Humberto: 'Manifestações são um grito de socorro do povo'
Para o senador, as reivindicações são a melhor maneira de pressionar o Congresso Nacional e o peemedebista contra, por exemplo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016
Líder do PT no Senado, Humberto Costa afirmou, neste sábado (12), que as manifestações contra as ações do presidente Michel Temer (PMDB) são reflexo de um “grito de socorro” da população contra um governo que, sob a ótica dele, “não pensa nos mais humildes”. Para o senador, as reivindicações são a melhor maneira de pressionar o Congresso Nacional e o peemedebista contra, por exemplo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, mais conhecida como PEC do Teto dos Gastos.
“Estamos precisando, isso sim, ir para as ruas protestar contra qualquer perda de direitos que já tínhamos garantido”, salientou, lembrando os atos que marcaram o Dia Nacional de Greve e Paralisações, que aconteceu em todo o país nessa sexta-feira (11).
“Não podemos nos calar diante tantos retrocessos e perdas de direitos históricos que foram conquistados. O povo está indo às ruas para gritar ‘Fora Temer’ e protestar contra medidas irresponsáveis que estão sendo tomadas e que vão prejudicar o brasileiro e vai paralisar o Brasil. Vejo essas manifestações como um grito de socorro que a população está dando contra um governo que não pensa nos mais humildes e nos que mais precisam”, acrescentou o senador.
Classificando como “PEC do Fim do Mundo” e “da Maldade”, o líder também destacou as ocupações das escolas e universidades em todo o país, entre elas, a da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) mostrando, segundo ele, que “os protestos não são apenas por conta do ensino pública, mas pela educação brasileira que se encontra em risco”. A Unicap é a primeira instituição particular ocupada no estado.
“A PEC 55 vai reduzir drasticamente os investimentos na educação e essa reforma do ensino médio que estão propondo vai na contramão da realidade brasileira. Além disso tudo, o tema 'Escola sem Partido' volta a ser debatido, o que é altamente prejudicial para os jovens que deixarão de discutir assuntos importantes nas instituições de ensino”, avaliou.