Jean Wylls critica esposa de Bolsonaro: "A mais fanática"

O deputado federal condenou a futura primeira-dama por utilizar uma camiseta com frase da juíza Gabriela Hardt para o líder petista

por Taciana Carvalho sex, 28/12/2018 - 14:49
Wilson Dias/ Agência Brasil Wilson Dias/ Agência Brasil

O deputado federal Jean Wyllys (Psol) fez uma crítica à futura primeira-dama, Michele Bolsonaro, por utilizar uma camisa com uma frase dita pela juíza Gabriela Hardt, durante interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema”, disse a magistrada na ocasião. Por meio das redes sociais, o psolista questionou se a juíza, o juiz Sérgio Moro, Michele e o presidente eleito Jair Bolsonaro  (PSL) não formariam um “time” contra Lula. 

Jean alfinetou Michele afirmando que ela era a terceira esposa do militar e a mais fanática. “Não é preciso ser nenhum Sherlock Holmes para descobrir por que a família Bolsonaro se tornou tiete dos juízes que cuidam dos processos envolvendo a liberdade de Lula, na vara da justiça federal em Curitiba. Por que a família Bolsonaro usa camiseta em homenagem à juíza que vai julgar Lula? Ora, por que será? Por que será que uma amiga pessoal de Moro, que agora é ministro, que se tornou célebre por ameaçar Lula durante a análise do seu processo, foi parar no peito de Michelle, a terceira e mais fanática das esposas de Bolsonaro?”, indagou.   

Sem parar por aí, o ex-BBB falou que não há isenção nos julgamentos e afirmou que a vara de Curitiba se tornou um “circo”. “Que assumam logo que o objetivo sempre foi colocar essa direita raivosa no governo, ganhar um ministério ou arrumar uma indicação para qualquer tribunal superior. Michelle quis provar que a juíza Gabriela está do seu lado e que elas são um só time. A questão que nós temos que responder é: Será que não é isso mesmo?”, continuou questionando. 

As críticas do psolista também alcançaram Sérgio Moro. Segundo o parlamentar, o magistrado foi o responsável por Lula não participar da eleição presidencial. “No fim, ele impediu Lula de concorrer nas eleições onde aparecia como favorito e, com tanta dedicação para se cacifar como líder da extrema-direita, virou ministro de Bolsonaro. Agora, o processo envolvendo Lula está nas mãos de Gabriela Hardt, amiga pessoal de Moro”. 

Jean Wyllys ainda falou que as audiências de Lula com Gabriela Hardt lembram “um programa de auditório de baixa qualidade, daqueles que são transmitidos à tarde para gerar barracos que animam uma platéia bestializada”. 

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