Tópicos | Pernambuco quer mais

Durante o ato "Pernambuco Quer Mais", não foram poucos os políticos que elogiaram a atuação do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), como o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) e o irmão do ex-governador Eduardo Campos, Antônio Campos. O evento aconteceu, nessa sábado (3), na Arena Caruaru. 

Outro que rasgou elogios ao auxiliar ministerial do presidente Michel Temer (PMDB) foi o ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco, que compareceu no ato político. Joaquim disse que o ministro era uma "revelação". "Sem dúvida com o reconhecimento nacional e enfrentou os tabus do ensino médico", declarou. Ele também falou que o ex-ministro das Cidades, o deputado federal Bruno Araujo (PSDB), tem "capacidade política".

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Em seu discurso, após estender os elogios a outros políticos da oposição, Joaquim Francisco disse que está confiante. "Por isso, fico otimista porque mudar não é apenas um verbo (...) posso dizer com pouco mais de experiência de quem já foi prefeito, governador e ministro: esse palanque veio para ficar porque tem gente seria, competente e sabe trabalhar".  

Joaquim ainda falou que o grupo tem propostas. "O Brasil precisa muito olhar o que o mundo está fazendo para enfrentar as dificuldades e também precisa de um formulário de boas praticas", declarou ressaltando que o brasileiro anda "desconfiado".

Um dos discursos mais esperados durante o evento "Pernambuco Quer Mais" sem duvida foi o do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que protagoniza uma briga com o governo Paulo Câmara e aliados, após se desfiliar do PSB, que ainda vai dar muito o que falar. FBC disse que "a crise" não é pretexto para um bom líder ressaltando que o governado Paulo Câmara não demonstrou "nenhuma qualidade" nesse período difícil. 

"Se conhece um líder no tempo ruim. Não conhece líder e comandante em tempo bom. É no tempo ruim que sabe se presta ou não pelo serviço. Esse governador que está, no período de crise, não demonstrou nenhuma qualidade para merecer de novo o voto de confiança dos homens deste estado", discursou durante o ato que aconteceu na Arena Caruaru, nesse sábado (3).  

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O ex-prefeito de Petrolina não economizou nas críticas afirmando que Pernambuco está "engolindo poeira" de estados como Bahia e o Ceara, além de afirmar que o estado possui a maior taxa de desemprego do Nordeste. Bezerra Coelho também  falou que o grupo de oposição "Pernambuco Quer Mais" acredita que a mudança se avizinha. 

"Estamos escrevendo o primeiro capítulo da grande vitória que vamos construir em outubro (...) Decidimos que vamos continuar juntos e apresentar para Pernambuco apenas um candidato [a governador] e eu quero dizer aos meus amigos que vai ter, na coligação 'Pernambuco Quer Mudar', o nome do MDB".

De acordo com Fernando, está sendo montada a maior frente política da oposição da história de Pernambuco. "Vamos apresentar uma das maiores chapas para deputados federal e estadual".

 Ele ainda contou que até o início das convenções, no final de julho, a oposição irá realizar 12 grandes reuniões em cada região do estado. "Vamos ouvir a população, os sindicatos, os empresários e as lideranças. Saiu de Caruaru com o coração em festa, animado e achando que o destino conspira ao nosso favor", finalizou salientando que é preciso devolver aos pernambucanos a sua autoestima e a liderança política.

O penúltimo a falar durante o ato político "Pernambuco Quer Mais", com a presença dos senadores Fernando Bezerra Coelho (FBC) e Armando Monteiro Neto, os ministros Mendonça Filho e Fernando Filho, bem como outras figuras políticas conhecidas em Pernambuco, Armando Monteiro falou que "nada" em Pernambuco acontece e que é preciso oferecer um "futuro" ao Estado. 

Ao agradecer parte de sua trajetória política ao povo do agreste, o senador rasgou elogios aos parlamentares que compõe o grupo "Pernambuco Quer Mais" afirmando que eles representam um conjunto de lideranças expressivas. "Esse não é um conjunto artificial. Aqui tem gente que tem história e experiência, que tem decência e espírito público sem o qual não podemos avançar", garantiu. 

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Ele lembrou que apenas vai sair um candidato a governador do bloco de oposição e se mostrou humilde ao dizer que apoiará quem for o escolhido. "Daqui vai sair um único candidato e aquele que merecer a escolha desse grupo vai ter o meu apoio. Sou fiador desse compromisso que se afirma", disse levantando um pouco de questionamento se ele seria o candidato, já que foi o último a falar entre os possíveis pré-candidatos, se visto pela ótica de que os discursos mais relevantes geralmente ficam por último.  

Armando Monteiro, assim como os demais, em sua explanação detonou o governo Paulo Câmara (PSB). "Não preciso dizer que Pernambuco vai mal, que vive um momento de desesperança e desalento", criticou também falando que o atual governo é "bizonho" e "medíocre".  "Que não está à altura das tradições e a altura do que o povo deseja", continuou alfinetando. 

"Não vamos achar que a luta é fácil, enfrentar a máquina, mas esse grupo já não pode oferecer nada a Pernambuco. Não podemos deixar de dizer que Pernambuco pode e vai se reencontrar com sua vocação de liderança", finalizou.

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