Acusado de assassinato é dedurado por pulseira inteligente

Álibi dado pelo acusado está em desacordo com os dados coletados pela pulseira inteligente da vítima

por Nathália Guimarães qua, 26/04/2017 - 12:52
Reprodução Pulseira inteligente Fitbit Reprodução

A tecnologia está revolucionando a forma como as pessoas vivem, e um novo caso nos EUA comprova isso. Uma pulseira inteligente pode ajudar a colocar um suspeito de assassinato atrás das grades. Promotores dizem que o álibi dado por Richard Dabate, acusado de matar sua esposa na cidade de Ellington, no estado de Connecticut, em 2015, está em desacordo com os dados coletados pela Fitbit dela, um dispositivo portátil que rastreia a atividade física. As informações são do jornal The Guardian.

O suspeito disse à polícia que um assaltante mascarado entrou na casa do casal por volta das 09h de 23 de dezembro de 2015 e o imobilizou antes de disparar contra sua a esposa, Connie Dabate. Ele informou ainda que perseguiu o atirador com um maçarico. Mas a pulseira inteligente da mulher conta uma história diferente.

Segundo dados do dispositivo, que usa um pedômetro digital para rastrear os passos do usuário, Connie Dabate ainda se movia no momento em que ele informou à polícia que o assassinato ocorreu. Não apenas isso, o gadget também mostrou que ela ainda caminhou por 365 metros em casa, contrariando a história do suspeito de que a mulher foi morta assim que chegou à residência.

Mas os dados da pulseira estão longe de ser o único desafio que o suspeito enfrenta em sua luta legal. Registros de computador mostram que ele mentiu sobre onde estava quando enviou um e-mail para o seu chefe na manhã do assassinato. O suspeito disse que dirigia na estrada quando, de acordo com os registros, se encontrava realmente em casa.

Dabate está sob fiança e enfrenta julgamento por acusações de assassinato, adulteração de provas e declaração falsa. Ele tentou reivindicar o seguro de vida da sua esposa cinco dias após o assassinato e retirou US$ 90 mil de uma conta de investimento em seu nome no mês seguinte. O suspeito deve voltar ao tribunal ainda em abril.

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