Em live da CUT, Dilma detona Bolsonaro: ‘desprezível’

Ex-presidente participou da mobilização pelo Dia do Trabalhador, nesta sexta (1º)

por Paula Brasileiro sex, 01/05/2020 - 17:07
Ricardo Stuckert/PT Dilma falou sobre o presidente Bolsonaro nesta sexta (1º). Ricardo Stuckert/PT

Nesta sexta (1º), a tradicional mobilização pelo Dia do Trabalhador, realizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), aconteceu através de uma live que reuniu artistas e políticos. A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, participou através de um vídeo no qual se referiu ao atual mandatário do país como “líder brutal e desalmado” e disse que sua conduta em relação à pandemia do coronavírus é uma “monstruosidade”. 

No início de sua fala, Dilma Rousseff se referiu a este Dia do Trabalhador como o mais trágico primeiro de maio da nossa história” porque “nunca o país enfrentou uma crise em tantas frentes”. Ela também afirmou que “toda a política de bem estar social construída desde 1988 está sendo destruída dia a dia, isso começou com o golpe de 2016”.

Em seguida, Rousseff teceu duras críticas ao governo Jair Bolsonaro. “A desigualdade é tão vergonhosa que nada menos que 10 milhões de brasileiros vivem com até R$ 413  por mês”. Ela também falou sobre a conduta do chefe do Executivo frente à pandemia do coronavírus e a julgou como “monstruosa”. “Ele se mostrou o líder mais brutal e desalmado entre todas as nações do planeta. Bolsonaro zomba dos mortos e avilta da cadeira de presidente da república. A pandemia ganha contornos ainda mais sno Brasil porque o presidente deixa de atuar como um líder preocupado em salvar vidas humanas; elogia torturadores, desrespeita a vida, despreza a ciência e trata governadores e prefeitos como inimigos”.

Por fim, a ex-presidente cravou: “Ao invés de proteger os mais vulneráveis o presidente  os entrega à própria sorte. Se o presidente despreza a vida e dá de ombros dizendo ‘e daí’, nossa busca determinada por mudanças mostrará a ele que o povo brasileiro mostrará sua vontade. Não nos resta outro caminho que não gritar fortemente: fora, Boslonaro, desprezível”. 

COMENTÁRIOS dos leitores