Pesquisa revela opiniões dos recifenses sobre o Dona Lindu

Entrevistas feitas pelo IPMN também mostram o nível de conhecimento da população acerca do espaço de lazer

por Nathan Santos ter, 10/05/2016 - 00:00
Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo Parque Dona Lindu fica em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) mostra detalhes da utilização do Parque Dona Lindu, situado na Zona Sul do Recife, por parte dos recifenses. De acordo com a análise, 95% dos entrevistados afirmaram que já ouviram falar no equipamento público e desse percentual, 60% disseram que já frequentaram o local.

A pesquisa também apontou que boa parte da população não sabe que o nome do Parque faz uma homenagem à mãe do ex-presidente Lula. Segundo o estudo, 53% dos recifenses não sabem quem é Dona Lindu. Por outro lado, entre os que já ouviram falar no espaço, 98% responderam que Dona Lindu é a genitora do petista.

Ainda sobre as pessoas que sabem quem é Dona Lindu, quase 10% acreditam que o parque recifense deveria mudar de nome. Entre as principais justificativas apontadas pelos entrevistados para a mudança de nomenclatura estão “deveria ser em homenagem a alguém importante para Recife/Pernambuco”, “por conta dos escândalos e corrupção de Lula”, “porque é estratégia política”, “deve homenagear o nome da cidade”, “a mãe de Lula não fez nada por Pernambuco”, “é em homenagem a mãe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva” e “sem história”. Além disso, 74,7% dos ouvidos na pesquisa acham que não deve acontecer mudança no nome do Parque, equanto quase 16% não responderam.

Como alguns entrevistados apontaram mudanças para o nome do Parque, a pesquisa também registrou sugestões de como o Dona Lindu poderia ser chamado. Os nomes mais sugeridos foram “Boa Viagem”, “Eduardo Campos”, “Ariano Suassuna”, “Oscar Niemeyer”, “Mestre Vitalino”, “Miguel Arraes”, “Nossa Senhora da Conceição”, “Pelópidas Silveira” e “Beira Mar”.

O IPMN entrevistou 623 recifenses, com idade superior a 16 anos. A pesquisa foi realizada nos dias 3 e 4 de maio, através de um trabalho feito com equilíbrio em relação aos escolhidos de acordo com sexo, faixa etária, grau de instrução, renda individual/familiar, estado civil, casse socioeconômica e religião e situação empregatícia. De acordo com o Instituto, o nível de confiabilidade é de 95%, com margem de erro de quatro pontos percentuais. 

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