Tamarineira: Prisão domiciliar é negada a João Victor
O rapaz provocou o acidente na noite do dia 26 de novembro de 2017
Após provocar o acidente de trânsito que resultou na morte de três pessoas e duas gravemente feridas, a defesa do estudante João Victor Ribeiro de Oliveira Leal fez o pedido de prisão domiciliar à Justiça. Apesar da solicitação, o juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti negou o pedido. O rapaz provocou o acidente na noite do dia 26 de novembro de 2017.
Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco, diante do pedido, o magistrado alegou em sua decisão que o "fundamento apresentado pela defesa não pode ser acolhido, em face da extrema gravidade do delito, ausência de documentação idônea do alegado, ausência de comprovação de sua premente necessidade, pelas circunstâncias e gravidade dos delitos, impondo-se, por isso, seu encarceramento para defesa da ordem pública e credibilidade da Justiça". A negativa foi dada no dia 3 de janeiro.
O caso
Por volta das 19h do dia 26 de novembro de 2017, um carro que trafegava pela Avenida Conselheiro Rosa e Silva foi atingido pelo automóvel conduzido por João Victor que seguia em alta velocidade pela Rua Cônego Barata, no bairro da Tamarineira. O estudante estava bêbado, e cruzou o sinal vermelho.
No acidente, morreram Maria Emília Guimarães, mãe de duas crianças, e Rosiane Maria de Brito Souza, babá, que estava grávida. Em decorrência do grave estado de saúde após a colisão, o pequeno Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três anos e 11 meses, também faleceu no hospital. O pai, Miguel Filho Motta Silveira e a filha Marcela Guimarães Motta Silveira, de cinco anos, ficaram feridos. A menina segue hospitalizada.
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