É algo que se esgotou, diz Armando sobre gestão de Câmara
O petebista indicou que a oposição pode apresentar mais de uma candidatura ao governo em 2018 e aproveitou para refutar qualquer possibilidade dele ser candidato a vice em uma chapa majoritária
A estratégia da oposição durante a eleição municipal em 2016 de candidaturas múltiplas tende a se repetir em 2018 na corrida pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. De acordo com o senador Armando Monteiro (PTB), os grupos políticos opositores ao PSB no estado – liderados por ele, além dos ministros da Educação, Mendonça Filho (DEM), e das Cidades, Bruno Araújo (PSDB) – não estão discutindo a composição de chapas, mas uma forma de impedir a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB).
“Não estamos discutindo chapa, não é hora. Estamos discutindo e conversando com todos os setores que, através de candidatura própria ou não, se contrapõem a este projeto do PSB em Pernambuco. Agora se isso vai se expressar em uma, duas ou três a candidaturas não sabemos. O que sabemos é que esses atores querem oferecer a Pernambuco uma alternativa a este projeto que está aí há 12 anos e é algo que se esgotou”, declarou o senador.
O petebista também aproveitou para refutar qualquer possibilidade dele ser candidato a vice em uma chapa majoritária. “Não liderar uma majoritária? Eu nunca ouvi nada sobre isso. Não é que isso desonre ninguém, mas nunca foi cogitado”, declarou, após ser indagado sobre uma possível aliança com o PDT, que já pensa em liderar uma majoritária estadual com o grupo do ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz.
“Para mim esta hipótese de composição com o PDT ainda não se coloca porque o PDT é da base do governo. Não tem sentido. Nunca conversei com ele [o presidente nacional Carlos Lupi] sobre isso. Neste formato não me cabe. Vou fazer uma composição com um partido que ainda está na base do governo? Se amanhã o PDT se descola como outros partidos já fizeram de maneira clara e inequívoca poderemos conversar”, observou.