Em “compasso de espera”, Rubem pode ser vice de Armando

O senador petebista já sinalizou para a possibilidade, mas o pedetista espera decisão da nacional

por Élida Maria qui, 29/05/2014 - 13:29
Montagem João Silva/LeiaJáImagens Os dois políticos podem integrar a mesma chapa, caso o PDT nacional autorize Montagem João Silva/LeiaJáImagens

As conversas já foram feitas. Os posicionamentos também. A partir de agora a alternativa do pré-candidato ao Governo do Estado e senador Armando Monteiro (PTB) e o deputado federal Paulo Rubem (PDT) é de apenas esperar uma sinalização da direção nacional do PDT para uma composição de chapa entre pedetistas, PTB e PT no Estado. 

De acordo com Armando Monteiro a chapa só será registrada no próximo dia 27 de junho “então até lá a gente tem tempo”, no entanto, o petebista não escondeu o desejo em ter apoio do PDT. “As conversas estão indo bem, inclusive a nossa expectativa é que o PDT defina a posição ainda esses dias” revelou, acrescentando já possuir o apoio do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. “São muito grandes (as chances de aliança). O próprio presidente nacional do PDT, Carlos Lupi já deu declaração à imprensa apontando essa posição. Estamos muito confiantes”, acrescentou. 

Questionado sobre o nome de Paulo Rubem, participante de algumas plenárias do petebista, na chapa majoritária como vice ele não se comprometeu, mas encheu o parlamentar de elogios. “Eu não quero ainda falar em nome. Eu tenho muita estima e admiração pelo deputado, mas em me impus a seguinte disciplina: primeiro as alianças e depois os nomes”, desconversou. 

Diferente do namoro firme com o PDT, quando indagado sobre o PP do deputado Eduardo da Fonte, o senador não mostrou muito entusiasmo. “Nós temos conversado, mas não temos ainda uma posição”, contou. 

Para Paulo Rubem, a postura será aguardada até decisão da executiva nacional. “A gente está esperando o desenvolvimento deste processo, mas a gente não tem como antecipar nada. Vou esperar a decisão nacional encaminhar, para depois eu me manifesto para saber se ela (a nacional) vai estar na aliança estadual da mesma forma que na nacional e antes, eu prefiro não me manifestar. Todas as posições já foram repassadas para a nacional”, esclareceu. 

O pedetista explicou que o processo de definição é demorado porque em apenas quatro estados: Rio Grande do Sul, Amapá e Mato Grosso terão candidaturas próprias ao governo. “Você fica com 24 estados para apoiar chapas e discutir alianças. É um trabalho muito lento porque envolve muita gente, muitas especulações, apesar de que a direção vê que o PDT tem uma preocupação de manter a unidade do partido, mas não tem um prazo, uma hora certa. O PDT já conversou comigo e com Zé Queiroz (prefeito de Caruaru)”, ressaltou. 

Pontuando duas conquistas parlamentares obtidas nesta semana: aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) e o Plano Nacional de Desenvolvimento Urbano, Paulo Rubem relacionou sua atuação política ao desejo de Monteiro em tê-lo na chapa majoritária. “Isso confirma que o mandato que eu exerço no Estado de PE tem suas conquistas e ter seu nome lembrado me deixa muito satisfeito (...). O senador já mostrou que tem interesse pela aliança única e depois que for decidido isso, discutiremos de que maneira o PDT vai estar presente numa chapa majoritária”, destacou, reforçando sua alegria por ter o nome cogitado como vice. “É um reconhecimento do mandato que eu exerço no Estado e no Brasil. Agradecemos as considerações, isso mostra que eu honro o voto quer os pernambucanos deram há quatro anos”, completou. 

Como a conversão da chapa de Armando Monteiro só será feita no dia 27 de junho, ambos os políticos tem, ainda, quase um mês para bater o martelo da aliança definitiva. 

 

COMENTÁRIOS dos leitores