Tópicos | Pec do Teto dos Gastos

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou o calendário acadêmico para os semestres letivos 2016.2 e 2017.1. Em razão das ocupações ocorridas no decorrer do semestre, o período final correspondente aos seis meses de aulas do ano de 2016 terão início das aulas no dia 1º de fevereiro.

As aulas do primeiro semestre de 2017 serão retomadas no dia 2 de maio. De acordo com a Ascom da instituição, a previsão de encerramento do primeiro semestre de 2017 será no dia 31 de agosto. O novo calendário pode ser consultado pelos estudantes e professores, no site da instituição federal rural.

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Os alunos que estão ocupando as oito unidades acadêmicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) assinaram o termo de acordo na tarde dessa quarta-feira (21) com a Reitoria, para deixarem os prédios ao 12h nessa sexta-feira (23). A Administração Central se comprometeu a suspender o calendário acadêmico 2016.2 nos dias 21, 22 e 23 de dezembro. Na sexta-feira (23), às 09h, será discutido e acordado o novo calendário, em reunião com o Conselho e o Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão.

A Reitoria assumiu o compromisso de criar quatro Grupos de Trabalho (GTs) para tratar da Segurança, Orçamento, Assistência Estudantil e do Restaurante Universitário. Os grupos serão instalados por meio de portaria até o dia 10 de janeiro, com representação dos estudantes, servidores técnico-administrativos e docentes. De acordo com a assessoria, a assinatura do termo ocorreu no Auditório João Alfredo, na Reitoria, por volta das 13h. Subscreveram o documento representantes da Gestão da UFPE, da Frente Juristas pela Democracia, do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União e dos estudantes das ocupações.

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Os estudantes que estão ocupando as escolas contra a reforma do Ensino Médio, a Escola sem Partido, e a PEC do Teto dos Gastos, tem até a noite desta terça-feira (13) para se pronunciarem à Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco e desocupar, em um acordo pacífico, as 10 instituições de ensino estadual. Caso, isso não venha ocorrer o Estado irá pedir a reintegração de posse. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) durante a quinta reunião com os manifestantes, intermediada pela promotora em educação, Eleonora Rodrigues.

Sete escolas que estão ocupadas são exclusivamente ao ensino médio e três possuem turmas do ensino fundamental. De acordo com a Secretaria, um novo calendário será definido para repor as aulas perdidas no mês de dezembro ou janeiro do próximo ano, visto que o ano letivo acaba na quarta-feira (21). Os estudantes podem passar parte das férias de janeiro terminando o ano letivo ou terem o início das atividades do calendário de 2017 adiadas.

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Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco disse que não irá divulgar o número das escolas que irão entrar em contato para realizar os acordos e a desocupação pacífica. 

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Estudantes que ocupam os centros acadêmicos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) se reuniram para uma manifestação na BR 104, na tarde desta quarta-feira (7), às 14h, em Caruaru. No centro acadêmico do Agreste, a ocupação já está com duração de 39 dias, contra a PEC do Teto dos Gastos, contra a reforma do ensino médio, contra a Lei da Mordaça - conhecida como Escola Sem Partido -, e mais pautas locais que foram apresentadas a direção do campus e a diretoria da Universidade. Após a reunião com a diretoria do campus, os alunos disseram que a resposta não foi satisfatória, e não se comprometeram com várias pautas de lutas colocadas pelo movimento estudantil da universidade. Os alunos disseram que vão continuar na luta.  

As pautas locais que estão nas reivindicações condizem a iluminação externa e interna no campus, a segurança, a construção da créche uniiversitária e dos prédios de Medicina e Comunicação, formalização do comércio informal que atua na extensão do campus, dentre outras questões.

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Líder do PT no Senado, Humberto Costa afirmou, neste sábado (12), que as manifestações contra as ações do presidente Michel Temer (PMDB) são reflexo de um “grito de socorro” da população contra um governo que, sob a ótica dele, “não pensa nos mais humildes”. Para o senador, as reivindicações são a melhor maneira de pressionar o Congresso Nacional e o peemedebista contra, por exemplo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, mais conhecida como PEC do Teto dos Gastos. 

“Estamos precisando, isso sim, ir para as ruas protestar contra qualquer perda de direitos que já tínhamos garantido”, salientou, lembrando os atos que marcaram o Dia Nacional de Greve e Paralisações, que aconteceu em todo o país nessa sexta-feira (11).  

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“Não podemos nos calar diante tantos retrocessos e perdas de direitos históricos que foram conquistados. O povo está indo às ruas para gritar ‘Fora Temer’ e protestar contra medidas irresponsáveis que estão sendo tomadas e que vão prejudicar o brasileiro e vai paralisar o Brasil. Vejo essas manifestações como um grito de socorro que a população está dando contra um governo que não pensa nos mais humildes e nos que mais precisam”, acrescentou o senador. 

Classificando como “PEC do Fim do Mundo” e “da Maldade”, o líder também destacou as ocupações das escolas e universidades em todo o país, entre elas, a da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) mostrando, segundo ele, que “os protestos não são apenas por conta do ensino pública, mas pela educação brasileira que se encontra em risco”. A Unicap é a primeira instituição particular ocupada no estado. 

“A PEC 55 vai reduzir drasticamente os investimentos na educação e essa reforma do ensino médio que estão propondo vai na contramão da realidade brasileira. Além disso tudo, o tema 'Escola sem Partido' volta a ser debatido, o que é altamente prejudicial para os jovens que deixarão de discutir assuntos importantes nas instituições de ensino”, avaliou. 

A Escola de Referência em Ensino Médio Dom Sebastião Leme, localizada no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, foi alvo de interferência da Polícia Militar na manhã desta quarta-feira (10). Estudantes tentavam ocupar a escola contra a PEC do Teto dos Gastos e de acordo com alguns alunos, a polícia utilizou spray de pimenta, cacetete e a força bruta para afastá-los. 

Um integrante do movimento - que não quer ser identificado por medo de repressão - reclamou da postura do diretor da escola. “Somos ex-alunos e os alunos que estão na escola nos chamaram para explicar a PEC. Esse diretor assumiu a escola há 3 meses e hoje disse que nunca tinha nos visto por lá. Ele nos agridiu verbalmente, chamando de vagabundos e maconheiros e disse para uma das mulheres que o lugar dela era em casa lavando louça”, completa o rapaz. Assista, no vídeo, o depoimento dos ex-alunos e do diretor da escola, na reportagem ao LeiaJá

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A Escola de Referência em Ensino Médio Dom Sebastião Leme localizada no bairro do Ibura, no Recife, foi alvo de interferência da Polícia Militar nesta manhã da quarta-feira (10). Estudantes tentavam ocupar a escola contra a PEC do Teto dos Gastos e de acordo com alguns estudantes a polícia utilizou spray de pimenta, cacetete e a força bruta para afastá-los.

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Um movimento que realiza trabalhos sociais ministrando aulas de filosofia e sociologia estavam na escola nessa terça-feira (9) a pedido dos alunos, que os procuraram para explicar sobre a PEC 241. Depois dessa conversa, os estudantes mostraram a intenção de ocupar o local. O diretor da escola estadual, Givaldo Bastos, chamou a Polícia Militar deixando o local de forma truculenta, de acordo com informações dos estudantes que estavam no local.

Os detidos, ex-alunos da escola que estavam organizando a ocupação, identificados como Diogo Alves, Cícero da Silva, Pedro Aureliano e Tássia Seabra foram levados para a Central de Flagrantes, no bairro deSanto Amaro. Tânia Gabriela faz parte do grupo de voluntários e diz se sentir incrédula com a ação da polícia. "Quando chegamos, fomos barrados, ficamos em frente ao portão. Os alunos não deixaram que fechassem a grade e se iniciou o tumulto. O diretor acusou a gente de estar aliciando menores", afirmou Tânia. Segundo ela, em seguida chegou uma viatura com dois policiais. "Um era pacífico, mas o outro chegou agredindo e bateu com cacetete no celular de uma aluna. Em seguida chegaram mais nove viaturas. Os policiais chegaram agressivos, dizendo que não queriam conversa, só eles poderiam falar. Estavam com metralhadora. Tentamos conversar, mas eles imobilizaram meu primo, o Cícero, que é professor de filosofia e trouxeram ele para delegacia”, descreve a voluntária.

Assista, no vídeo, o momento em que o jovem é detido: 

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Outro integrante do movimento - que não quer ser identificado por medo da repressão - reclamou da postura do diretor da escola. “Somos ex-alunos e os alunos que estão na escola nos chamaram para explicar a PEC. Esse diretor assumiu a escola há 3 meses e hoje disse que nunca tinha nos visto por lá. Ele nos agridiu verbalmente, chamando de vagabundos e maconheiros e disse para uma das mulheres que o lugar dela era em casa lavando louça”, completa o rapaz.

De acordo com o movimento, outro grupo contra a PEC do Teto dos Gastos está se organizando para ocupar a escola Estadual de Lagoa Encantada que também fica na comunidade do Ibura, no Recife.

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Estudantes da Escola Joaquim Távora interromperam, na manhã desta quinta-feira (10), o trânsito na Rua Real da Torre em protesto contra o governo Temer e a aprovação da PEC do Teto dos Gastos (antiga PEC 241 e atual PEC 55, em tramitação no Senado Federal). Com cartazes, os estudantes fecharam o acesso ao Túnel da Abolição por volta das 8h10.

O professor da instituição pública de ensino, que fica localizada ao lado do local do protesto, no bairro da Madalena, Paulo Alexandre, declarou ao Portal LeiaJá que o ato era organizado apenas pelos estudantes da escola. “Esse é um ato exclusivamente estudantil, contra a aprovação da PEC. Nenhum professor ou funcionário está participando. A direção, inclusive, se manifestou contra a realização do ato por conta da segurança dos estudantes”, comentou. “Auxiliamos eles (estudantes) para evitar o protesto por conta de toda repreensão que pode existir, mas está sendo um ato pacífico, de direito deles”, complementou.

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Apesar do protesto estudantil realizado pelos estudantes da Joaquim Távora, a escola não está na lista das instituições públicas ocupadas em Pernambuco. Por conta do ato, as aulas desta quinta-feira (10) foram suspensas pela direção. Por volta das 8h30, a Companhia de Transito e Transporte Urbano do recife (CTTU) chegou à Real da Torre para melhorar o tráfego de veículos.

O relator no Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, conhecida como PEC do Teto, Eunício Oliveira (PMDB-CE), apresentou hoje (9) parecer em que rejeita todas as emendas à proposta. Foram apresentadas 59 emendas ao texto propondo alterações como a mudança no prazo de duração das medidas, a exclusão de algumas áreas do limite de gastos e a realização de um referendo para que a PEC entre em vigor. O parecer ainda será votado pelos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A PEC 55 limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos à correção da inflação do ano anterior.

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Entre as emendas que o relator explicou discordar estão as apresentadas por senadores da oposição que tratam do salário mínimo e propunham que, mesmo em caso de extrapolação dos gastos, o reajuste pudesse ser mais elevado do que a inflação.

Eunício Oliveira disse que não procede a justificativa de que a atual redação da PEC proíbe uma política de aumento de valorização do salário mínimo. “A PEC não impede políticas perenes de valorização do salário mínimo. Apenas veda aumentos reais em períodos quando os gastos excederem o teto estabelecido. É bastante razoável que, nesses períodos, não sejam colocadas novas fontes de pressão sobre os já abalados gastos públicos”, disse

Durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Eunício Oliveira leu seu relatório favorável à PEC. Oliveira disse que a PEC não vai retirar recursos da saúde e da educação. Segundo ele, nada impede que esses setores recebam recursos em valor superior ao piso definido em lei.

“Não há redução de gastos, esses valores não são valores tetos, são valores piso. Se amanhã o presidente ou esse Congresso entender que deve tirar gastos do Poder Legislativo e transferir para a saúde pública, não está impedido, porque é piso e não teto”, disse durante a leitura do relatório.

“Não estamos retirando um centavo da saúde, da educação, de nenhum dos fundos constitucionais, do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação]. É balela, é politizar algo que não tem como politizar porque a verdade está aqui”, completou.

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) apresentou voto em separado, construído em conjunto com outros senadores, contrário à PEC. Ele leu o voto que destacava que “a iniciativa em questão [a PEC 55] não deve e não pode ser acolhida por essa comissão nos termos que aqui chegou porque, em primeiro lugar, há diversas inconstitucionalidades na proposta e, no que diz respeito ao mérito, não é possível acolher a proposição sob pena de graves prejuízos para o país e para a população brasileira”.

Na conclusão do voto em separado, os senadores pedem a rejeição da proposta. “Consideramos que a PEC tende a abolir cláusulas pétreas que se referem ao voto direto e secreto, à separação dos poderes e aos direitos e garantias fundamentais, razão pela qual não pode ser aprovada nos termos que chegou nessa Casa”.

Se provada na CCJ, a matéria segue para votação no plenário. Pelo cronograma estabelecido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e líderes partidários, a PEC seria votada pelo plenário em primeiro turno em 29 de novembro e, em segundo turno, em 13 de dezembro.

Ontem (8), Renan afirmou que a PEC será promulgada no dia 15 de dezembro se for votada em dois turnos até o dia 13 do mesmo mês. Segundo ele, o calendário de votação foi construído com a participação de todos os líderes e “não pode ser atrasado nem adiantado”.

A PEC foi encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional e prevê que a fixação do teto para os gastos sejá válido por 20 anos, a partir de 2017, com a possibilidade de revisão da regra a partir do décimo ano de vigência. Pela medida, os gastos públicos totais serão reajustados com base na inflação oficial do ano anterior.

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