Régis: ‘Dilma fala em retrocesso porque não tem proposta’

De acordo com o vereador do Recife, as acusação constantes ao governo do PSDB refletem a ausência de ideias da oposição

qui, 23/10/2014 - 14:06
Chico Peixoto LeiaJá/Imagem/Arquivo De acordo com André Régis, se os petistas tivessem orgulho da gestão não viveriam relembrando o passado da oposição Chico Peixoto LeiaJá/Imagem/Arquivo

Faltando apenas três dias para o segundo turno das eleições, o vereador do Recife e um dos coordenador da campanha tucana em  Pernambuco, André Régis (PSDB), revidou as frequentes defesas do PT, que tem afirmado que se Aécio Neves (PSDB) conquistar a presidência da República, o país sofrerá um retrocesso. 

Durante o evento realizado em Recife, com a ala feminina do PSDB, na última quarta-feira (22), o tucano defendeu que se os petistas tivessem orgulho da gestão não viveriam relembrando o passado da oposição. “Estamos discutindo o futuro, a gestão dos próximos quatro anos.  A fixação no passado é uma prova que ela não tem o que falar de balanços positivo no seu governo. Já o nosso passado  nos orgulhamos dele. Percebo claramente que esse é um discurso de quem não tem propostas para conduzir e recuperar a imagem do Brasil,” pontuou, ressaltando que em nenhum momento a presidente cita sua base aliada, que também geriram o Brasil, como Fernando Collor (PTB) e José  Sarney (PMDB).

De acordo com o vereador, comparar o governo  do PT com a administração de Fernando Henrique Cardoso  é infundada, pois condizem com contextos distintos. Ele também defendeu a aprovação da gestão de FHC que conseguiu ser reeleito no primeiro turno, em 1998. “São conjunturas históricas diferentes. Se ele critica tanto FHC  precisa  justificar  porque Fernando Henrique foi o único presidente da república reeleito no primeiro turno. A população foi convocada para votar e disse sim, em alto nível, ao governo de FHC. Ele foi eleito e reeleito pelo povo, inclusive batendo o ex-presidente Lula”, cravou. 

A parceria com o PSB foi considerada importante, mas recíproca.  Segundo o vereador foi uma troca de apoios e que nesse segundo turno também irá resultar na vitória do PSDB como conquistou os socialistas. “Ter um aliado vitorioso nas urnas, como foi o caso de Paulo Câmara (PSB), que é importante frisar que contou com o nosso apoio, é claro que é muito importante. Nós apoiamos Paulo Câmara, ele se sagrou vitorioso, e agora ele está retribuindo com o apoio necessário para que Pernambuco vote contra um governo que fracassou”, concluiu o tucano. 

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