Reforma: Collins é autora de emenda aprovada

A vereadora mais votada do Recife é autora da única emenda aprovada na reforma administrativa proposta pelo prefeito Geraldo Julio

por Taciana Carvalho qui, 29/12/2016 - 16:56
Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo

Apesar de ter se posicionado contra a extinção da Secretaria de Combate ao Crack, a vereadora do Recife, Michele Collins (PP), reconheceu em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, nesta quinta (29), que a reforma administrativa do prefeito Geraldo Julio (PSB) tem consistência. “Em tempo de crise, é necessário reter gastos públicos. A proposta do prefeito de reduzir gastos em R$ 81 milhões é importante para garantir os principais compromissos e serviços”.

A missionária é autora da única emenda aprovada da reforma [PLE 29/2016] de Geraldo Julio. Com a extinção da Secretaria de Combate ao Crack, ela quis garantir que a nomenclatura que remete ao tema fosse inserida em algum outro órgão municipal. Obteve êxito. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos passará a ser Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Política sobre Drogas e Direitos Humanos. 

“Era necessário acrescentar o termo política de drogas para que fique bem claro para a população que de que não foi extinta e, sim, remanejada para outra. A nomenclatura é importante para que, de alguma forma, não seja esquecida, para não deixar morrer. A política contra as drogas vai ter que continuar”.

A parlamentar disse que a fiscalização sobre a pasta aumentará. “Vamos continuar cobrando do poder público e dos novos secretários. A preocupação será essa porque o que foi construído de bom não pode se perder. Vamos estar atentos para a continuidade dos programas”, disse. 

A vereadora Marília Arraes também apresentou duas emendas que foram rejeitadas durante a votação. A primeira tratava-se da permissão para que o Executivo efetue as alterações na estrutura da máquina pública sem aprovação do Legislativo. A outra abrangia alterações salariais, caso necessário, dos servidores lotados em órgãos que serão transformados em autarquias.

 

 

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