Ao ser questionado sobre a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) à presidência da república em 2014, o também governador da Bahia, Jaques Wagner, disse achar normal essa movimentação política. “Ele é presidente de um partido em crescimento e tem o seu segundo governo bem avaliado. Acho legítimo e direito qualquer político ter essa pretensão. Mas essa é uma decisão pessoal, particular e partidária que ele terá que fazer”, comentou Jaques Wagner.



Ele disse que distensões são estimuladas de fora para dentro e que não há muita conversa sobre esse assunto junto a presidenta Dilma Rousseff (PT). “Vejo muita gente apressada, tirando conclusões antes da hora. Tem muita conversa para ser feita e a ideia de Dilma e Lula é manter o grupo unido. Agora, claro que as pessoas têm o horizonte de crescimento”, informou.



Ao falar sobre um convite que o ex-presidente Lula faria, na intenção de que Eduardo ocupasse a vaga de vice-presidente na chapa encabeça por Dilma, Jaques Wagner respondeu: “Não acho que a vice-presidência é o que interessa a Eduardo. Acho que era muito mais uma conversa de caminhada de 2014, como é que ele (Eduardo) estaria dentro do governo, como é que estaria o PSB, pois a montagem de governo envolve a matriz da eleição para senadores e deputados.”



Segundo Wagner, o governador de Pernambuco tem se tornado um player (jogador) e se ele apresentar outra candidatura que não for a de presidente, estará interessado na composição do PSB junto ao governo federal. “Ser vice não que dizer, necessariamente, que na próxima você vai ser governador. O que está se falando é que ele quer continuar agregando. Então, qual é a melhor posição para ele agregar? É ser vice? Não sei. Passa por outra negociação”, pontuou.