Armando diz que PT tem prioridade para concorrer ao Senado

Senador revelou que uma das condições dos petistas na aliança é lançar um nome para o cargo majoritário

seg, 10/02/2014 - 22:16

O senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), revelou que a preferência da postulação ao Senado na chapa liderada pelo PTB será do Partido dos Trabalhadores. Segundo o parlamentar, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que em qualquer aliança construída, os petistas vão reivindicar o cargo de governador ou de senador.

“Nosso preferencial é o PT. Eu nunca ofereci vaga a ninguém, nem ele (Rui Falcão) reivindicou, porque eu não quero colocar essa questão na chapa antes de fechar as alianças. A chapa só tem pertinência de discutir quando a gente fechar essas alianças. Mas o PT tem essa diretriz (de candidatura ao Senado ou ao Governo) que já foi externada”, afirmou o petebista, que esteve presente na comemoração dos 34 anos da fundação do PT, nesta segunda-feira (10).

Questionado se o nome do deputado João Paulo (PT) seria o mais provável na candidatura ao Senado, Armando despistou e disse que os quadros ainda não foram avaliados.

“O nome de João Paulo é um nome que tem densidade em Pernambuco. Todos sabem que é de grande peso. Não me cabe dizer quem é o candidato do PT. O PT vai avaliar e dizer o quadro”, relatou.

PP

Segundo o petebista, o PP, que está sendo flertado pela coligação da Frente Popular, liderada pelo governador Eduardo Campos (PSB), ainda não definiu seu posicionamento em Pernambuco. “O PP vem dialogando com outro campo e dialoga conosco. Tem partidos que estão sendo dados para outra aliança, o que posso garantir é que não há definição quanto a isso. Nós estamos dialogando também. Só que o PP tem falado mais”, disse o senador.  

De acordo com o parlamentar, a escolha do deputado Eduardo da Fonte (PP) – que está sendo cogitado para ser candidato ao Senado pela Frente Popular –  para um cargo majoritário ainda não foi discutida.

“Temos três vagas na majoritária. Como arrumar isso são as circunstâncias que vão definir. Todas as alianças têm três vagas. Está parecendo que a nossa tem menos lugares que a outra ( a Frente Popular). Eu acho que o problema de lá é mais sério, porque tem mais gente disputando três lugares”, alfinetou.

 

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