Da chapa de Armando, PPS disputa para Alepe sem coligações

Legenda anunciou que terá 41 candidatos e a expectativa é de eleger ao menos dois representantes para a Assembleia Legislativa de Pernambuco

por Giselly Santos seg, 06/08/2018 - 11:34
Divulgação/Assessoria de Imprensa Daniel Coelho acompanhado de candidatos a deputado estadual Divulgação/Assessoria de Imprensa

O PPS de Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira (6), que, apesar de compor o palanque que endossa a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao Governo, vai participar da disputa por vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco em uma chapa puro-sangue, ou seja, sem alianças. 

Liderada no Estado pelo deputado federal Daniel Coelho, que é candidato à reeleição, a legenda contou com a entrada de representantes de grupos como Livres, Agora, RenovaBr e Acredito, e tem apostado no voto de opinião para eleger ao menos dois deputados estaduais.

“A chapa é toda composta de representantes das pautas e bandeiras que o partido deve abraçar nos próximos anos. O PPS está reformulando seu estatuto, modernizando as relações internas e ao votar em um candidato da legenda, o eleitor terá a certeza de que estará elegendo alguém ficha limpa e que pratica a nova política”, afirmou Daniel Coelho.

A “chapa temática” que o PPS formou inclui nomes como Michael Bezerra e Karla Falcão, dos movimentos de renovação política; Maria do Céu, representando o segmento LGBT; Victor Torres e Ricardo Cruz na proteção animal; Professor Thiago, representante do Uber e aplicativos de transporte; e Socorro Cantanhede, na defesa do meio ambiente, entre outros.

“Política não é matemática. Lançamos 41 candidatos a deputado estadual e decidimos coletivamente não fazer coligações. Coligar com partidos que não têm identidade conosco iria de encontro com o que queremos com o novo PPS”, argumentou Daniel. 

“Quem votar nesta chapa, sabe o perfil do deputado que irá eleger. Nossos candidatos não fazem parte dessa lógica da compra de voto. Vamos massificar o pedido do voto de legenda para deputado, além de dar opções para proteção ambiental, tecnologia, saúde, educação e direitos humanos”, finalizou o presidente estadual da legenda, que está passando por um processo de mudança na nomenclatura e deve passar a se chamar Movimento.

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