Borges rebate oposição e defende liderança de Câmara

Para o socialista, dizer que o governador não lidera é preconceito

seg, 03/08/2015 - 19:39
João Bita/Alepe Borges disse que Armando só pensa em discutir a eleição do próximo ano João Bita/Alepe

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB), rebateu nesta segunda-feira (3), às criticas dos parlamentares da oposição na volta do recesso. Para o socialista, alegar que o governador Paulo Câmara (PSB) não sabe liderar o Estado é uma atitude preconceituosa. 

“Isso é um preconceito, como também é errado dizer que o ministro Armando ainda não trouxe, se quer, um fiteiro. Paulo tem essa liderança, ele é responsável, não podemos deixar o circo pegar fogo. Estamos arcando com um modelo errado”, defendeu Borges, em relação à crise vivenciada no Brasil e respingada também em Pernambuco. 

Rebatendo ainda a afirmação do líder da oposição, deputado Sílvio Costa Filho (PTB) sobre o Estado, o parlamentar enfatizou que “não iremos defender a tese de que crescemos mais do que deveríamos” e contabilizou os recursos do Governo Federal enviado aos Estados. 

“O SUS está pagando para uma consulta de alta e média complexidade R$ 5,00. Numa operação de vesícula Pernambuco recebe do SUS apenas R$ 200 reais. Já uma diária de um leito de um hospital que custa em média R$1.200 reais, a federação tem repassado apenas R$ 400 reais e essa situação (do pacto federativo) da distribuição do que é feito nos Estados brasileiros é que faz 130 municípios encontrarem-se inadimplentes porque a despesa diminui”, contextualizou. 

Apesar de alegar, primeiramente, não ser justo colocar a culpa no ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), Borges disparou críticas ao petebista garantido que ele se preocupa mais com as articulações para o pleito de 2016 de que com Pernambuco. “O ministro Armando não trouxe nenhum fiteiro para cá, só vejo conversar sobre eleição e não sobre Pernambuco”, alfinetou, lembrando que se quer, o ministro foi convidado por Dilma para participar da reunião com os governadores semana passada. 

Em resposta ao posicionamento do líder do governo, Sílvio Costa ironizou. “Eu não sabia que tinha tanta gente preocupada com o ministro Armando, o que me chama atenção é que o tempo da emoção já passou e chegou o tempo da razão, e a razão começa a bater na porta dos pernambucanos, olha a violência, olha a educação”, enumerou o parlamentar. 

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