Túlio diz que choro não tem a ver com as eleições 2020

Deputado federal declarou que o motivo das suas lágrimas estão relacionadas à sua decepção com os colegas de bancada do PDT

por Paulo Uchôa sex, 06/03/2020 - 15:55
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo . Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo

Nesta sexta-feira (6), o deputado federal Túlio Gadêlha resolveu desabafar no seu perfil do Instagram. O parlamentar rebateu na rede social uma matéria veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo, afirmando que ele chorou após uma reunião com o PDT e culminando na sua desistência da candidatura a prefeito do Recife. Túlio afirmou que estava assustado com a repercussão das lágrimas.

"Queria aproveitar e informar que isso não é coisa de outro mundo. E que sim, homens choram", escreveu. Ainda na publicação, Túlio Gadêlha revelou que o assunto do choro vai muito além dos assuntos relacionados ao seu envolvimento com as eleições 2020. "Agora, diferentemente da associação que fizeram, o motivo das lágrimas não tem a ver com a candidatura no Recife, mas com a disputa da liderança do bloco e minha decepção com meus colegas de bancada do PDT", explicou.

E emendou: "O fato é que havia conversado com 23 (vinte e três) dos meus colegas deputados e 21 (vinte e um) deles, me garantiram o voto. Mas no momento da votação, que se deu de forma aberta, não me contive porque alguns deles decidiram apresentar e justificar um voto diferente me fazendo muitos elogios. Mas votando em outro candidato. Dos 21 votos, tive 3 (três)".

Para dar um basta nas especulações sobre uma possível desistência da sua candidatura ao cargo de prefeito do Recife, Túlio disse que vai reunir a imprensa na próxima segunda-feira (9), na capital pernambucana, para esclarecer mais detalhes.

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Estou assustado com a repercussão que as lágrimas de um homem podem alcançar. Queria aproveitar e informar que isso não é coisa de outro mundo. E que sim, homens choram. . Agora, diferentemente da associação que fizeram, o motivo das lágrimas não tem a ver com a candidatura no Recife, mas com a disputa da liderança do bloco e minha decepção com meus colegas de bancada do PDT. . O fato é que havia conversado com 23 (vinte e três) dos meus colegas deputados e 21 (vinte e um) deles, me garantiram o voto. Mas no momento da votação, que se deu de forma aberta, não me contive porque alguns deles decidiram apresentar e justificar um voto diferente me fazendo muitos elogios. Mas votando em outro candidato. Dos 21 votos, tive 3 (três). . Mas não guardo nenhuma, nenhuma mágoa. Entendo e sei que isso aconteceu porque o núcleo nacional do meu partido – as pessoas que definem a destinação de fundo eleitoral, de fundo partidário, a consolidação das alianças e definição das direções partidárias nos estados - escolheu outro nome, que aceitou disputar contra mim, naquele mesmo dia. . Meus colegas de bancada não estão errados, errada está a legislação eleitoral que nos torna parte, e ao mesmo tempo, reféns dos nossos próprios partidos. A intervenção dos partidos naquilo que não for programático, é, e sempre será, um erro. . Por mais homens que chorem, que expressem seus sentimentos e falem o que precisa ser dito. Já sobre o tema da candidatura, falarei na segunda-feira, em coletiva de imprensa, aqui no Recife.

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