Marília diz que continua no páreo e pode vencer eleição

“Fazem todo tipo de manobra para tentar evitar que a gente tenha essa candidatura, que é uma candidatura hoje que o estado sabe que ganha a eleição”, disse a vereadora

por Taciana Carvalho qua, 01/08/2018 - 20:33
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Após a Executiva nacional do PT decidir, nesta quarta-feira (1°), por apoiar o PSB em Pernambuco, o PT-PE no estado decidiu convocar uma coletiva, na sede da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), para tratar sobre a novela instalada. Durante seu pronunciamento, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), que se coloca como pré-candidata a governadora, garantiu que um recurso já foi impetrado por “companheiros” após a decisão do comando da legenda. “Nós optamos por apoiar o recurso dos companheiros, realizar o encontro com os delegados e essa questão vai ser discutida até as últimas instâncias”, avisou. 

Marília voltou a dizer que sua pré-candidatura tomou corpo e afirmou que ganharia a eleição em Pernambuco. “E assustou muito os nossos adversários que hoje estão tentando se manter a todo custo no poder, que fazem todo tipo de manobra para tentar evitar que a gente tenha essa candidatura, que é uma candidatura hoje que o estado sabe que ganha a eleição” 

A petista falou que não é surpresa a tentativa de retirá-la do pleito. “Estamos vivendo uma guerra de nervos há alguns meses com o esforço que o PSB tem feito para evitar que o PT tivesse candidatura própria”. 

Durante o discurso, ela não poupou críticas ao governador Paulo Câmara (PSB).  “Nós temos em Pernambuco um governo ruim, um governador extremamente desgastado, um grupo político acéfalo, que não sabe para onde vai, cambaleia, o que reflete diretamente na gestão e por isso a rejeição que se tem no estado”. 

“O núcleo político que está ai, o governador Paulo Câmara não tem força política para levar o PSB a apoiar o PT nacionalmente. Ele não tem liderança nacional para conduzir o partido como um todo para uma aliança. Duvido, inclusive, que tivesse as condições de conduzir para apoiar outra candidatura porque não tem a legitimidade política que precisa para fazer um movimento importante como esse”, continuou alfinetando. 

 

 

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