Bancada que investigará PPPs será votada na próxima semana

Segundo o deputado Sílvio Costa Filho, a oposição já colheu as assinaturas suficientes para a criação da Comissão

por Élida Maria sex, 06/03/2015 - 19:39
Roberta Patu/LeiaJáImagens Entre as obras realizadas através de PPPs, a Arena da Copa e o presídio de Itaquitinga são os primeiros da lista da oposição Roberta Patu/LeiaJáImagens

Vista como muito positiva a iniciativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) em solicitar a planilha detalhada dos gastos com a construção da Arena da Copa, o líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Silvio Costa Filho (PTB), está empolgado com a possibilidade de criação de uma comissão especial para discutir a situação das Parcerias Público-Privadas (PPPs), implantadas pelo Governo do Estado, e em especial, as do estádio da Copa em São Lourenço da Mata e o presídio de Itaquitinga.

De acordo com o petebista, a bancada de oposição já colheu as assinaturas suficientes para a criação da comissão, e na próxima semana a proposta será votada em plenário. A partir daí, uma série de reuniões e audiências públicas deverão realizadas.

O parlamentar também comemorou a decisão do TCE em “identificar obscuridades nos gastos com a Arena da Copa” e justifica a iniciativa da bancada da oposição. “O próprio tribunal reconhece que as informações sobre os recursos públicos empregados na Arena são genéricas. A instalação de uma comissão especial vai permitir que os parlamentares, tanto da oposição quanto do governo, se debrucem sobre o tema e, ao final, apresentem à sociedade pernambucana como foram gastos os recursos públicos e qual o padrão de relação entre o Estado e as empresas envolvidas nas PPPs. Até agora, não sabemos quanto Pernambuco gastou com a Arena”, reforça.

Segundo os deputados de oposição o governo já destinou R$ 93,8 milhões para custear o funcionamento da Arena apenas neste ano e em 2014 foram R$ 87 milhões. “É importante identificarmos o real custo da Arena para Pernambuco, tanto o que já foi gasto quanto o que vai ser empregado nos próximos 28 anos”, destacou Sílvio Costa.

*Com informações da assessoria

 

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