Paulo Câmara se reúne com governadores do NE no Piauí

Entre as discussões os gestores vão abordar temas como previdência social e segurança pública

por Giselly Santos sex, 17/07/2015 - 09:27
José Marques/Divulgação Os gestores se reúnem desde dezembro do ano passado para pactuar questões regionais José Marques/Divulgação

Previdência, segurança pública, tecnologia e saúde são os temas que vão nortear a reunião dos governadores do Nordeste que acontece na manhã desta sexta-feira (17) em Teresina, no Piauí. O encontro é o quarto só este ano e servirá como base para pactuar linhas gerais dos assuntos abordados e a construção da “Carta de Teresina” que será encaminhada ao Governo Federal. De acordo com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), os pontos de discussão são alguns dos principais problemas enfrentados pela região. 

“Temos uma discussão sobre a Previdência, que vai ser feita em relação ao sistema de capitalização, os estados já aprovaram a lei, mas ainda falta a definição do sistema complementar. Outra sobre a segurança, tanto na parte da ressocialização como também da segurança em si, porque está nos preocupando muito essa questão do avanço das drogas. E vamos conversar também sobre ciência e tecnologia, já dentro do fórum inaugurado recentemente”, detalhou Câmara. 

Segundo o pernambucano, os temas serão abordados com representantes do Governo Federal. Os ministros da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB), e da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas vão participar do encontro. Além deles, a secretária-executiva do Ministério da Justiça, Regina Biter também integra a comitiva federal. 

Além dos pleitos gerais, Paulo Câmara vai abordar pontos particulares de Pernambuco durante a reunião, um deles é sobre a saúde pública. “Sabemos que o Brasil precisa resolver essa questão de financiamento da saúde com urgência, pois a população está crescendo, a demanda está aumentando e o sistema segue muito defasado em relação ao atendimento da população”, criticou. “Sempre defendi que se criasse uma linha de financiamento exclusiva para a saúde”, acrescentou Câmara, observando que não defenderá o aumento de carga tributária.

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