Paraná Pesquisas: Lula amplia vantagem sobre Bolsonaro

O ex-presidente petista também aparece como um dos menores índices de rejeição

por Alice Albuquerque qua, 02/02/2022 - 17:32
Casa de América/Flickr Lula participa de Seminário, em novembro de 2021 Casa de América/Flickr

Faltando oito meses para as eleições presidenciais, que acontecem no dia 2 de outubro deste ano, o ex-presidente Lula (PT) aumentou, mais uma vez, a sua vantagem nas intenções de voto em relação aos outros candidatos já colocados na disputa.

De acordo com o levantamento do Instituto Paraná divulgado nesta quarta-feira (2), Lula tem 40,1% dos votos, enquanto Jair Bolsonaro (PL) tem 29,1%, Sergio Moro (Podemos) tem 10,1%. 

Entre os candidatos que não têm dois dígitos, na pesquisa mostra Ciro Gomes (PDT) com 5,6%, João Doria (PSDB), com 2,4% e André Janones (Avante) com 1,1%.

Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira (Cidadania) tiveram menos de 1% nas intenções.

No último levantamento realizado pelo instituto, em novembro, todos os candidatos tiveram pequenas oscilações em suas intenções de voto dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com exceção de Lula, que pontuou 34,9% das intenções.

Segundo turno

O ex-presidente Lula também venceria nos cenários de pesquisa para o segundo turno com 48,8% dos votos contra o presidente Jair Bolsonaro, que teria 34,4%. Já contra Sergio Moro, o placar seria de 47,1% contra 29%. Um possível segundo turno entre Moro e Bolsonaro terminaria com empate dentro da margem de erro (35,6% a 32,2% a favor de Bolsonaro).

Rejeição

Já no quesito rejeição, Lula e Moro estão empatados com o menor índice (44% para Moro e 45,8% para Lula). Neste item, apenas os cinco principais candidatos foram pesquisados e João Doria obteve a maior taxa de rejeição, com 64,3%.

Amostra

Neste levantamento feito pelo Paraná Pesquisas, foram ouvidas 2.020 pessoas de 162 municípios de todos os estados e do Distrito Federal, entre os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro. Toda a pesquisa foi realizada face a face e registrada no Tribunal Superior Eleitoral.

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