Banca do concurso do TJPE defende vistoria nas provas
Em nota, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) disse que não há qualquer possibilidade de fraudes, já que as provas serão corrigidas online
Aplicada no último domingo (15), as provas do concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) foram alvos de reclamações por parte dos candidatos que participaram da seleção. Os inscritos relataram problemas na fiscalização da aplicação das provas e, inclusive, no final da última segunda-feira (16), foi criada uma petição pública online que pede a anulação das mesmas.
Após o TJPE se pronunciar sobre o caso, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), contratado pelo órgão para a organizar o processo seletivo, defendeu a regularidade das provas. Em nota, o IBFC disse que, quanto à vistoria nas provas, não há qualquer possibilidade de fraudes na correção das mesmas, já que serão corrigidas online.
"O IBFC esclarece que a tecnologia adotada possibilita e garante que as provas discursivas sejam corrigidas online, não havendo qualquer contato entre o corretor e a folha física original preenchida pelo candidato, não há qualquer possibilidade de se identificar qual candidato é o autor daquela prova, uma vez que as imagens são inseridas no sistema. O IBFC nunca enviou aos corretores o documento original para avaliação", respondeu o Instituto.
Quando ao fato de haver uma identificação na Folha de Respostas, o IBFC disse que a identificação é necessária. "Tal identificação é necessária no início da prova, para que seja certificado que cada candidato tenha sua prova entregue corretamente, sem que haja qualquer tipo de troca. Por isso a identificação acontece somente na parte da frente da folha de respostas da prova objetiva, sendo o seu verso preservado de qualquer dado, ou seja, sem qualquer identificação, podendo inclusive a parte que consta os dados do candidato ser destacada a qualquer momento", relatou o IBFC.
A banca ainda disse que o inconformismo dos candidatos não tem o menor fundamento para prosperar tratando-se mais de uma estratégia para desarticular a avaliação em prol de candidatos com baixo desempenho do que propriamente um apontamento de irregularidade no procedimento. A petição pública online que pede a anulação das provas que já tem mais de 7 mil assinaturas.
Confira a nota enviada ao LeiaJá na íntegra.
LeiaJá também
--> TJPE promete medidas contra possíveis falhas em concurso