos últimos anos, foram “jogados no lixo” R$ 137 bilhões entre gastos na Copa de 2014 e corrupção de forma geral. “Precisamos orar pelo Brasil, que Deus traga paz e voltemos à normalidade entre brasileiros, transportadores, transportados, fornecedores, clientes, em um só ideal: menos Estado e mais Brasil porque nós somos um povo unido e ordeiro”. 

Também ressaltou que ou todos abrem mão de um pouco agora ou todos perderão tudo no futuro. “A verdade é que ninguém gosta de perder, mas o país está afundado e destruído”, declarou ressaltando que se o governo amasse o País haveria uma articulação para que partidos se unissem independente se for de esquerda, direita ou centro em busca de pensar no futuro.

O parlamentar alfinetou o governo do PT. “A economia do País, durante 13 anos do governo do PT, foi um engodo, um engano. A Petrobras, antes uma das empresas mais valiosas do mundo, com a desenfreada corrupção petista e dos seus lacaios que impuseram preços subsidiados aos combustíveis quase chegou à falência. A greve dos caminhoneiros não tem a bandeira da CUT, nem camisa do PT, não tem feminista, nem MST, nem grito de Lula Livre, nem apoio de artistas de esquerda, então ela tem legitimidade de ser”. 

Ele ainda falou que o governo precisa dar o exemplo diminuindo a máquina pública a começar revendo a situação dos funcionários que não trabalham, bem como a questão das grandes aposentadorias e salários dos servidores. Na sua avaliação, privatizar “tudo o que for possível” e rever a “indústria de multas nas estradas” também ajudaria. 

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