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A Polícia Civil de Pernambuco deu cumprimento, no último domingo (7), ao mandado de prisão de um professor, acusado de abusar sexualmente de uma aluna sua, uma criança de 8 anos de idade. O caso teria acontecido, segundo a denúncia, na última sexta-feira (5), no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. 

O homem, identificado pelas iniciais F.N.A.S.N., de 34 anos, é músico e atuava como professor de educação física. De acordo com a polícia, ele é acusado de estupro de vulnerável. Ele foi localizado em uma casa no bairro de Casa Amarela, e levado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, onde ficou à disposição da Justiça. 

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Segundo informações do portal G1, a mãe da vítima fez a denúncia formal no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife. A criança relatou à mãe o professor teria feito uma massagem nela, tocando em suas partes íntimas. Por se tratar de crime contra menor de idade, o nome da vítima não foi divulgado, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

 

Um médico de 36 anos foi preso em flagrante, na noite dessa quinta-feira (17), após manter a ex-mulher refém em um apartamento no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. Ninguém ficou ferido na ação, mas a polícia precisou ser acionada após a situação escalar para um episódio com ameaças e disparos de arma de fogo. A identidade do agressor não foi revelada. 

De acordo com a Polícia Militar (PMPE), o homem invadiu o apartamento da vítima, uma mulher de 33 anos, e a ameaçou com xingamentos. Vizinhos acionaram a polícia ao ouvir a discussão e pelo menos duas viaturas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram enviadas ao Edifício Rosa Garden, local da ocorrência. Após a chegada do Bope, o homem se rendeu. Ele efetuou disparos na sala do imóvel, mas ninguém se feriu.  

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O agressor foi autuado por ameaça, violência doméstica, disparo de arma de fogo e porte ilegal de arma, e passará por audiência de custódia.

Ainda segundo a PMPE, o homem foi levado para a Delegacia da Mulher, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, onde "foram realizados os procedimentos cabíveis, ficando em seguida à disposição da Justiça".

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu, nesse domingo (25), um homem de 28 anos suspeito de matar o oficial de Justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, de 41, na Zona Norte do Recife. O crime teria sido planejado pela ex-esposa da vítima, presa no dia 19 deste mês.

As investigações apontaram que o suspeito teria sido contratado pela médica Silvia Helena de Melo Souza Alencar, que tem uma filha com Jorge. Após o crime, o possível assassino teria encontrado com a mulher em um hospital. O mandado de prisão contra ele foi cumprido no Alto Santa Terezinha, na Zona Norte da capital.

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No último dia 4, o oficial de Justiça foi morto em um cruzamento no bairro da Tamarineira, após deixar a filha na casa da ex-esposa. Câmeras de monitoramento captaram o momento em que um homem em um moto se aproxima do carro de Jorge e efetua vários tiros.

A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste, seguiu para o Hospital da Restauração (HR), no Centro, e ficou internado por três dias em uma unidade da Unimed. Ele e a suspeita travaram uma briga judicial recente pela guarda da filha, com autorização para que a menina dormisse na casa do pai aos fins de semana.

Um oficial de Justiça identificado como Eduardo Lopes Borges, 42 anos, foi baleado na cabeça em uma tentativa de homicídio. O fato aconteceu no último domingo (4), na Tamarineira, Zona Norte do Recife. 

Segundo a Polícia Civil, testemunhas informaram que a vítima transitava pela Estrada do Arraial em seu veículo, quando um homem, que ainda não foi identificado, se aproximou dirigindo uma moto, realizou os disparos e fugiu em seguida.

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Ele foi socorrido para o Hospital Getúlio Vargas, na Zona Oeste da capital pernambucana, mas precisou ser levado para o Hospital da Restauração, na área central do Recife, devido gravidade do seu caso.

A Polícia Civil confirmou que as investigações foram iniciadas. O Tribunal de Justiça de Pernambuco também disse por meio de nota que Eduardo encontra-se neste momento sob cuidados médicos na Restauração e que está prestando toda a assistência ao servidor e aos familiares. 

"Sou condenado pelo resto da minha vida", afirmou João Victor Ribeiro, réu no caso Tamarineira, durante depoimento. Nesta quinta-feira (17), é realizado o terceiro dia de seu julgamento, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, no Recife.

João Victor reconheceu que errou ao beber e dirigir, mas alegou que não se recorda do acidente que tirou a vida de três pessoas e deixou outras duas feridas. "Eu cheguei a tentar me matar de tanto pensar em como fiz aquilo", declarou. 

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O réu disse ainda que, depois de preso, descobriu que o chaveiro e o faxineiro planejavam matá-lo na unidade prisional, supostamente em troca de R$ 60 mil. Os homens seriam conhecidos como "Douguinha e "Chapolin". "Não sei de onde vinha esse dinheiro. Soube por eles mesmos, doidões, de álcool e de droga", completou.

João Victor reiterou seu pedido de perdão por sua atuação no caso e disse que precisa de tratamento, por ser dependente químico. "Só sendo um psicopata mesmo pra viver uma vida tranquila sabendo que destruiu cinco famílias ao mesmo tempo. Havendo mortes, sequelas, cadeia, sofrimento, perda. Eu não tive intenção de matar ninguém", colocou.

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Bate-boca

O inquirimento do réu pela defesa foi interrompido por um bate-boca entre a promotora de Justiça Eliane Gaia e a juíza titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, Fernanda Moura de Carvalho. A juíza determinou que a promotora controlasse o gestual durante a fala de João Victor. Gaia teria ironizado o choro do réu. 

A promotora, então, gritou para a juíza: "se contenha". Em seguida, Fernanda Moura de Carvalho disparou "cale a boca". 

Ao final da inquirição da defesa, a sessão foi suspensa até as 14h30, para almoço. O julgamento será retomado com os debates.

O caso

Na colisão, em 26 de novembro de 2017, a esposa Maria Emília Guimarães, de 39 anos, o filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três anos, e a babá Rosiane Maria de Brito Souza, grávida de quatro meses, morreram. A filha mais velha do casal, Marcelinha, hoje com nove anos, sofreu um grave traumatismo craniano e ficou internada por dois meses após o acidente, e faz tratamento até hoje. A menina vive com o pai, o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 49 anos, e único outro sobrevivente da tragédia.

De acordo com a Polícia Civil, João Victor havia ingerido álcool por muitas horas consecutivas, em uma festa local, misturando, inclusive, bebidas como cerveja e uísque. Perícias técnicas apontaram que o veículo conduzido pelo estudante de engenharia estava a 108 quilômetros por hora, quando o máximo permitido na via em que ele trafegava é de 60 quilômetros por hora.

A batida aconteceu por volta das 19h30, no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata, no bairro da Tamarineira. Ainda de acordo com a polícia, o veículo onde viajava a família de quatro pessoas e a babá, que estava grávida, seguia pela Estrada do Arraial, no sentido Casa Forte, na mesma região, quando o outro carro avançou o sinal e causou a colisão. A caminhonete da família estava a cerca de 30 quilômetros por hora.

Às 9h desta quinta-feira (17), o terceiro dia do julgamento do Caso da Tamarineira, que ocorre no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, no Recife, começou com o depoimento do réu João Victor Ribeiro. Durante a sessão, ele se emocionou ao lembrar do pai e da avó e disse que começou a consumir álcool, tabaco e cocaína ainda na adolescência. João Victor pode ser condenado por três homicídios dolosos (com intenção de matar) e por duas tentativas de homicídio. 

O réu disse que foi um adolescente rebelde, em razão da separação de seus pais. De acordo com ele, seu padrasto traía sua mãe constantemente. Nessa época, a família residia em Aracaju-SE.

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"Comecei a fumar cigarro aos 13 anos, depois de muitas afrontas do meu padrasto. Ele já ameaçou me bater, minha mãe botou ele para fora. Uma vez que ele foi violento com ela, liguei pro meu pai e informei o que estava acontecendo. Foi quando esse cara saiu de casa. Eu já estava usando cigarro e cocaína", relatou. 

Aos 16 anos, João Victor concluiu o ensino médio e voltou ao Recife para ingressar no curso de administração. "Comecei a beber com o meu pai. Eu bebia de uma forma tranquila, quando acabava, pedia a conta e ia embora para casa. Até que fui fazer faculdade", declarou.

Segundo o réu, o uso da cocaína, que estava suspenso desde o retorno ao Recife, foi retomado neste período. A droga intensificava o efeito da bebida. "Vendi coisas de dentro da minha casa para comprar droga. Roupas, tênis. Chegou um certo tempo que não tinha mais controle de mim", afirmou. 

João Victor abandonou a faculdade e conseguiu seu primeiro emprego, por meio da indicação de um amigo. Segundo ele, seu salário passou a ser utilizado para o consumo das drogas. "Frequentava bares de noite e passei a usar cocaína com mais frequência. Consegui comprar um Palio vermelho e comecei a trabalhar. Sempre bebendo e usando cocaína escondido [da família]", acrescentou.

O réu alegou que o efeito das drogas sobre seu comportamento cotidiano o levou a ser demitido do emprego. Depois disso, ele conheceu o ecstasy, em uma rave na Paraíba, na qual sofreu uma overdose. 

"Cheguei para minha mãe e disse: 'me ajude, se não vou morrer'. Eu ia me matar por uma vício infantil, precoce, que me fazia mal", alegou.

O réu chegou a ser internado duas vezes em uma clínica de reabilitação, que deixou pela última vez em 2015. Ele afirma que já contou com acompanhamento psiquiátrico e que faz uso de medicação controlada.

A defesa alega que João Victor é dependente químico. O julgamento pode ser encerrado nesta quinta-feira, após realização dos debates entre defesa e acusação.

O caso

Na colisão, em 26 de novembro de 2017, a esposa Maria Emília Guimarães, de 39 anos, o filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três anos, e a babá Rosiane Maria de Brito Souza, grávida de quatro meses, morreram. A filha mais velha do casal, Marcelinha, hoje com nove anos, sofreu um grave traumatismo craniano e ficou internada por dois meses após o acidente, e faz tratamento até hoje. A menina vive com o pai, o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 49 anos, e único outro sobrevivente da tragédia.

De acordo com a Polícia Civil, João Victor havia ingerido álcool por muitas horas consecutivas, em uma festa local, misturando, inclusive, bebidas como cerveja e uísque. Perícias técnicas apontaram que o veículo conduzido pelo estudante de engenharia estava a 108 quilômetros por hora, quando o máximo permitido na via em que ele trafegava é de 60 quilômetros por hora.

A batida aconteceu por volta das 19h30, no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata, no bairro da Tamarineira. Ainda de acordo com a polícia, o veículo onde viajava a família de quatro pessoas e a babá, que estava grávida, seguia pela Estrada do Arraial, no sentido Casa Forte, na mesma região, quando o outro carro avançou o sinal e causou a colisão. A caminhonete da família estava a cerca de 30 quilômetros por hora.

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O acusado de avançar o sinal e matar três pessoas no caso conhecido como 'Tragédia da Tamarineira' será levado a júri popular na próxima terça-feira (15). João Victor Ribeiro de Oliveira foi identificado com o motorista que causou o acidente em novembro de 2017.

A colisão ocorreu por volta das 19h30, no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata, na Zona Norte do Recife, após João Victor sair de uma festa. Conforme a perícia da Polícia Civil, ele consumiu bebida alcoólica e conduzia a 108 km/h na via urbana. 

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O motorista desrespeitou a sinalização e atingiu o carro ocupado por quatro pessoas da mesma família e uma babá, que estava grávida de quatro meses. O veículo seguia a 30 km/h.

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Vítimas

A mãe Maria Emília Guimarães, de 39 anos, o filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três, e a babá Rosiane Maria de Brito Souza, morreram com a colisão.

O pai Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 49, e a filha Marcelinha, na época com quatro anos, sobreviveram ao acidente. A menina ficou internada por dois meses com um quadro grave de traumatismo craniano e faz tratamento até hoje.

Julgamento

João Victor será julgado na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, alocada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no bairro de Joana Bezerra. 

A sentença será proferida após a oitiva de 22 pessoas e o interrogatório do réu. Serão ouvidos o sobrevivente Miguel Arruda, um assistente técnico, quatro testemunhas comuns à acusação e defesa, e 16 testemunhas de defesa, conforme o Tribunal de Justiça de Pernambuco. A expectativa é que o julgamento dure mais de um dia.

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Um dos suspeitos de agredir uma idosa durante um assalto no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, foi localizado e apreendido pela Polícia Militar (PM) na noite dessa terça-feira (1º). A mulher de 65 anos estava acompanhada do neto, de sete, quando foi arrastada e teve a bolsa roubada no último dia 24. 

Por volta das 11h30, câmaras de vigilância na Rua Gomes Coutinho flagraram o momento em que dois homens em uma bicicleta abordaram a vítima. Ela voltava para casa após buscar a criança na escola. Um dos criminosos desce do bagageiro, joga a mulher no chão e a arrasta na pista para pegar a bolsa.

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O Serviço de Inteligência descobriu que um dos envolvidos no assalto estava na Rua do Rio, no bairro da Bomba do Hemetério, na mesma região da cidade.

Ele foi detido pelo 11º Batalhão e não ofereceu resistência, informou a PM. Questionado sobre o outro suspeito envolvido no roubo, o homem não se manifestou. Após a captura, ele foi levado para a Delegacia de Casa Amarela, onde ficou sob a responsabilidade da Polícia Civil para a tomada das providências legais.

O Recife ganhou um novo ponto para recarga de carros elétricos. Os que possuem os veículos nesta modalidade podem renovar a bateria dos automóveis no Home Center da Ferreira Costa na Tamarineira, Zona Norte da capital pernambucana. Segundo a direção da rede de lojas, os clientes poderão recarregar os veículos de forma gratuita durante suas compras.

Com a possibilidade de carregar até dois carros por vez, a Ferreira Costa disse que espera incentivar o uso de modelos híbridos e elétricos. De acordo com a empresa, as unidades da Imbiribeira e Garanhuns já estão em fase de implantação. Também já está em funcionamento nas lojas da Bahia, Paraíba e Aracaju.

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Em 2020, a venda de veículos eletrificados bateu recorde no Brasil com um aumento de 66,5% em relação a 2019. O mercado pulou de 11.858 unidades em 2019 para 19.745 em 2020. São 42.269 veículos circulando pelas vias públicas em todo país, sendo automóveis e comerciais leves elétricos híbridos não plug-in e plug-in (HEV ou PHEV) e elétricos a bateria (BEV). A expectativa é que esse número alcance os 2 milhões em 2030, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Países como França, Alemanha e Reino Unido já apresentam planos para substituir de forma gradual a frota de carros à combustão pelos elétricos. A tecnologia está sendo disponibilidade em parceria com marcas como BMW, Volvo, WEG e Jaguar e conta com carregadores potentes possibilitando carregar qualquer tipo de veículo.

Uma operação da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) identificou que duas unidades de uma rede de academias de ginástica, localizadas nos bairros de Boa Viagem e da Tamarineira, Zonas Sul e Norte do Recife, respectivamente, estavam desviando energia. O nome da empresa não foi revelado.

As fraudes nos medidores de energia foram constatadas na manhã desta terça-feira (15), com o apoio da Polícia Civil e de peritos do Instituto de Criminalística. O gerente do estabelecimento foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. A concessionária está calculando o volume de energia recuperada.

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A assessoria da Celpe confirma que a unidade da Tamarineira era reincidente no desvio de energia e, desta vez, os técnicos constataram que a energia estava ligada diretamente na rede de distribuição, sem a devida medição de consumo. 

Após constatar a irregularidade, a Celpe removeu o ramal de ligação responsável pelo suprimento de energia do prédio e está realizando o levantamento da carga que não estava sendo medida. Na academia de Boa Viagem, o medidor estava danificado e parte da carga não estava sendo medida.

A Celpe reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento da concessionária, sem a necessidade de identificação.

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Na manhã desta terça-feira (18), uma árvore caiu dentro do Hospital Ulysses Pernambucano, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, e atingiu um veículo estacionado. Uma equipe do Corpo de Bombeiros (CB) foi chamada para retirar a árvore. Não houve feridos.

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Outro tombamento de árvore foi registrado às 2h37, no km 16 da Estrada de Aldeia, próximo ao Condomínio Bosque da Águas, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR). O CB junto com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) realiza a normalização da área com a remoção. Também não houve feridos.

 

Dez meses depois da ‘Tragédia da Tamarineira’, Miguel da Motta Silveira, um dos sobreviventes do caso que matou 3 pessoas, postou em seu instagram uma mensagem de amor desejando felicitações a filha, Marcela Arruda, que completou 06 anos neste domingo (23). 

O advogado, que foi vítima de João Victor Ribeiro Leal, que avançou o sinal vermelho a 108km/h com seu carro e atingiu o veículo da familia, em novembro de 2017, no bairro da Tamarineira, comemorou a vida da filha. Na colisão, a esposa Maria Emília Guimarães, o filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de 3 anos, e a babá Rosiane Maria de Brito Souza, grávida de 4 meses morreram. Marcelinha sofreu um grave traumatismo craniano e ficou internada por 2 meses após o acidente. 

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Na rede social, os internautas comentaram palavras de apoio, felicitações e solidariedade. 

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Por Lídia Dias

Marcela Guimarães Motta Silveira, uma das sobreviventes, junto com o pai, do acidente que ficou marcado como a "Tragédia da Tamarineira", vem se recuperando bem. Segundo publicações de amigos e seguidores do advogado Miguel Filho Motta Silveira, no Facebook, a garota passou por uma cirurgia nessa quarta-feira (21) e o resultado foi dentro do esperado. O Hospital Santa Joana, onde a garota está internada, ainda não lançou nota sobre qual foi o procedimento.

No entanto, se esta cirurgia for a mesma que os médicos anunciaram em última coletiva, concedida no dia 24 de janeiro, a menina conseguiu passar por uma fase tida como incógnita pelos profissionais, já que havia a necessidade da recolocação de parte do crânio. "Em maioria dos casos as pessoas não resistem. O mundo não sabe como colocar essa prótese numa criança de dois anos, já que é pouco frequente esse tipo de cirurgia”, informou na época a neurocirurgiã Debora Pinho.

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Na tarde de ontem, algumas pessoas foram até o Facebook do Miguel Filho e, já sabendo da operação da garota, tentaram emanar positividades. "Convido à todos para, unidos no amor de Deus, juntos rezarmos em prol da Cirurgia de Marcela", escreveu Fernando Borges. Após o procedimento ter sido anunciado como um sucesso pelo pai da garota, outra pessoa escreveu: "que benção! Estava aqui em Curitiba na torcida. Feliz demais", festejou Sammara Wanderley.

A assessoria do Hospital Santa Joana, responsável pela cirurgia de Marcela e de todo o seu acompanhamento, informou que mais tarde lançará nota sobre como se deu o procedimento.

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Caso Tamarineira: 60 dias de luta pela vida 

O advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 46 anos, um dos sobreviventes da tragédia de trânsito da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, concederá entrevista de imprensa na próxima quarta-feira (24). Também será divulgado o quadro de saúde da segunda sobrevivente, a filha de Miguel, Marcela Guimarães da Motta Silveira, de cinco anos.

Na ocasião, Miguel deverá contar toda a experiência do acidente e de sua recuperação. Ele recebeu alta no dia 10 de dezembro de 2017 e ainda não se pronunciou.

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Também participará da coletiva a médica Célia Dantas. Ela é chefe da UTI Pediátrica do Hospital Santa Joana, onde permanece instalada a menina Marcela.

O caso – Por volta das 19h do dia 26 de novembro de 2017, o carro conduzido pelo advogado, que trafegava pela Avenida Conselheiro Rosa e Silva, foi atingido pelo automóvel conduzido por João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, que seguia em alta velocidade pela Rua Cônego Barata. O estudante estava com alto teor alcóolico e cruzou o sinal vermelho.

Na colisão morreram Maria Emília Guimarães, mãe das crianças e esposa de Miguel, e Rosiane Maria de Brito Souza, babá da família, que estava grávida e era mãe de outra criança. No dia seguinte, no hospital, morreu o pequeno Miguel Arrruda de Motta Silveira Neto, de três anos e 11 meses.

João Victor está preso no Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. No começo deste mês, ele teve o pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça.

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Após provocar o acidente de trânsito que resultou na morte de três pessoas e duas gravemente feridas, a defesa do estudante João Victor Ribeiro de Oliveira Leal fez o pedido de prisão domiciliar à Justiça. Apesar da solicitação, o juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti negou o pedido. O rapaz provocou o acidente na noite do dia 26 de novembro de 2017.

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco, diante do pedido, o magistrado alegou em sua decisão que o "fundamento apresentado pela defesa não pode ser acolhido, em face da extrema gravidade do delito, ausência de documentação idônea do alegado, ausência de comprovação de sua premente necessidade, pelas circunstâncias e gravidade dos delitos, impondo-se, por isso, seu encarceramento para defesa da ordem pública e credibilidade da Justiça". A negativa foi dada no dia 3 de janeiro. 

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O caso

Por volta das 19h do dia 26 de novembro de 2017, um carro que trafegava pela Avenida Conselheiro Rosa e Silva foi atingido pelo automóvel conduzido por João Victor que seguia em alta velocidade pela Rua Cônego Barata, no bairro da Tamarineira. O estudante estava bêbado, e cruzou o sinal vermelho. 

No acidente, morreram Maria Emília Guimarães, mãe de duas crianças, e Rosiane Maria de Brito Souza, babá, que estava grávida. Em decorrência do grave estado de saúde após a colisão, o pequeno Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três anos e 11 meses, também faleceu no hospital. O pai, Miguel Filho Motta Silveira e a filha Marcela Guimarães Motta Silveira, de cinco anos, ficaram feridos. A menina segue hospitalizada. 

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Vítima de uma colisão na Tamarineira, Zona Norte do Recife, Marcela Guimarães da Motta Silveira, de cinco anos, permanece em estado de coma, informou boletim médico desta quarta-feira (27) do Hospital Santa Joana. A tragédia ocorreu no dia 26 de novembro no cruzamento da Estrada do Arraial e a Rua Cônego Barata, resultando em três mortes.

De acordo com o Hospital Santa Joana, a criança está em coma vigil, significando que, apesar de estar com os olhos abertos, não apresenta reflexos voluntários. Ela recebe cuidados diários em reabilitação neurológica, motora e respiratória.

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Além de Marcela, sobreviveu também o pai dela, o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 46 anos. Ele recebeu alta no dia 10 de dezembro.

Morreram logo após a batida a mãe Maria Emília Guimarães da Mota Silveira, de 39 anos, e a babá Roseane Maria de Brito Souza, 23, que estava grávida e era mãe de uma criança de três anos. O irmão de Marcela, Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, 3, faleceu no dia seguinte no hospital.

Prisão -  O responsável pela tragédia é João Victor Ribeiro de Oliveira, que dirigia o veículo que colidiu com o carro da família de Marcela. As investigações constataram que o homem estava embriagado e conduzia o veículo a 108 quilômetros por hora numa via que tem como limite 60 quilômetros por hora. 

Ele virou réu e responderá por homicídio duplamente qualificado de três pessoas e por tentativa de homicídio duplamente qualificada de duas pessoas. João Victor encontra-se no Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

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A sala de espera tem poltronas com o estofado rasgados e danificados, gases e pedaços de cordas amarrados nas cadeiras e jogados pelo chão, acompanhantes e alguns pacientes circulam pelo local, outros permanecem sentados. Tarde de quinta-feira, 30 de novembro, e uma enfermeira palestrante alerta que vai iniciar uma apresentação sobre o “Protocolo de Contenção Mecânica”. A cena acontece na Emergência Clínica do Hospital Ulysses Pernambucano, mais conhecido como Tamarineira. “Eu sei da situação que vocês passam aqui e não vim julgar ninguém. Pelo contrário, estou aqui para ajudar e mostrar como todos devem agir em situações de crise dos pacientes”, disse a mulher, apresentada à equipe da instituição como Vanessa.

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A reportagem do LeiaJá estava dentro da sala de emergência e acompanhou toda ‘oficina’ ministrada aos seguranças da instituição, técnicos de enfermagem, enfermeiros, recepcionistas e outros. Em vários momentos da palestra, os profissionais da Tamarineira pareciam despreparados para trabalhar na única emergência psiquiátrica do Estado. “Moça, muitas vezes temos que amarrar eles porque não temos equipamentos para garantir a nossa segurança. Aí eles não gostam e nos batem. Temos que bater também pra nos defender. É uma realidade muito diferente da teoria”, afirmou um dos técnicos de enfermagem da instituição.

A palestrante tenta contornar a situação e diz que muitas vezes os pacientes com transtornos mentais entram em crise porque ninguém gosta de ser amarrado por muito tempo. “Imagina, eles viajam do interior pra cidade amarrados nos ônibus e os próprios familiares não entendem a situação”, explica a profissional. Mas, os funcionários parecem não ceder ao procedimento repassado. “São poucos técnicos de enfermagem, não temos espaço suficiente porque a emergência é pequena e o paciente vai se machucar. Vamos deixar ele bater na gente, é?”, indaga outro funcionário, ressaltando que a técnica dela não funciona na Tamarineira.  

A situação causa espanto em muitos aspectos. A palestra ser ministrada na sala de emergência da instituição de forma pouco cuidadosa, a constante resistência de quase todos funcionários do hospital em aceitar o procedimento passado pela enfermeira. O despreparo e a falta de um procedimento e capacitação também chamam atenção. Parece que os dois lados, tanto os pacientes como os funcionários estão insatisfeitos com o serviço oferecido pela gestão estadual e o clima hostil é mascarado.

Durante a palestra, um paciente surpreende a todos ao sair do corredor interno que dá acesso à sala de emergência. Ele, visivelmente irritado, diz querer ir embora. O homem tira a sua camisa e mostra as marcas no corpo. “Estão vendo? É isso que eles fazem comigo aqui, não aguento mais”, crava. Entre chutes na porta de saída e falas agressivas, ele consegue ser contido após uma funcionária pedir com calma para ele ir até o consultório da assistente social.

“Olha aí, doutora. Utiliza sua técnica agora com ele. É enorme e precisava ser contido”, diz ironicamente um dos profissionais. A enfermeira volta a dizer que entende que ninguém quer apanhar quando sai de casa para ir ao trabalho, mas reforça a importância de se seguir um protocolo para imobilizar qualquer paciente em situação de emergência. Mais uma tentativa falha. O LeiaJá registrou anonimamente alguns trechos da palestra em vídeos.

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Pernambuco abrigou por décadas o maior manicômio do Brasil, o Hospital Psiquiátrico Alberto Maia. Na época, denúncias relatavam que os mais de 600 pacientes viviam em condições precárias, sem comida, roupas ou condições de higiene. A unidade de saúde chegou a registrar uma média de quatro óbitos por mês em seu serviço. A instituição foi fechada no dia 30 de dezembro de 2010.

A falta de condições estruturais de hospitais psiquiátricos e os constantes maus tratos a pacientes com algum tipo de transtorno mental chamados comumente de “doidos” ou “aberrações” sempre foi algo comum na história da saúde mental do Brasil. Uma das primeiras tentativas oficiais de mudar o cenário do país foi no fim de década de 1970, quando movimentos ligados à saúde denunciaram abusos cometidos em instituições psiquiátricas, e precarização das condições de trabalho.

Com o intuito de acabar com os manicômios, grupos favoráveis à políticas antimanicomiais visavam substituir, aos poucos, o tratamento dado até então por serviços comunitários. Intitulado de Luta Antimanicomial, o projeto serviria de base para o paciente ser encorajado a ter mais participação cidadã, fortalecer os vínculos familiares e sociais, e nunca sendo isolado destes.

Nesse cenário, há exatamente 30 anos, em dezembro de 1987, 350 profissionais da área de saúde assinavam a Carta de Bauru, reivindicando mudanças na política manicomial do Brasil e por mais garantia de direitos básicos aos pacientes. O documento serviu de referência para pessoas ligadas ao sistema dos hospitais psiquiátricos do país.

“O manicômio é expressão de uma estrutura, presente nos diversos mecanismos de opressão desse tipo de sociedade. A opressão nas fábricas, nas instituições de adolescentes, nos cárceres, a discriminação contra negros, homossexuais, índios, mulheres. Lutar pelos direitos de cidadania dos doentes mentais significa incorporar-se à luta de todos os trabalhadores por seus direitos mínimos à saúde, justiça e melhores condições de vida”, diz um trecho da Carta de Bauru. Leia aqui a íntegra do documento. 

Hospital Colônia de Barbacena exterminou 60 mil pessoas. (Imagens: Geração Editorial/divulgação)

De acordo com Paulo Aguiar, psicólogo e integrante do Conselho Federal de Psicologia, a reforma psiquiátrica teve início nos anos 1980 e ainda hoje não foi completamente implementada. “A Luta Antimanicomial vem de um processo de transformação na forma de enxergar e tratar a loucura. O que foi proporcionado para essas pessoas que funcionavam de uma forma diferente e tinham alguma dificuldade em se adaptar e se adequar ao que havia de norma vigente não condizia com os direitos humanos. A lógica era afastar essas pessoas do convívio social porque se acreditava que elas não tinham condições de socializar porque fugiam a qualquer forma de adequação social”, explicou o pesquisador.

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Para Halina Cavalcanti, do Levante Popular da Juventude, os leitos dos hospitais psiquiátricos devem deixar de existir porque ferem os Direitos Humanos e excluem os pacientes da sociedade. "Temos uma ideia de manicômio que parece não existir, mas Pernambuco ainda conserva muitos leitos psiquiátricos de enclausuramento e de tortura. Não temos como humanizar esses locais", acrescentou.

Atualmente, em Pernambuco, há cinco hospitais psiquiátricos. O Ulysses Pernambucano (120 leitos), a Comunidade Terapêutica Olinda (CTO - 130 leitos - privado com convênio junto ao SUS), a Clínica Psiquiátrica São Vicente, em Serra Talhada (120 leitos - privado com convênio junto ao SUS), totalizando 370 leitos de internação. Há, ainda, duas instituições com pacientes de longa permanência, o Vicente Gomes de Matos, em Barreiros (96 pacientes) e Alcides Codeceira, Igarassu, (82 pacientes).

Além das instituições, existem 251 leitos de saúde mental em hospitais gerais espalhados por todo o Estado, que recebem casos de emergência. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, nos últimos nove anos, foram fechados 11 hospitais e 1.982 leitos de longa permanência em hospitais psiquiátricos.

A ideia é substituir por completo os hospitais psiquiátricos por redes de assistência mais estruturadas e regionalizadas. Em 1992, uma portaria ministerial institucionaliza os Núcleos e Centros de Atenção Psicossocial (os NAPS e CAPS). São unidades locais que oferecem “cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar (...) por equipe multiprofissional”. Sai de cena uma forma mais conservadora de tratar quem sofre de algum transtorno psiquiátrico no Brasil e o paciente agora é inserido em um modelo da reforma psiquiátrica.

O grande impasse é que essas redes de assistência local não dão conta da alta demanda de pacientes e a estrutura de muitas deixa a desejar. É o que diz a técnica de enfermagem Gilvanete Maria Lima, cuidadora e integrante de reuniões familiares nos Centros de Atenção Psicossocial do Recife. “As pessoas que não conseguem acessar nem um serviço nem o outro estão nas ruas ou nas drogas. Nos CAPs não há medicação completa para todo mundo e nem todo funcionam 24 horas. É algo bonito no papel, mas na prática, só as famílias sabem o que passam”, conta.

Para ela, o manicômio é um submundo, mas falta investimento em alternativas viáveis. “Tem que ter estrutura e profissionais para receber essas pessoas necessitadas de um cuidado humanizado. Eu vejo que se nada for feito, em menos de dez anos, as famílias dos usuários também vão virar pacientes porque não conseguem dar conta e nem cuidar de seus próprios familiares”, relata a técnica de enfermagem.

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Em 2011, o relatório “Saúde Mental em Dados”, publicado pelo Ministério da Saúde, divulgou que, entre os anos de 2003 e 2010, um total de 18 mil leitos psiquiátricos de baixa qualidade assistencial foram fechados. O relatório também mostra que o número de CAPs no território brasileiro cresceu.

Em Pernambuco, os CAPs totalizam são 134 unidades, sendo 17 com funcionamento 24 horas e 11 com foco no acolhimento do público infanto-juvenil. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os Centros são formados por equipes multiprofissionais e transdisciplinares, realizando atendimento a usuários com transtornos mentais graves e persistentes, a pessoas com sofrimento e/ou transtornos mentais em geral e àqueles em uso abusivo ou dependência de crack, álcool ou outras drogas. Todos os CAPs são geridos pelos municípios.

Sobre a reunião presenciada pelo LeiaJá na emergência do Hospital Ulysses Pernambucano, a SES informou que a unidade não compactua com qualquer ato de violência e toda denúncia desse tipo deve ser comunicada a própria direção da unidade ou à Ouvidoria do Estado (0800.286.2828), informando data do ocorrido e, se possível, informações sobre o funcionário, para que seja feita a apuração e tomadas as devidas providências. “A direção ainda ressalta que instrui, constantemente, suas equipes sobre as medidas de contenção para os pacientes em surtos psiquiátricos, visando garantir a integridade do paciente e dos profissionais em atendimento”.

Em entrevista ao  LeiaJá, o gerente de Atenção à Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde (SES), João Marcelo Ferreira, informou que desconhece a realização da na emergência da Tamarineira. “Não posso opinar sobre isso porque eu não estava lá. Mas, em casos mais graves elas podem ser utilizadas, não de uma forma aleatória.

Sobre a forma como a equipe alegou agir em certas situações, o gestor complementa que a equipe da unidade psiquiátrica trabalha seguindo vários protocolos clínicos, dentro de uma perspectiva mais humanitária. “O estado tem compromisso com a política nacional de saúde mental. Estamos querendo fechar o hospital de Barreiros, mas é algo paulatino que viemos conduzindo junto ao Ministério da Saúde para ter um maior cuidado para que a substituição se efetive”, concluiu.

Na última terça-feira (12), uma denúncia feita pelo Ministério Público de Pernambuco foi aceita na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. A peça se refere às acusações contra João Vítor Ribeiro de Oliveira, de 26 anos, motorista que provocou uma tragédia, vitimando uma família no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. O acidente aconteceu no dia 26 de novembro.

De acordo com as informações do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti também mandou citar o acusado, e intimou o Ministério Público a indicar assistência de acusação, caso haja. O órgão apontou que “O réu João Vítor Ribeiro de Oliveira responde por homicídio duplamente qualificado (uso de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) de três pessoas (Maria Emília Guimarães da Motta Silveira, Roseana Maria de Brito Souza, e do filho do casal), e pela tentativa de homicídio duplamente qualificado (uso de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) de Miguel Arruda da Mota Silveira Filho e da filha do casal)”.

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A partir dessa decisão da Justiça, tem início a fase de instrução do processo quando são ouvidas testemunhas e o réu. “Depois há a decisão de pronúncia que decide se o réu vai ou não a Júri Popular”.

Em boletim enviado na tarde desta segunda-feira (11), o Hospital Santa Joana informou que o advogado Miguel Arruda Motta Silveira Filho, de 46 anos, recebeu alta no último domingo (10). Ele foi uma das vítimas da tragédia de trânsito da Tamarineira, na Zona Norte do Recife.

A segunda sobrevivente, Marcela Guimarães da Motta Silveira, de cinco anos, a filha de Miguel, segue internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica do hospital. Ela permanece em estado grave, mas respira sem ajuda de aparelhos.

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Miguel foi socorrido com traumas no tórax e abdome, porém apresentava melhoras diárias. 

A tragédia – O caso ocorreu no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Conêgo Barata, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, no dia 26 de novembro. O veículo de João Victor Ribeiro de Oliveira Leal colidiu com o veículo da família Motta Silveira. Morreram Maria Emília Guimarães da Mota Silveira, 39; Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, 3; e a babá Roseane Maria de Brito Souza, 23. 

O teste de alcoolemia registrou um nível alcoólico três vezes superior ao limite permitido por lei em João Victor. O exame pericial concluiu que ele estava a 108 km/h em uma via com limite de 60 km/h. Após receber o inquérito da Polícia Civil, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou João Victor por triplo homicídio e duas tentativas de homicídio

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Após receber o inquérito da Polícia Civil, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, responsável pela tragédia de trânsito na Tamarineira, por triplo homicídio e duas tentativas de homicídio. A acusação tem os agravantes da prática delitiva ter resultado em perigo comum àqueles que trafegavam naquelas vias públicas, a impossibilidade de defesa das vítimas e em razão de haver duas crianças e uma gestante entre as vítimas.

Além da denúncia criminal oferecida à Justiça, o Ministério Público de Pernambuco se manifestou pela manutenção da prisão preventiva de João Victor, destacando que “um automóvel nas mãos do denunciado é um instrumento para a prática de crimes e, deflui do que foi apurado no inquérito policial, que se colocado em liberdade, voltará a praticar conduta semelhante, estando vulnerada a Ordem Pública”. O órgão também requereu a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do denunciado e posterior declaração de inabilitação para dirigir veículo.

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Caso o Poder Judiciário aceite a denúncia, tem início a etapa de instrução processual em uma das varas do Tribunal do Júri da Capital. 

Estado de saúde – Em boletim divulgado no final da tarde da quinta-feira (7), o Hospital Santa Joana informou que Miguel Arruda da Motta Silveira, 46 anos, permanece internado, em reabilitação física, com melhora clínica diária. O paciente segue consciente e respirando de forma espontânea.

Já a filha Marcela Guimarães da Motta Silveira, de 5 anos, permanece internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. Ela continua em estado grave, sem modificação do quadro neurológico, estável do ponto de vista clínico e respirando com ajuda de aparelhos.

A tragédia – O caso ocorreu no cruzamento da Estrada do Arraial com a rua Conêgo Barata, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, no dia 26 de novembro. O veículo de João Victor colidiu com o veículo da família Motta Silveira. Morreram Maria Emília Guimarães da Mota Silveira, 39; Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, 3; e a babá Roseane Maria de Brito Souza,23. 

O teste de alcoolemia registrou um nível alcoólico três vezes superior ao limite permitido por lei em João Victor. O exame pericial concluiu que ele estava a 108 km/h em uma via com limite de 60 km/h.

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