Em meio à polêmica de agressão, Ciro reafirma candidatura

“(...) estou novinho demais para me matar, não renunciou nem a pau Juvenal, não me deixarei derrubar como a Dilma se deixou nem a pau juvenal também”, falou

por Taciana Carvalho ter, 10/04/2018 - 17:21
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Em meio a toda a polêmica envolvendo o presidenciável Ciro Gomes (PDT), que foi acusado de agredir o youtuber Arthur do Val, o pedetista mostrou mesmo que está disposto a ser o presidente do Brasil. Durante entrevista nesta terça-feira (10), Ciro falou que está se propondo a ajudar a resolver a situação em que o país se encontra chegando a afirmar que não se deixará derrubar como a ex-presidente Dilma Rousseff. 

“Vou botar meu pescoço no laço, estou novinho demais para me matar, não renunciou nem a pau Juvenal, não me deixarei derrubar como a Dilma se deixou nem a pau Juvenal também, então o jeito é dar certo”, declarou. 

Questionado se seria o “herdeiro” do ex-presidente Lula, Ciro falou que não acha isso bom. “Porque o próximo presidente da República tem que ser uma pessoa com uma liderança muito inteira. A gente tem que ser capaz de fazer alianças, tem que ser capaz de dialogar com todas as forças, mas o presidente tem que ser muito forte para enfrentar alguma chance de êxito nessa onda entreguista, de corrupção e de anarquia política que o país está vivenciando. E essa liderança forte tem que estabelecer uma relação direta com o povo. Não é possível que você seja um presidente por procuração (...) isso o país não vai suportar”.

O ex-ministro também disse que não acredita que Lula será candidato na eleição deste ano e, por esse motivo, é necessário antecipar o futuro. “Se o Lula não é candidato e eu acredito que ele não é, lamentando isso e não fiz nada para que isso acontecesse, mas o fato é que a gente tem um país para administrar com 206 milhões de bocas para alimentar e resolver os problemas e a gente, por cruel que seja, temos que antecipar o futuro”. 

Ele ressaltou que é preciso respeitar o tempo do PT pelo “trauma” que está vivenciado. Ainda expôs que está “aflito e angustiado” com a situação do líder petista. “Porque o Lula para mim não é uma figura que eu conheço da televisão, é um velho camarada há 35 anos. Já tivemos desavenças, já tivemos convergências, mas muito mais convergências do que desavenças e isso vêm de uma historia. Com Brizola, a mesma coisa. Eu lamento muito tudo o que está acontecendo, mas é preciso pensar no país”, salientou.

 

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