Horário de verão iniciará após as provas do Enem 2018

Início estava previsto para 4 de novembro, dia da primeira prova do Exame. MEC solicitou mudança ao governo federal

por Nathan Santos qui, 04/10/2018 - 07:45
Pixabay Feras deverão ter tranquilidade quanto ao tempo Pixabay

O governo federal atendeu ao pedido do Ministério da Educação (MEC) e adiou o horário de verão. No final da noite dessa quarta-feira (3), após reunião entre o presidente Michel Temer e o ministro de Minas e Energia Moreira Franco, ficou decidido que a data de início agora é 18 de novembro. A notícia deverá ser comemorada entre os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O horário de verão estava previsto para começar em 4 de novembro, data do primeiro dia de provas do Enem. No entanto, o MEC temia que o adiantamento dos relógios em uma hora em vários Estados poderia confundir os candidatos do Exame.  “Temos situações de mudança de horário que podem acarretar prejuízo para os alunos da Região Norte, que ficam com fuso horário de três horas de diferença, o que dificulta ainda mais a alimentação e outras coisas”, argumentou o ministro da Educação Rossieli Soares em entrevista à Agência Brasil. 

O segundo dia de provas do Enem será em 11 de novembro. Portanto, o horário de verão não vai interferir na agenda dos estudantes que enfrentarão o Exame. 

O Enem registrou 5,5 milhões de inscrições neste ano. Os portões dos locais de prova serão abertos ao meio dia e o fechamento ocorrerá às 13h. Já o início, de acordo com a organização do Exame, será exatamente às 13h30.

No dia 4 de novembro, os candidatos enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, durante cinco horas e 30 minutos. Já no dia 11 de novembro, os estudantes responderão quesitos de Ciências da Natureza e Matemática em até cinco horas.

Saiba mais 

O horário de verão começará 0h do dia 18 de novembro e será finalizado em 16 de fevereiro de 2019. Seu objetivo é diminuir o consumo de energia elétrica em determinados picos. Dessa forma, durante o período parte da população brasileira, teoricamente, deverá gastar menos energia elétrica.

Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal são os estados que aderem à norma.

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