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Dados da pulseira inteligente Fitbit têm sido usados ​​pela polícia americana para investigar se um homem de 90 anos assassinou sua enteada. A vítima, Karen Navarra, 67, foi encontrada com uma faca na mão, sugerindo um suicídio. Mas o rastreador fitness usado por ela na hora da morte pode mudar os rumos do caso.

Anthony Aiello, que nega o assassinato, disse à polícia que visitou sua enteada por 15 minutos no dia de sua morte. Mas a polícia diz que o rastreador fitness que ela usava mostrou um aumento significativo na sua frequência cardíaca, seguido por uma rápida desaceleração no momento em que o homem ainda estava lá.

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De acordo com uma declaração da polícia obtida pelo tabloide USA Today, o dispositivo Fitbit de Karen Navarra mostrou um aumento da frequência cardíaca por volta das 15h20, horário local, quando evidências sugeriram que o carro de Aiello estava em sua casa.

Em seguida, registrou a frequência cardíaca diminuindo rapidamente e parando às 15h28, cinco minutos antes de ele sair, o que pode sugerir que o homem está ligado à morte. Não é a primeira vez que os dados do Fitbit são usados ​​em um caso de homicídio.

No ano passado, nos EUA, Richard Dabate foi acusado de assassinar sua esposa depois que dados de Fitbit dela desacreditaram sua versão dos fatos, segundo a polícia. Ele se declarou inocente e está aguardando julgamento.

A Fitbit é fabricada por uma startup de San Francisco e monitora a atividade física de uma pessoa. A pulseira emborrachada é equipada com um acelerômetro, cujo monitoramento permite calcular quantos passos foram dados, quantas calorias foram queimadas e qual distância foi percorrida durante o dia.

A tecnologia está revolucionando a forma como as pessoas vivem, e um novo caso nos EUA comprova isso. Uma pulseira inteligente pode ajudar a colocar um suspeito de assassinato atrás das grades. Promotores dizem que o álibi dado por Richard Dabate, acusado de matar sua esposa na cidade de Ellington, no estado de Connecticut, em 2015, está em desacordo com os dados coletados pela Fitbit dela, um dispositivo portátil que rastreia a atividade física. As informações são do jornal The Guardian.

O suspeito disse à polícia que um assaltante mascarado entrou na casa do casal por volta das 09h de 23 de dezembro de 2015 e o imobilizou antes de disparar contra sua a esposa, Connie Dabate. Ele informou ainda que perseguiu o atirador com um maçarico. Mas a pulseira inteligente da mulher conta uma história diferente.

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Segundo dados do dispositivo, que usa um pedômetro digital para rastrear os passos do usuário, Connie Dabate ainda se movia no momento em que ele informou à polícia que o assassinato ocorreu. Não apenas isso, o gadget também mostrou que ela ainda caminhou por 365 metros em casa, contrariando a história do suspeito de que a mulher foi morta assim que chegou à residência.

Mas os dados da pulseira estão longe de ser o único desafio que o suspeito enfrenta em sua luta legal. Registros de computador mostram que ele mentiu sobre onde estava quando enviou um e-mail para o seu chefe na manhã do assassinato. O suspeito disse que dirigia na estrada quando, de acordo com os registros, se encontrava realmente em casa.

Dabate está sob fiança e enfrenta julgamento por acusações de assassinato, adulteração de provas e declaração falsa. Ele tentou reivindicar o seguro de vida da sua esposa cinco dias após o assassinato e retirou US$ 90 mil de uma conta de investimento em seu nome no mês seguinte. O suspeito deve voltar ao tribunal ainda em abril.

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