José Queiroz: aniversário do golpe militar é “dia de luto”

O deputado estadual afirmou que “o Brasil viveu o 31 de março de 1964 como um dia triste”

qui, 28/03/2019 - 15:34
Foto: Site Oficial/Alepe Para o deputado, a Alepe deve ser a tribuna das liberdades, do respeito à democracia e da defesa do Estado de Direito Foto: Site Oficial/Alepe

O deputado José Queiroz (PDT) registrou em Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, nesta quinta-feira (28), que o partido dele considera o 31 de março, quando o Golpe Militar de 1964 completa 55 anos, “um dia de luto”.

O pronunciamento foi feito em resposta à determinação do presidente Jair Bolsonaro para que a data seja comemorada nos quartéis. O presidente chegou a voltar atrás e disse que a ideia era, apenas, “rememorar” a data.

“O Brasil viveu o 31 de março de 64 como um dia triste. A partir daí, sucederam-se os atos que caracterizam uma ditadura. É preciso lembrar isso, para que o brasileiro tenha na memória, e que nunca mais vivamos tempos sombrios”, observou Queiroz.

Queiroz fez menção à luta pela redemocratização, da qual participou “ao lado de figuras nacionais como Paulo Brossard e Ulysses Guimarães”. E citou os assassinatos do jornalista Vladimir Herzog e do ex-deputado federal Rubens Paiva por agentes do regime. “Temos que respeitar aqueles que sofreram muito mais do que nós as dores e a crueldade nos momentos difíceis que a pátria atravessou.”

Para o pedetista, a Alepe deve ser a tribuna das liberdades, do respeito à democracia e da defesa do Estado de Direito. “Incorporo por completo vosso pronunciamento”, expressou o deputado Diogo Moraes (PSB), que presidia a sessão no momento do discurso.

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