Marília acusa Tabata de ter se apropriado de seu projeto

Em nota, deputada diz que Tabata Amaral copiou o seu projeto de lei que visa o oferecimento de absorventes higiênicos

por Francine Nascimento sab, 07/03/2020 - 13:35
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens Projeto de Marília Arraes foi apresentado em setembro de 2019 Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

O projeto de lei que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos, apresentado pela deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) na última segunda-feira (2), está sendo questionado pela deputada federal Marília Arraes (PT-PE). A petista acusa a colega de ter se apropriado da sua ideia proposta na Câmara dos Deputados em setembro de 2019.

Intitulado de Programa de Fornecimento de Absorventes Higiênicos (PFAH), o projeto de Marília prevê o fornecimento menstrual nas escolas públicas para estudantes dos ensinos fundamental e médio. Já o de Tabata Amaral concentra-se na oferecimento em espaços públicos, mas sem especificar quais. 

Marília Arraes justifica que o "natural" seria que a pedetista tivesse procurado-a para formular as duas propostas juntas e não ter não ter divulgado como se fosse de autoria dela. 

Em nota enviada ao LeiaJá, a deputada do PT diz que o projeto de lei de Tabata causou constrangimentos na Câmara com uma apresentação, segundo ela, igual a da petista. 

"Após tentar relatar projeto da deputada Marília Arraes (PT-PE), de 2019, sobre a distribuição gratuita de  absorventes para alunas de escolas públicas, Tabata Amaral (PDT-SP) causou constrangimentos na Câmara apresentando agora projeto igual", observa.

"Reduzir faltas de alunas em período menstrual"

O texto de Marília justifica que o objetivo é para "combater a precariedade menstrual", além de "reduzir faltas em dias letivos de educandas em período menstrual e, por decorrência, evitar prejuízos à aprendizagem e ao rendimento escolar". O projeto de lei está em tramitação na Câmara e em breve deve ir para votação no plenário.

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