Dados da pulseira inteligente Fitbit têm sido usados pela polícia americana para investigar se um homem de 90 anos assassinou sua enteada. A vítima, Karen Navarra, 67, foi encontrada com uma faca na mão, sugerindo um suicídio. Mas o rastreador fitness usado por ela na hora da morte pode mudar os rumos do caso.
Anthony Aiello, que nega o assassinato, disse à polícia que visitou sua enteada por 15 minutos no dia de sua morte. Mas a polícia diz que o rastreador fitness que ela usava mostrou um aumento significativo na sua frequência cardíaca, seguido por uma rápida desaceleração no momento em que o homem ainda estava lá.
##RECOMENDA##De acordo com uma declaração da polícia obtida pelo tabloide USA Today, o dispositivo Fitbit de Karen Navarra mostrou um aumento da frequência cardíaca por volta das 15h20, horário local, quando evidências sugeriram que o carro de Aiello estava em sua casa.
Em seguida, registrou a frequência cardíaca diminuindo rapidamente e parando às 15h28, cinco minutos antes de ele sair, o que pode sugerir que o homem está ligado à morte. Não é a primeira vez que os dados do Fitbit são usados em um caso de homicídio.
No ano passado, nos EUA, Richard Dabate foi acusado de assassinar sua esposa depois que dados de Fitbit dela desacreditaram sua versão dos fatos, segundo a polícia. Ele se declarou inocente e está aguardando julgamento.
A Fitbit é fabricada por uma startup de San Francisco e monitora a atividade física de uma pessoa. A pulseira emborrachada é equipada com um acelerômetro, cujo monitoramento permite calcular quantos passos foram dados, quantas calorias foram queimadas e qual distância foi percorrida durante o dia.