Comissão da Alepe aprova contas do Governo de PE

Os demonstrativos avalizados fazem referência aos mandatos dos ex-governadores Eduardo Campos e João Lyra, em 2014, e dos dois primeiros anos (2015-2016) do atual governador, Paulo Câmara

qua, 11/03/2020 - 17:41
Evane Manço/Alepe Evane Manço/Alepe

As contas do Governo do Estado dos anos de 2014, 2015 e 2016 receberam, por unanimidade, parecer pela aprovação na Comissão de Finanças, durante a reunião desta quarta (11). Os demonstrativos avalizados fazem referência aos mandatos dos ex-governadores Eduardo Campos e João Lyra, em 2014, e dos dois primeiros anos (2015-2016) do atual governador, Paulo Câmara. Após a tramitação no colegiado, o balanço financeiro será julgado pelo Plenário da Alepe.

Os integrantes da Comissão seguiram, por unanimidade, os pareceres prévios elaborados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). Os documentos apontam que, nos três exercícios analisados, o Governo de Pernambuco observou os limites de despesa de pessoal e de endividamento previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, assim como cumpriu os limites mínimos de aplicação de recursos em saúde e educação. 

Ao mesmo tempo, o TCE fez uma série de recomendações ao Poder Executivo Estadual, com medidas para aumentar o controle e a transparência orçamentária. As orientações também fazem referência à gestão nas áreas fins, como a que indica que seja feita a substituição de contratos temporários por servidores concursados na área de educação. 

“Foi identificado, por exemplo, um volume de repasses muito alto para as organizações sociais de saúde (OSS), como o Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), que recebeu um valor superior a R$ 800 milhões. Isso exige que a fiscalização e o acompanhamento desses gastos sejam feitos mais de perto”, observou o presidente do colegiado, deputado Lucas Ramos (PSB). “Mas as recomendações e auditorias especiais instauradas têm a característica de serem objeto de regularização futura. Assim, não há que se falar em irregularidades nas contas, tampouco em improbidade administrativa”, salientou.

O parlamentar lembrou que o período das contas analisadas correspondeu a uma das piores crises econômicas já enfrentadas na história do País e do Estado. “Isso fez com que o governador apresentasse medidas para diminuir as despesas menos importantes. Ele conseguiu enfrentar esse cenário mantendo serviços de educação, saúde e segurança pública”, ponderou Ramos. Já o deputado Tony Gel (MDB) frisou que Pernambuco “teve a felicidade de ter um governador responsável, que atravessou todas essas dificuldades com muito equilíbrio”.

*Do site da Alepe

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