O Sport e o medo de avião

Thiago Graf, | seg, 08/08/2011 - 16:34
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Vários foram os avanços obtidos na medicina ao longo dos anos. Diria quase incontáveis. Isso também ocorreu na área psiquiátrica com Freud e tantos outros. Uma delas foi a denominação de diversos problemas ou males que acometem o ser humano. A fobia é um bom exemplo.

No caso do Sport, o medo parece ter nome bem claro: AEROFOBIA.  Vamos então à etimologia da palavra: Aero - do grego aer, que significa “Ar”; e Fobia, que representa temor.

Sendo assim, já foi constatado o grande problema da falta de vitórias fora de casa: Trauma de avião, medo de voar. Toda vez que a equipe prepara as malas, ainda no Recife, o discurso é uníssono: “Vamos agora fazer a nossa parte: vencer” ou então: “já está na hora de ganhar longe da ilha, estamos preparados”. Frases que já não convencem tanto o torcedor rubro-negro. 

Uma explicação para essa desconfiança é encontrada nos resultados obtidos pelo Leão fora do Recife. Assim como a saga de Harry Potter, o Sport já teve sete capítulos para tentar vencer Voldemort, digo, algum adversário fora de casa. Não o fez. Foi assim com o Guarani e Asa (empates em 1x1); vitória-BA (derrota por 2x0), São Caetano (empate em 3x3), Goiás e Boa esporte (derrotas por 2x1 e 3x0, respectivamente).

Resultado: Em sete jogos, três empates e quatro derrotas. Dos 21 pontos disputados, apenas quatro conquistados e um pífio aproveitamento de: 14,28%.

Detectado o problema da equipe, agora é hora de o departamento médico, ou mais especificamente psiquiátrico, entrar em ação. Mas, agora, o próximo desafio é nesta terça-feira, no estádio Adelmar Costa Carvalho, reduto Rubro Negro, onde - diga-se de passagem – o Leão segue invicto e tem um dos melhores aproveitamentos da competição, contra o Náutico, rival em franca ascensão e concorrente direto a uma das vagas de acesso à série A. 

A nova oportunidade de vencer fora do Recife será no dia 16 de agosto, contra o Americana, em São Paulo. O técnico Mazolla Júnior (se ainda não tiver “voado” do comando rubro-negro) e seus comandados vão precisar fazer muito mais do que já fizeram. Até porque, com o perdão do trocadilho, se o Sport quiser alçar voos maiores na série B, precisará vencer longe da Ilha.

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