CNM realizará nova marcha de prefeitos no dia 5 de agosto

O evento será promovido no Congresso Nacional, ma irá pressionar o governo com uma mobilização na frente do Palácio do Planalto

por Élida Maria dom, 02/08/2015 - 16:07
LeiaJáImagens/Arquivo Patriota revelou parte da programação e confirmou presença no evento LeiaJáImagens/Arquivo

A definição de um novo Pacto Federativo para os municípios será o principal tema de mais uma marcha de prefeitos organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), no próximo dia 5 de agosto. Em virtude da crise econômica vivenciada no País, o encontro irá incluir mudanças de impacto positivo a todos os municípios brasileiros, no Congresso Nacional, em Brasília.

Segundo o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, os prefeitos estão em um momento decisivo. “O Pacto precisa ser aprovado no segundo semestre deste ano para garantir que todas as propostas aprovadas passem a vigorar, a partir de janeiro de 2016. É um novo rumo que defendemos e que vão beneficiar todos os cidadãos brasileiros”, avaliou, em convocação feita aos gestores municipais no site oficial do CNM. 

Vista como uma “mini-marcha” pelo prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), o evento terá alguns pontos específicos. “A mini-marcha tem alguns pontos que serão estratégicos como o pacto federativo”, destacou.

Patriota também revelou parte da programação. “Na parte da tarde vamos ter reunião com a Comissão que o Estado instalou e também na Câmara dos Deputados. Na parte da manhã às 11h, vamos fazer uma grande mobilização na frente do Palácio do Planalto para que o governo possa cumprir o que foi acertado que foi 0,5% e ele só pagou 0,25% e também que ele assuma os seus programas federais”, destrinchou.

Sobre as ações de âmbito federal, José Patriota citou algumas e lembrou às dificuldades dos municípios. “O Programa Saúde da Família é muito grande mais ainda não tem um custei independente. Tem a questão da seca do Nordeste e esse é um problema que a gente precisa retomar com o Governo Federal”, ressaltou, comentando o quanto a crise afetou, também, seu município. “É muita dificuldade, o que eu comprava com 50 mil hoje é 70. Isso é importante se falar”, lamentou. 

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