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E mais uma confusão envolvendo integrantes de torcidas organizadas com jogadores e clubes. Dessa vez o atleta João Vitor, do Palmeiras, apanhou, e bateu, em uma briga envolvendo membros da Mancha Verde. Tudo isso em frente à sede do clube.

De quem é a culpa? Não há santos nem demônios nesta história. Nas imagens divulgadas na internet, o impasse aparece em dois momentos. No primeiro vários torcedores espaçam o jogador que sai do meio dos agressores com a camisa amarela rasgada. No segundo, João Vitor, com dois outros homens chutam um rapaz que está no chão com a camisa da torcida.

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Uma prova de que ninguém é inocente é que as duas partes fizeram o boletim de ocorrência, mas não vão entrar com representação criminal. Com isso a polícia não pode mais investigar o caso.

A culpa é de quem? Boa parte das diretorias dos clubes. E isso não um caso isolado de São Paulo. Aqui em Pernambuco as organizadas mandam desmandam dentro dos clubes.

Não é necessário nem comentar o vandalismo semanal sempre em dias de jogos de futebol no Recife. Independente do time do time que esteja jogando e seu adversário.

Politicamente esses grupos têm muito peso. Dirigentes compram ingressos e distribuem para as uniformizadas, que em contra partida apóiam as decisões tomadas dentro clube. Isso na teoria. Basta algumas regalias serem cortadas e o time não passar por um bom momento para começar a panela de pressão.

Já houve casos, recentes, de torcedores protestarem violentamente na porta do vestiário do estádio e destruir o patrimônio do clube e de um dirigente. Meses depois esses mesmos torcedores estavam reunidos na sala desse mesmo dirigente conversando como velhos amigos questões do time.

Fora que esses mesmos torcedores, que não são sócios deste mesmo clube, se acham no direito e participam das reuniões do conselho do clube.

Outra torcida de outro clube promove arrastões em frente à sede em todos o jogos. Até porque estão em casa. Já que dentro da sede existe um espaço reservado para a torcida organizada guardar bandeiras, instrumentos e sabe-se lá o que mais.

Isso não é nada comparado ao Ministério Público Estadual, que ao invés de investigar e punir bandidos disfarçados de torcedores premiam eles com medalhas. Pasmem, por bom comportamento.

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