Artistas pregam que saída para o Brasil é ‘Lula livre’

O ator Bruno Garcia, os cantores Fred 04 e Flaira Ferro, além da escola Gigantes do Samba participaram do ato no Recife

dom, 07/04/2019 - 20:09
Chico Peixoto/LeiaJáImagens Chico Peixoto/LeiaJáImagens

O ato político-cultural que defendeu, neste domingo (7), a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso há um ano pela Lava Jato, contou com a manifestação de artistas pernambucanos. Diversos nomes da cultura, com abrangência local e nacional, defenderam que o país só volta a ter desenvolvimento com a o líder petista fora da cadeia.

Entre os que se apresentaram no palco, Fred 04 disse ao LeiaJá que era preciso exigir os direitos do ex-presidente Lula. “Minha militância estudantil me fez chegar a uma aproximação com a trajetória de Lula, cheguei a tocar no Palácio do Planalto em 2006. Hoje, como cidadão, é uma obrigação de qualquer pessoa que tenha respeito pela democracia ter um posicionamento contra essa prisão injusta que humilha todos os cidadãos brasileiros”, pontuou o cantor e compositor.  

“Espero que esse seja o início de uma jornada para gente parar o país. A nível de Brasil isso tem que ser o início de um processo de uma greve geral para exigir os direitos de Lula”, acrescentou.

Na capital pernambucana para estrelar a Paixão de Cristo do Recife, o ator Bruno Garcia fez um breve discurso no local. “Estamos aqui para recuperar o projeto que fez desse país o que ele merece ser e estão querendo tirar do povo. Enquanto o grande mentor deste projeto continuar preso injustamente este projeto estará estagnado. A nossa única saída é Lula livre”, cravou.

Além deles, a banda Os Caetanos e os artistas Flaira Ferro e Nanau Nascimento; o bloco Eu Acho É Pouco e a escola Gigante do Samba, campeã do carnaval no Recife, também animaram o ato.

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, cumprindo a condenação de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, um dos desdobramentos da Lava Jato. O ex-presidente, inclusive, já foi condenado a mais 12 anos de prisão, em primeira instância, no caso do sítio Atibaia. Os dois processos apontam que o líder petista recebeu propinas de empreiteiras em troca de favores no governo. Ele nega as acusações.

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