Armando: oposição em PE tem 'decência e espírito público'

O senador pernambucano também falou que o bloco de oposição "Pernambuco Quer Mais" é formado por um conjunto de lideranças expressivas

dom, 04/03/2018 - 11:18
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens Senador criticou duramente o governo de Pernambuco Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

O penúltimo a falar durante o ato político "Pernambuco Quer Mais", com a presença dos senadores Fernando Bezerra Coelho (FBC) e Armando Monteiro Neto, os ministros Mendonça Filho e Fernando Filho, bem como outras figuras políticas conhecidas em Pernambuco, Armando Monteiro falou que "nada" em Pernambuco acontece e que é preciso oferecer um "futuro" ao Estado. 

Ao agradecer parte de sua trajetória política ao povo do agreste, o senador rasgou elogios aos parlamentares que compõe o grupo "Pernambuco Quer Mais" afirmando que eles representam um conjunto de lideranças expressivas. "Esse não é um conjunto artificial. Aqui tem gente que tem história e experiência, que tem decência e espírito público sem o qual não podemos avançar", garantiu. 

Ele lembrou que apenas vai sair um candidato a governador do bloco de oposição e se mostrou humilde ao dizer que apoiará quem for o escolhido. "Daqui vai sair um único candidato e aquele que merecer a escolha desse grupo vai ter o meu apoio. Sou fiador desse compromisso que se afirma", disse levantando um pouco de questionamento se ele seria o candidato, já que foi o último a falar entre os possíveis pré-candidatos, se visto pela ótica de que os discursos mais relevantes geralmente ficam por último.  

Armando Monteiro, assim como os demais, em sua explanação detonou o governo Paulo Câmara (PSB). "Não preciso dizer que Pernambuco vai mal, que vive um momento de desesperança e desalento", criticou também falando que o atual governo é "bizonho" e "medíocre".  "Que não está à altura das tradições e a altura do que o povo deseja", continuou alfinetando. 

"Não vamos achar que a luta é fácil, enfrentar a máquina, mas esse grupo já não pode oferecer nada a Pernambuco. Não podemos deixar de dizer que Pernambuco pode e vai se reencontrar com sua vocação de liderança", finalizou.

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